espiritualidadeversusmaterialismo MichaelJacksoneSusan Boyle

[mineiro]

Amigos,

Logo nos dias da morte de Michael Jackson me ocorreu o trecho da Bíblia que diz sobre o fato de que não devemos acumular tesouros na terra, porque aqui há ladrões ou/ e esses tesouros materiais se deterioram. Então me lembrei do fato de que a construção da morada de Michael, Neverland (Terra do Nunca), havia ficado para trás, uma vez que não carregamos bens materiais para essa vida pós-morte.Querendo ou não somos obrigados a deixar para trás nossos bens e da mesma forma fora com o artista que despendera tanto não apenas em dinheiro, mas em dedicação também na construção da morada-mundo-de-sonhos de sua residência.

Mas também não podemos ser hipócritas e devemos admitir que não só ele, como uma grande parte dos astros norte-americanos que cultuamos tem excentricidades que envolvem a construção e compra de luxuosas mansões.Ele não deve servir de bode expiatório, portanto, como se fosse o único a ter esse tipo de hábito, mesmo porque vivemos todos na cultura da futilidade.

Também me ocorre agora o seguinte: vivemos um embate na cultura atual, pois se por um lado os ensinamentos espiritualistas nos ensinam a não sermos apegados em demasiado a matéria, por outro, vivemos uma época em que a cultura materialista é fortemente estimulada. Somos julgados pelo que temos e pela nossa aparência externa de uma forma muitas vezes selvagem. Já existem até mesmo profissionais encarregados a ensinarem as pessoas como se vestirem.

recorrendo a outro exemplo bem atual, o deboche que Susan Boyle sofreu da platéia inicialmente em sua primeira apresentação,antes de exibir a bela voz, mostrou, por exemplo, de modo flagrante o quanto um julgamento superficial sobre a nossa aparência pode nos atrapalhar no dia-a-dia.

Em um mundo em que os valores materialistas determinam de modo tão evidente nossas vidas, qual a melhor e mais acessível forma que vocês usam para alcançar o equilíbrio,equilibrarem espiritualidade e materialismo, sem demagogias claro?

Paz a todos,

Mineiro