AlexandreMiguel Posted November 16, 2007 Report Share Posted November 16, 2007 Livro da autoria de Seraphys Bey e Tony StubbsASCENSÃO: O QUE É?A ascensão é, basicamente, apenas uma mudança de frequência, uma modificação de foco da consciência.Este livro considera a energia como «aquilo» que está na origem de todas as coisas, a qual se combinade formas indescritivelmente complexas para te formar a ti, e a tudo o que conheces e não conheces.As duas principais características, ou qualidades, da energia são:• Amplitude.• Taxa de vibração, ou seja a frequência.O teu corpo físico, as emoções, os pensamentos e o espírito, tudo, está feito dessa «coisa» que secombina sublimemente para te converter em um ser que é único em todo o Universo. Ora, porque a energiaque te conforma possui uma frequência, tu podes alterá-la! Aqui tens, pois, tudo o que é a ascensão: àmedida que elevas a frequência mais baixa do teu corpo físico, ele torna-se menos denso e incorpora,gradualmente, a energia de frequências mais elevadas! À medida que isto ocorre, verás e pensarás coisasque não te eram possíveis antes. Literalmente, converter-te-ás num ser da 5ª dimensão, operando etrabalhando com seres da 5ª dimensão. Como as frequências mais baixas – aquelas do medo e da limitação- terão desaparecido, passarás a viver num estado a que chamarás êxtase, em unicidade com o teu espíritoe com o espírito de todos os outros. Isto é a ascensão!Agora, necessitamos de definir outro termo – espírito - porque, de facto, a tua noção acerca do que é oteu espírito, o meu espírito, o espírito dele, o espírito dela e assim sucessivamente, é um conceito linear,limitante e, muito simplesmente, errado. Quando fores capaz de transcender os níveis mais baixos daseparação do plano físico, passará a haver somente ESPÍRITO – uma energia sempre mutável que é, e está,em unicidade consigo mesma. Trata-se de uma energia que tu conheces através de designações como«Deus», «Tudo O Que É», «Fonte», «Grande Espírito», etc.Pela minha parte, neste livro, utilizarei o termo ESPÍRITO (com maiúsculas) sempre que me referir àunidade; quando houver necessidade de aludir à separação preferirei o termo «eu-espírito». Nesses casos,estarei a citar aquela porção individualizada do ESPÍRITO que relaciono contigo, com esta tua encarnaçãoe com todas as outras experimentadas ao longo do tempo; também associarei «eu-espírito» com os níveisnão físicos, mais elevados, do teu ser. Lembra-te, porém, de que uso esta definição apenas por questõesde facilidade de entendimento, pois só há um ESPÍRITO.O ESPÍRITO é uno mas parece individualizar-se para poder executar uma função específica, por exemplo:tu. Ele opera através de um pequeno ponto, de um foco específico da tua consciência que está concentradono interior do teu corpo físico. Isto é aquilo que se conhece a si mesmo como o «tu», como a tuapersonalidade, e é aquilo a que chamo o «eu-ego».O teu eu-ego é, evidentemente, uma manifestação do teu eu-espírito, mas possui uma característicaparticular, própria de todos os eu-ego: desconhece que pertence ao ESPÍRITO. Quero dizer, desconheciaaté agora!Não uso, é claro, o termo «eu-ego» para te diminuir, mas para desviar a tua atenção dessa parte de ti,que olha para fora, e reorientá-la para aquilo que, na verdade, és: um ponto focal que olha para dentrodesde o interior do teu eu-espírito.Isto, por sua vez, é a função do ESPÍRITO. Por outras palavras, tu és o ESPÍRITO em acção. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
AlexandreMiguel Posted November 16, 2007 Author Report Share Posted November 16, 2007 O QUE É A ENERGIA?Tu possuis um determinado número de corpos. Estás familiarizado com um deles, o corpo físico, emborajá não se passe o mesmo com o corpo emocional, o corpo mental e o corpo espiritual. Todos estes corpossão compostos de energia. Esta energia, porém, não pertence ao espectro electromagnético que integraa luz, as ondas de rádio e os raios X, etc., que se mede por comprimentos de onda e que vocês bemconhecem. Esta energia de que falo encontra-se por detrás dessa outra, por detrás daquilo a que chamasmatéria. Trata-se de uma energia que não pode ser detectada pelos instrumentos dos cientistas, porqueesses aparelhos também são feitos de matéria... e nenhum artefacto pode detectar frequências mais elevadasdo que aquelas de que é feito!Esta energia de frequência mais elevada é a energia da Fonte, a partir da qual derivam as diferentesfrequências da energia dessa 3ª dimensão onde estás, uma das quais, por exemplo, conheces como luz.Embora a energia seja um contínuo, podemos pensar nela, no que diz respeito ao nosso tema, como umaquantidade infinita de «unidades», onde cada uma delas dispõe de um tipo particular de consciência.Estas unidades de energia concordam em integrar esquemas de consciência de ordem muita elevada,tais como eu mesmo ou as células do teu corpo. Esta energia é, portanto, o que eu e tu somos; é dela quesomos feitos. E o estado de alerta por ela alcançado constitui, por sua vez, a base da consciência que temosacerca de nós mesmos. Como resposta, o nosso sentido de ser organiza essas unidades de energia efornece-lhes uma estrutura psicológica, mediante a qual elas podem expressar-se a si mesmas.O Universo está organizado para permitir que alguns estados de ser da energia, tais como eu mesmo,possam desempenhar uma função. Qualquer nome que usemos faz referência à função que estamos a desempenharquando nos comunicamos com vocês e nenhum deles implica que haja qualquer identidadedentro do ESPÍRITO. Qualquer nome que eu use tem o único propósito de ser conveniente à comunicaçãocom a tua mente consciente. Apesar de ter plena consciência de ser energia pura do ESPÍRITO, não meconsidero possuidor de outra identidade distinta daquela que desempenho. Assim, sou a energia que, nestemomento, constitui o estado de ser denominado Serapis.... mas esta energia está a elevar-se e a mudarconstantemente!Através desta explicação facilmente poderás deduzir que a energia está dividida em oitavas: a Fonteocupa a oitava mais elevada e o plano físico representa a mais baixa. Eu e outros níveis do teu ser existimose desempenhamos as nossas funções nesse leque de oitavas. Imagina-as como se fossem as váriasbandas do teu rádio FM; e imagina cada ser, eu ou tu, como se fosse uma determinada estação. Cadaestação capta uma faixa diferente de frequências; cada um de nós, porém, opera em todas as bandas.Ocupamos a mesma posição relativa em cada banda, elevando progressivamente a frequência. Para usar aanalogia de um teclado do piano, digamos que somos feitos da mesma nota relativa em cada uma das suassete oitavas. Se as tuas notas individuais, dentro de cada uma destas sete oitavas, fossem todas tocadassimultaneamente, o som resultante seria a totalidade do teu ser: um som muito harmonioso!Nota que estas analogias estão muito longe de poder transmitir-te a realidade. Há muitas bandas e, emcada uma delas, há um número infinito de notas. Ora, também nestes níveis vocês se mesclam permanentementecom outras energias para realizar certas funções. Não é somente o meu ser que está composto deenergia. Qualquer coisa que conceba manifestar-se-á através da ulterior organização das unidades deenergia: quando pretendo criar algo, seja um átomo ou uma galáxia, começo por projectar um camporeceptivo, análogo ao espaço, e logo irradio unidades de energia para o seu interior, organizadas de acordocom a minha intenção ou com as minhas formas de pensamento.A única maneira de criar algo é organizando este fornecimento ilimitado de unidades de energia, deacordo com a intenção. Assim, não só o ser que conheço como eu mesmo, mas também tudo aquilo quecrio ou destruo, é composto de energia.Repito: esta energia não é nem o calor nem a luz que conheces, mas sim uma energia muito mais subtil...mais parecida com a energia de um dos teus pensamentos.Isto suscita muitas perguntas interessantes acerca das dimensões da energia, tal como, por exemplo anatureza do espaço e do tempo. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
AlexandreMiguel Posted November 16, 2007 Author Report Share Posted November 16, 2007 I.1 - O ESPAÇODisse, acima, que quando pretendo criar algo, começo por projectar um campo receptivo, análogo aoespaço, para cujo interior irradio unidades de energia de acordo com a minha intenção. Esta ordem deespaço é, porém, muito mais elevada do que a do espaço físico onde tu estás; do ponto de vista terreno,não seria preciso nenhum espaço em absoluto. No entanto, ele é tão detalhadamente real para mim, talcomo as dimensões de um quarto o são para ti. Eu projecto, ou imagino, este espaço... tal como outros,como eu, estão projectando o espaço tridimensional no qual tu vives!Já poderás ter ouvido dizer que o espaço físico nada mais é do que uma forma de pensamento ou aconstrução de uma ideia. Ora, isto levanta a seguinte pergunta:- Quem é que tem esse pensamento?Tranquiliza-te! Há entidades imensas «pensando», mui diligentemente, o teu espaço tridimensional,mantendo-o com uma claridade e uma concentração que não podem ser descritas.Muitos seres humanos participam nisso através dos seus níveis superiores!O espaço por nós concebido é o mais adequado à energia, tal como uma estrada asfaltada é mais «adequada» aos veículos do que o terreno que está por baixo dela; ou tal como um fio metálico conduz melhora electricidade do que o ar que se respira.O espaço, portanto, é um campo criado para conduzir a energia!Nas dimensões superiores nós criamos o nosso próprio espaço; porém, na 3ª dimensão onde vocêsestão, os vossos níveis mais altos – aqueles que vibram nas dimensões superiores - criam o espaço físico...para que os seus próprios níveis mais baixos possam viver no plano físico!Este espaço é, simultaneamente, um campo unificador e um campo separador: unificador, porquepermite que aquilo que irradiamos para dentro dele possa interagir; separador, porque está organizadopara que as radiações não se sobreponham. Imagina o contacto entre dois objectos, por exemplo um livroe o apoio que, na prateleira, o mantém de pé. O livro e o apoio não se interpenetram porque o tipo deenergia que projectamos mantém os seus campos separados.I.2 - O TEMPODa minha perspectiva - e também da perspectiva dos níveis superiores do teu próprio ser - o tempo, talcomo o conheces, muito simplesmente, não existe!Eu, e os níveis superiores do teu próprio ser, participamos plenamente no presente, passado e futurodeste planeta, simultaneamente. Sou consciente, com uma certeza semelhante à que tu tens em relação àtua actual encarnação, de que algumas fracções da minha energia estão encarnadas em muitos sítios dahistória da Terra. Deve-se isto a que não estou constrangido por um cérebro linear, mas utilizo o conhecimentodirecto. Esta é a grande diferença entre nós.O cérebro humano opera de forma sequencial, com um tempo finito, necessário para processar qualquerinformação sensorial. Sem desdenhar da sua assombrosa estrutura, o cérebro e o sistema nervoso sãolentos. Quando queimas um dedo, tira-lo do lume ou sacodes a brasa; entre o contacto inicial e o acto desoltar a brasa pode decorrer até um segundo; outros projectos mais complexos, porém, tal como desenharuma casa ou um sistema por computador, podem ocupar-te durante meses, ou anos, devido ao temponecessário para processar os pensamentos no cérebro.Alguns projectos são tão extensos que não podem ser concluídos no lapso de uma só vida do participante;assim foi criado o conceito da história! Alguém que nasça hoje deve ser informado do que ocorreu noplaneta até à data, ou, pelo menos, de algumas partes seleccionadas do que se passou. Algumas pessoaspassam toda uma vida registando as ocorrências e contando-as aos outros; tudo isto porque as ligações docérebro demoram uns quantos milisegundos a ocorrer.Os níveis não físicos do teu ser não possuem esta limitação. Através do conhecimento directo da energiaque compõe os acontecimentos, a esses níveis ou a mim não nos custa nada fazer a conexão com qualquerponto do passado ou do futuro do teu planeta.Sugiro que tentes visualizar como se sente isto: imagina que vibras na frequência mais elevada do teupróprio estado de consciência e que estás a olhar para baixo. Então vês várias pessoas, cada uma das quaisestá num momento distinto da história. Então, através da simples intenção, podes misturar-te com qual9quer delas ou com todas, simultaneamente. Dado que tu és elas, podes converter-te nelas e conhecercada faceta do que estão a pensar e a sentir!Um exemplo: imaginemos que és, simultaneamente, um especialista em cristais da Atlântida, um soldadoromano, um camponês medieval e, claro, o «tu» desta encarnação. Tenta sentir como cada umadessas funções percebe o tempo, como o percebes tu desde o momento em que estás, e como interagemtodos, entre si.Mas, atenção: tudo foi cuidadosamente planeado, desde o início, para que assim fosse!Todavia, não tinha que ser, exclusivamente, desta maneira; com outras espécies, em outros sistemasde realidade isto é feito de forma muito diferente.A tua espécie, em particular – a um alto nível do ESPÍRITO – tomou a decisão colectiva de criar a sensaçãoda passagem do tempo e, assim, beneficiar de várias ferramentas de aprendizagem!Uma delas - o karma ou a Lei do Equilíbrio – baseia-se no conceito de que se a pessoa X afecta, dealguma forma, a vida da pessoa Y, então, como efeito disso, deve haver uma reciprocidade. Logo, Y deveráafectar a vida de X da mesma forma, ou forma similar e, assim, criar um equilíbrio energético.Bom, simplifiquei bastante, pois existem muitas excepções a esta reciprocidade. Seja como for, daperspectiva de X e de Y, no plano físico, X tem de actuar primeiro e só depois actuará Y.Vejamos: De facto, era necessário ter algum marco de referência para que as coisas não ocorressem aomesmo tempo. Se não fosse assim, X e Y seriam incapazes de destrinçar qual deles era a causa e qualdeles era o efeito. Para resolver este problema, vocês conceberam a percepção do tempo linear para funcionarcomo marco de referência. Bom, de facto, não tiveram que criar nada de novo; limitaram-se a perdera capacidade de experimentar o tempo simultâneo! E a matriz do cérebro, que a espécie escolheupara o corpo do ser humano, respeita perfeitamente essa característica.É claro que, de uma perspectiva mais elevada, as acções de X e de Y ocorrem simultaneamente, peloque o intercâmbio energético de ajuste depende, somente, da coreografia dos níveis não físicos de X e deY.Alonguei-me na explicação do ponto do tempo simultâneo porque isto explica a razão pela qual a energiadisponível para criar é ilimitada: a mesma unidade de energia pode estar facilmente em inumeráveispontos da linha do tempo físico, mediante a simples declaração da sua intenção. A mesma unidade deenergia pode conformar, simultaneamente o gorro do cortador de cristais da Atlântida, a espada do romanoe o cavalo do camponês. Considerando a natureza brincalhona da energia, essa unidade de energia vaidivertir-se imenso com a ironia envolvida no processo!Estou a falar da tua percepção em relação ao tempo, não na sua divisão arbitrária em unidades, taiscomo horas, minutos e segundos. Este tipo de divisão resulta, apenas, do tamanho da vara de medição.Agora: o tempo do relógio parece-te muito real porque está baseado, aparentemente, no movimento doplaneta à volta do sol. Ora, não existe nenhuma razão real para organizares as tuas actividades de acordocom a luz e a obscuridade. Muito simplesmente, isso é conveniente... tal como é conveniente ter o planetaa girar à volta do sol, equilibrando as forças centrípetas e centrífugas.Por «percepção em relação ao tempo» quero dizer que tu és capaz de perceber a «duração» de umacontecimento, quero dizer que percebes uma ocorrência, depois outra, depois outra ainda. Mas, se pudessesexperimentar todos os acontecimentos de uma só vez, o tempo não seria uma obstrução sensorialou uma limitação.Imagina um enorme tapete feito de fios verticais e horizontais: cada fio vertical é um ponto percebidodo «agora»; os fios horizontais representam o espaço. Os fios diagonais coloridos que formam o desenhodo tapete, são os acontecimentos da tua vida, ocorrendo no tempo (vertical) e no espaço (horizontal).Agora, imagina um pequeno insecto deslocando-se sobre o tapete:- se ele se deslocar ao longo de um fio horizontal (espaço), terá de passar por cima de imensos fios verticais,ou seja, experimentará pontos do «agora» sucessivamente... mas fica preso num único sítio físico,porque os fios horizontais representam o espaço.Ocasionalmente, ao tropeçar com um fio colorido, experimenta um pedacinho da tua vida;- se subir ao longo de um fio vertical (tempo), terá de passar por cima de imensos fios horizontais, ouseja, experimentará pontos sucessivos do espaço... mas fica preso num único momento do tempo, no pontodo «agora». Por outras palavras, experimentará tudo o que sucede através do espaço... num único momento.Assim, como está num determinado ponto do tempo, verá «fotografias» do que sucedeu em muitospontos do planeta nesse determinado instante... incluindo o que se passou na tua vida.Obviamente, se o nosso insecto se tornasse inteligente e decidisse seguir ao longo de um dos milhõesde fios diagonais coloridos... experimentaria a vida inteira de uma pessoa.Ora, do vantajoso ponto de vista «exterior» tu podes ver o tapete completo: o tempo, o espaço e a tecituradas vidas das pessoas; e, se assim o desejares, podes deixar-te cair sobre qualquer ponto da tramae experimentar as suas vidas com elas.Ficarias, no entanto, muito ocupado, porque rapidamente te darias conta de que existem milhões detapetes pendurados ao lado deste, prolongando-se até ao infinito... além de que os fios coloridos passamde um tapete para outro, entretecendo-se em três dimensões – os tais universos paralelos de que já ouvistefalar!Mas a coisa não fica por aqui: se quiseres, ainda podes ver, embora indistintamente, uns «tapetes etéricos» resplandecendo perto das suas versões físicas, isto é, os tapetes que correspondem aos planos superiores!Será que existe alguém observando-te, tal como tu observaste o insecto à medida que ele se movia notapete, com a cabecinha olhando para baixo, seguindo diligentemente um pequeno fio?I.3 - O MOVIMENTOEstes dois componentes – o espaço e o tempo – conduzem a um terceiro: o movimento.Para algo se mover entre dois pontos no plano físico é preciso tempo. Historicamente, chegaste a precisarde meses para viajar entre a costa oriental e a ocidental dos Estados Unidos; hoje, num avião, demorascerca de 6 horas. Mas o plano físico tem um limite teórico: o da velocidade da luz. A esta velocidadepoderias fazer a viagem em apenas 1/60 avos de segundo!O movimento, todavia, é um fenómeno específico do plano físico. Não ocorre da mesma forma nos planosmais elevados porque o espaço é um plano criado: na realidade, os pontos que o compõem não estãoseparados por nada e tudo se interpenetra.Os cientistas terrenos estão surpreendidos por verificarem que dois electrões, em sítios diferentes,parecem ser capazes de se comunicar instantaneamente. Isto acontece porque a energia consciente, quese manifesta como partículas sub-atómicas, não está no «espaço». A energia consciente existe no pontobrilhante do Uno, na mente de Tudo O Que É, e desde aí projecta imagens que parecem ser partículassub-atómicas, electrões, por exemplo. Ora, uma vez que todos os electrões são projectados do mesmoponto Uno, não surpreende que cada um deles saiba o que outro está a fazer!O tempo é, somente, a duração percebida que é necessária para que algo se mova entre dois pontos;fora do plano físico o tempo é zero, dado que todos os pontos existem simultaneamente. Assim sendo, setu fosses um electrão (o ESPÍRITO funcionando como electrão), poderias projectar-te para o ponto A epara o ponto B ao mesmo tempo, pelo que a ideia de movimento entre A e B deixaria de ter significado!* * *Espero ter-te transmitido o sentido dos fundamentos do plano físico: espaço, tempo e movimento.De facto, são leis locais, arbitrárias, aplicáveis ao plano físico e às frequências da Terra, e são os teussentidos que criam a percepção delas. Sentir o espaço e o tempo são funções do intelecto, as quais foramedificadas no cérebro para apoiar a espécie humana sobre este planeta. Elas são ferramentas de ensinocomum, tal como, nas escolas, os estudantes concordam (normalmente!) em se encontrarem numa sala, auma determinada hora, para assistir a uma aula sobre um tema previamente combinado. Da mesma formano nível físico, todos os membros de uma espécie devem pôr-se de acordo no que toca a certas coisas paraque a visita de campo ao planeta Terra seja significativa.Uso a expressão «visita de campo ao planeta Terra» propositadamente, pois é importante que ampliesa tua percepção até teres consciência de ti mesmo como um imenso ser que está de visita a este recantodo Universo; um ser capaz de fazer certas «habilidades» com a energia a fim de poder desfrutar de «pequenasescapadelas» ao plano físico, chamadas encarnações... embora cada vez que isso acontece sejapreciso «engendrar» um corpo físico e uma personalidade diferentes. E, assim, tudo se torna muitíssimointeressante. Estas «escapadelas», porém, poderão ser agradáveis... ou desagradáveis, se te esqueceresde quem és. Seja como for, o que interessa é que aprendas o máximo em cada uma delas!No capítulo seguinte, entraremos mais profundamente na natureza da matéria física, enquanto ondapermanente da oitava mais baixa da energia, e demonstraremos quão fluido é aquilo que tu acreditas queé «sólido». Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
AlexandreMiguel Posted November 16, 2007 Author Report Share Posted November 16, 2007 A NATUREZA DA MATÉRIAAté agora abordei a diferença entre o plano físico e as dimensões mais elevadas, embora, na verdade,não haja diferença nenhuma porque todas as dimensões são feitas da mesma «coisa», tal como as seteoitavas de um piano são todas som: a única diferença é de tom e frequência.Num piano, como cada oitava (sequência das sete notas: dó, ré, mi...etc.) é reproduzida sete vezes, asnotas individuais de qualquer oitava são harmónicas mais altas das que estão nas oitavas mais baixas.Todavia, existe um «senão»: supõe que tens um defeito de audição que só te deixa ouvir a oitava maisbaixa. Neste caso, as notas graves vão soar-te muito reais; porém, quando as mãos do pianista se deslocampara a direita do teclado em direcção às notas mais agudas, verás o movimento dos seus dedos masnão ouvirás nada. Sentir-te-ás confundido, é claro, se as pessoas se referirem aos sons que não ouviste.Talvez até te enfureças e as acuses de inventarem essa coisa das «vibrações mais altas». Concluirás quenão estão boas da cabeça e afastas-te encolhendo os ombros. Todavia, talvez sintas carência e desapontamentoquando ouvires referências à beleza da Sonata ao Luar!Porém, como reagirias se alguém te dissesse que, com um pouco de prática, poderias passar a ouvir asnotas mais altas?Esta analogia do piano é muito útil, porque a intenção dos cinco sentidos físicos é detectar, somente,algumas das oitavas do universo que te rodeia. Os sentidos podem detectar as oitavas mais baixas... masnão se apercebem das mais elevadas do Universo. Mas tu possuis outros sentidos cuja função é detectálas.Esses sentidos, porém, permanecem latentes na maior parte dos seres humanos. Tais sentidos trabalhame interagem, permanentemente, com a energia das frequências mais elevadas, só que o cérebrofiltra e elimina esses sinais. É algo propositado e conveniente, uma vez que os humanos não poderiammanter-se concentrados no plano físico se fossem bombardeados por toda a informação adicional disponívelnum determinado momento.Imagina que estás a ler isto e, simultaneamente, vais tomando conhecimento de todas as consequênciaspossíveis do facto de leres estas linhas, tanto para ti como para os teus familiares e amigos; alémdisto, imagina que também tinhas consciência dos pensamentos e das emoções de todos os que te rodeiame da forma como eles ressoam com o resto das suas encarnações.O mais engraçado é que, quando qualquer tipo de informação extrasensorial se intromete na tua consciênciae te vês forçado a reconhecer esse facto, a cultura a que pertences leva-te a encontrar uma outraexplicação.Aquilo que vês como matéria física, não passa de energia pertencente a uma das oitavas mais baixas,vibrando dentro de um campo especialmente criado para esse efeito. Há muitas oitavas de energia acimadesta nas quais outros níveis do teu ser – funcionando plenamente, vivos e alerta - realizam todo o tipo decoisas. Contactar conscientemente com esses outros níveis do teu ser é algo muito fácil de conseguir;aliás, é isso que ocorre quando, por exemplo, crês ter uma ideia ou te sentes feliz sem razão aparente; eos sonhos são, é claro, estes outros níveis do teu ser em acção, trabalhando ou divertindo-se.Todavia, não me refiro aos poucos e dispersos símbolos caóticos que giram na tua cabeça quando acordas;falo da criação e da manipulação da realidade, em grande escala, que todas as noites realizas atravésdos outros níveis do teu ser. Aquilo que pensas que é sonhar, é como ficares a olhar para uma casa desarrumadaperguntando se a festa foi agradável: perdeste o lado divertido e ficaste só com a desarrumação!Mas, então, como é que surge a matéria física a partir desta oitava de energia mais baixa?Os seres que, de vez em quando, criam coisas físicas (e os outros para quem essa é a sua função exclusiva),organizam as unidades de energia consciente em padrões específicos, dentro de uma banda de frequênciaparticular, concebida especialmente para tal propósito. São estes padrões que constituem cadauma das coisas, aparentemente sólidas, que tu conheces.E, agora, aproximemo-nos do verdadeiro milagre do plano físico:12- Estas unidades de energia consciente oriundas do plano mais elevado, surgem fisicamente como ocorpo das unidades electromagnéticas básicas conhecidas como partículas sub-atómicas - esses tijolosbásicos de construção chamados electrões, protões e neutrões!Os cientistas terrenos estão prestes a detectar este processo; alguns, possuidores de uma imaginaçãomuito fértil, já o conhecem intuitivamente.Por sua vez, estes blocos de construção de energia consciente (electrões, protões e neutrões), colaboramna formação dos átomos de um elemento em particular, tal como o carbono, o hidrogénio, o oxigénio,o azoto, etc.Um átomo pode parecer uma construção muito simples - electrões que giram em volta de um núcleocentral – e, em certo sentido, assim é. Mas, por outro lado, trata-se da coisa mais complexa que existe noplano físico. A geometria e a álgebra envolvidas na concepção dos átomos que conformam o plano físico,manteria ocupados, durante anos, a maioria dos vossos mais potentes computadores!A matéria não ocorreu espontaneamente; foi cuidadosamente planeada, e nós fizemos questão de sabercomo ela se comportaria em todas as circunstâncias, antes de continuarmos com o desenvolvimentoda sua criação.Não penses, nem por um instante, que o estado de consciência que «encarna» o electrão é diminuto. Oelectrão não é uma partícula diminuta, mas sim um «campo de possibilidades»; é uma parte do espaço noqual existe esse estado de consciência, embora de uma forma tão subtil que os cientistas não podem ter acerteza. Por isso, afirmam que o electrão «provavelmente» existe.Acrescente-se que este estado de consciência que «encarna» o electrão no plano físico, pode colaborarem inúmeros outros planos e em inúmeros universos simultaneamente.Os átomos podem permanecer livres ou ligarem-se para formar moléculas. Estas, por sua vez, unem-separa constituir uma forma, a qual é determinada conjuntamente pelas unidades de energia em si mesmase pela entidade organizadora. E estas entidades organizadoras assumem a responsabilidade de dirigir aenergia sob a forma de átomos ou moléculas, de acordo com as matrizes concebidas, por exemplo, paraum cristal, uma pedra, uma célula da semente de uma planta, uma árvore, etc. A lista não tem fim, evidentemente.Estas matrizes assemelham-se muito aos computadores pessoais: além de serem, simultaneamente,programas vivos e base de dados, também podem armazenar vastas quantidades de informação.A estrutura do ADN, que existe no coração de cada uma das tuas células, é uma base de dados quecontém a tua história actual, a história de todas as tuas encarnações e, adicionalmente, a de toda aespécie humana!Por exemplo, uma árvore cresce sob a orientação de um ser de energia (chama-lhe «espírito das árvores» se quiseres), que é quem concebe a matriz da árvore e organiza as unidades de energia de acordocom esse padrão. Uma vez organizadas, as unidades de energia «recordam-se» da sua função e continuamentemantêm as partículas sub-atómicas combinadas em padrões cada vez mais extensos.Quando olhas para uma árvore, o que estás a ver realmente é energia pura organizada por um ser conscientee alerta de acordo com a matriz previamente concebida. O teu cérebro, então, através do hábito,descodifica esse padrão de energia visual e reconhece-o como sendo uma «árvore«.Quando agarraras um tronco de uma árvore, as tuas mãos e a árvore são dois campos de energia queentram em contacto; então, o teu sistema nervoso agrega toda essa informação e descodifica o contactocomo estimulação táctil. Finalmente, o cérebro usa essa informação para fabricar a imagem daquilo quereconheces como uma árvore. Se um carpinteiro chega, corta a árvore e usa a madeira para construir umacadeira, ele altera a forma que responde à matriz principal. Aí, as unidades de energia conscientes queconstituem a madeira «lembram-se» do seu novo padrão e mantêm-no fielmente até que haja outra alteração.Por exemplo, se a cadeira arder, a energia consciente das moléculas de celulose reorganizam-sesob um novo padrão, digamos: átomos livres de carbono, oxigénio e nitrogénio.Só para ficares com uma ideia de tamanho, o espaço existente dentro e entre esses átomos é imenso:se o núcleo do átomo fosse do tamanho de uma bola de futebol, o átomo em si teria as dimensões docampo de futebol; a primeira fila de electrões estaria aproximadamente colocada onde se encontra aprimeira fila de assentos... e o átomo mais próximo estaria como que à distância da cidade vizinha!Portanto, quando falamos de matéria «sólida», ela está, de facto, longe de ser sólida!Estes electrões, que tu pensas serem partículas diminutas, não pesam nada, em absoluto. Muito simplesmentesão pacotes de energia zumbindo à volta do núcleo a uma velocidade enorme. É essa velocida13de que lhes dá a sua evidente substância, ou os deixa no estado de »quase substância», da mesma formaque uma bala disparada contra um alvo produz maior impacto do que uma bala simplesmente atirada contraesse alvo.Nem sequer o núcleo é sólido; também ele é feito de partículas mais pequenas (neutrões e protões), osquais, quando examinados de perto, mostram que também são formados por partículas ainda mais pequenas.Neste nível, aproximamo-nos do ponto em que a energia pura se manifesta como aquilo que tu crêsser matéria, assim como dos lapsos de tempo infinitesimalmente curtos que isso demora. Também estamosperto dos limites dos instrumentos físicos. Estes instrumentos podem detectar a súbita aparição deuma partícula sub-atómica... mas não a sua real transformação a partir da energia pura, porque a unidadede energia que a criou não é física; não sendo física... não pode ser registada por instrumentos físicos!Os físicos concluíram que a única vez que as partículas sub-atómicas são verdadeiramente partículas équando as podem observar; fora disso são ondas de energia. Portanto, como jamais chegarão a conhecer acondição de um electrão não observado, não têm como determinar a estrutura básica do plano físico ou deexplicar como funciona.Num nível mais profundo, estamos a falar de irrupções de energia consciente para dentro do planofísico. Esta energia, ao deslocar-se a velocidades incríveis, aparenta solidez... da mesma forma que aspás de um ventilador eléctrico, em movimento rápido, dão a sensação de serem um disco sólido!Assim sendo, o mundo material não passa de uma ilusão?Todo ele é feito de hologramas e de ondas estacionárias.A base de qualquer tipo de organização da energia em matéria é a onda estacionária. Esta ideia é vitalpara poderes entender o que és e como te manifestas.O que se segue pode parecer física mas, de facto, é a essência da metafísica. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
AlexandreMiguel Posted November 16, 2007 Author Report Share Posted November 16, 2007 II.1 - HOLOGRAMASSe estiveres familiarizado com o fenómeno conhecido como holograma, sabes que a imagem de umobjecto pode ser capturada numa película especial, combinando dois raios de luz laser, um deles reflectidoa partir do objecto, mas o outro não. Estes dois raios interagem entre si para criar uma imagem especialsobre a película; quando o raio laser volta a passar através dela, uma imagem tridimencional doobjecto aparece «flutuando» no nada. No entanto, ao contrário das fotografias, a imagem da películaholográfica não se assemelha com a do objecto original; surge como um conjunto de círculos concêntricos,denominados padrões de interferência. Se o raio laser é projectado sobre qualquer fragmento da película,a imagem volta a surgir, ainda que um pouco menos nítida, uma vez que a imagem ocupa a películacompleta.Portanto, há aqui dois aspectos distintos a considerar:1 - A matriz, ou seja, a imagem do objecto impressa na película (o padrão implícito).2 - A imagem projectada (o padrão explícito).A analogia do holograma oferece algumas pistas importantes sobre a natureza da realidade e acerca decomo podes trabalhar com ela. Assim, também aqui há dois aspectos distintos a considerar:1 - A matriz da tua realidade quotidiana (o padrão implícito) que permanece oculto para ti.2 – A realidade quotidiana das tuas experiências (o padrão explícito - a imagem projectada).Aqui tens a razão pela qual uma partícula sub-atómica pode estar em toda a parte ao mesmo tempo: asua matriz está dispersa ao longo de todo o padrão implícito!Isto contradiz, claramente, a física clássica que descreve o mundo físico como um conjunto de coisasdiscretas e locais, todas elas interactuando de muitas formas limitadas.Finalmente, estamos em condições de chegar a uma conclusão importante:Imagina que a matéria, tal como a conheces, é feita de ondas sub-atómicas e está organizada demaneira a formar padrões de ondas tridimensionais (o padrão implícito). Então, esse milagroso órgão chamadocérebro humano detecta esses padrões projectados e constrói, a partir deles, o que aparenta seruma realidade objectiva (a imagem projectada - o padrão explícito).Esta realidade em que vives parece-te sólida e real porque... o teu corpo físico também é umaimagem tridimensional projectada!A realidade não é, por conseguinte, algo objectivo que existe «lá fora», mas sim algo subjectivo «aquidentro»; além disso, é distinta para cada ser humano. Logo, tudo isto faz com que tu sejas o quê? Serás tuum ‘padrão explícito’ de carne e osso ancorado num mundo sólido? Ou és a imagem difusa de um ‘padrãoimplícito’ de um holograma, desdobrando-se no meio de um imenso remoinho de padrões maiores?E qual é o papel da consciência em tudo isto? Será ela a luz que brilha através dos padrões ocultos napelícula fotográfica? Ou será o próprio padrão?Bom, pois é ambas as coisas!A consciência dá forma tanto às matrizes ocultas (o padrão implícito) a partir de outras ainda maisremotas, como à luz que brilha através dessas matrizes para que seja projectado o que os teus sentidoscaptam.Todavia, estamos a falar de funções distintas da consciência. A consciência sub-atómica cria os blocosde construção da matéria, ao passo que outras partes dela os organiza em padrões ainda mais complexos:as células, os órgãos físicos, as emoções, os pensamentos. E todos estes componentes do teu ser terrenose mantêm conscientes, cada qual à sua maneira. Mais: a tua consciência pessoal interage com todas asoutras consciências, pertençam elas aos seres vivos ou aos chamados seres «inanimados».Sei que tudo isto é suficiente para fazer saltar os fusíveis do corpo mental de qualquer pessoa; mas éimportante saberes quão fluida é a realidade, para que sejas capaz de a manejar. Se acreditasses que atua composição é inalterável, decerto não te autorizarias a mudar. Por exemplo, tu sabes que imensospadrões de comportamento antiquíssimos estão armazenados nas células do teu corpo físico; ora, se ascélulas fossem inalteráveis e a energia desses velhos padrões de comportamento ficasse ali aprisionada,como poderias livrar-te de tal coisa?E, dado que as células são a projecção de uma matriz oculta (o padrão implícito), o que aconteceria sefosses capaz de reformular essa matriz ou a forma como ela foi projectada?Ora, tu possuis a ferramenta necessária para fazer isto: a consciência.Tal como veremos mais à frente, a espécie humana está envolvida na busca da criação de uma realidade,mas tornou-se tão eficiente a criar realidades... que já não se apercebe desse envolvimento!Cada coisa que experimentas é, não só o resultado directo dos teus esforços para criar uma realidade,mas também da projecção fiel das tuas matrizes internas. Se não te apercebes de «que experimentas oresultado directo dos teus esforços para criar uma realidade» ou de que és «capaz de reformular essamatriz ou a forma como ela foi projectada», continuarás a criar a mesma antiquíssima realidade... o quenão é nada divertido!As coisas, porém são muito mais maleáveis e plásticas do que imaginas. Mais adiante isso provará serde grande importância.As tuas emoções e pensamentos provêm da tua matriz interior (o padrão implícito), e o teu quotidianoé a imagem projectada (o padrão explícito). Por conseguinte, as tuas emoções e pensamentos pessoaisinteragem com as emoções e pensamentos alheios, tal como tu, ao viveres a tua vida, interages com avida das outras pessoas. No entanto, o que cada um pensa e sente desempenha um papel fundamentalnaquilo que lhes acontece.A realidade, tal como a conheces, é projectada a partir de uma gama de matrizes parecidas com hologramas.Embora as matrizes estejam em níveis distintos para poderem ser «removidas» da realidade ordinária,as imagens que elas projectam estão sobrepostas. E se é verdade que as imagens das frequênciasmais baixas dessas matrizes parecem ser sólidas (do ponto de vista do teu corpo sólido!), também é certoque aquilo a que chamas «espaço» está repleto de imagens das frequências mais elevadas, evidentementenão «sólidas». E todas coexistem umas com as outras.Tu mesmo és formado por muitas projecções – a física, a emocional, a mental e a espiritual – a partirde matrizes preparadas por ti mesmo enquanto ESPÍRITO, as quais são, por sua vez, projecções de outrasmatrizes provenientes de frequências mais elevadas.O mais importante de tudo isto é que tu podes conceber e alterar matrizes através da visualização!A criação da realidade funciona nos dois sentidos:Se desejas atrair para ti uma determinada situação agradável, podes conceber a matriz dela e, depois,verificar como se projecta no plano físico sob a forma de acontecimentos que podes experimentar; sedesejas livrar-te de uma situação desagradável... e lhe resistes em vez de visualizares um «quadro» dife15rente, estás a cometer um erro triplo: reforças a matriz, fortaleces o mecanismo de projecção e perpetuasa situação indesejada. Bom, e se a coisa chegar à doença, também podes usar a visualização para«reparar» a matriz do órgão afectado e recuperar a saúde!Assim, a consciência – que está profundamente ancorada na tela da realidade - é o padrão por detrásda realidade objectiva (o padrão implícito), e de cada ocorrência na história do Planeta Terra (o padrãoexplícito).A série televisiva «O Caminho das Estrelas: A Geração Seguinte» é um excelente exemplo de criação darealidade: a plataforma de hologramas da nave Enterprise é capaz de criar imagens de objectos e de pessoasque operam dentro dos parâmetros concebidos pelos programadores da «realidade». Qualquer alteraçãosubtil no programa poderá alterar, digamos, o nível de agressividade de um carácter holográfico oudesactivar uma situação ameaçadora. No entanto, ao contrário do que acontece nas aventuras da Enterprise,os hologramas da actualidade (uma bala holográfica, por exemplo!), podem matar-te; até um monstroholográfico te pode devorar... a menos que possas dispor da matriz que o gera!A série da TV decorre no século XXIV mas a tecnologia para esculpir a energia desta forma estará disponívelmuito antes disso.Tudo isto nos conduz à questão de como é que o plano físico se formou. Uma imagem holográfica é, defacto, formada por luz contida dentro de um invólucro com a forma específica daquilo que quer representar.Mas é apenas uma imagem que representa a matriz original. Toda a informação necessária para geraresta imagem está codificada na película. E o invólucro, na realidade, é uma espécie de onda estacionária.II.2 - ONDAS ESTACIONÁRIASQuando eras mais novo, se calhar, numa das tuas brincadeiras com um amigo, experimentaram esticaruma corda que puseste a vibrar aplicando-lhe uma pequena pancada. Com essa acção, fizeste com queuma pequena onda deslizasse pela corda, atingisse a mão do teu amigo e regressasse a ti. O que se moveuao longo da corda foi energia. A corda deslocou-se para baixo e para cima, mas não ao longo do seu comprimento.Se os dois tivessem feito vibrar a corda ao mesmo tempo, duas coisas poderiam ter ocorrido:1) se ambos tivessem pulsado a corda da mesma maneira (por exemplo, de cima para baixo), conseguiriamuma onda com o dobro do tamanho, a meio da corda, ou2) se um tivessem puxado a corda para cima e o outro para baixo, as ondas interfeririam uma com aoutra e anulavam-se.No primeiro caso, a interferência entre as ondas foi positiva; no segundo, foi destrutiva.Imagina agora uma corda mais curta, sob tensão como a de uma guitarra, que produzirá um som característico.Se a percutires, introduzes-lhe energia bruta, a qual, naturalmente, adopta certos padrões. Opadrão mais forte é uma onda cujo comprimento é igual ao da corda, digamos: um metro. Mas outras ondasse formarão com comprimentos equivalentes a 1/2, 1/3, 1/4, etc. do tamanho total da corda, ou seja,50 cm, 33 cm e 25 cm, respectivamente. Estas são as chamadas ondas estacionárias que formam umafamília com base no comprimento de onda natural da corda. A combinação particular de ondas estacionáriasé o que confere a um instrumento o seu timbre individual ou a sua «assinatura» tonal.O importante acerca destas cordas vibratórias é que duas cordas idênticas, sob condições idênticas,geram sempre a mesma onda natural e respectivas harmónicas. Se duas cordas idênticas forem colocadasuma junto da outra, e se uma delas for percutida, gerará um campo de energia sonora que a outra captará.Se esta segunda corda estiver afinada no mesmo comprimento de onda da primeira, ressoará por simpatia.Esta ressonância é supremamente importante quando se lida com corpos de energia humanos... acercada qual temos muito mais a dizer antes que termine este livro!E, agora, tornemo-nos malabaristas: imaginemos que és o Chefe de Sobremesas de uma nave espacial eque, indo para a cozinha, és capaz de fazer gelatina... sob gravidade zero. Nessas condições a gelatinamantém-se perfeitamente firme, sem necessidade de qualquer contentor que lhe dê forma!Mas imaginemos que fazes dois tipos de gelatina, uma vermelha, outra amarela. Então, no momentoexacto que antecede a solidificação, usas a tua arte para as juntar de tal forma que se misturem só parcialmente,formando gelatina cor-de-laranja na zona de separação. Agora, se fizeres vibrar a gelatinavermelha (que está por fora) dando-lhe uma pequena pancada, essa vibração irá atingir a gelatina amare16la. Se percutires a gelatina vermelha com regularidade, formar-se-á uma onda estacionária, e a gelatinaamarela – por ter a mesma composição – ressoará com a mesma frequência.Imagina agora o que se passará se fores suficientemente hábil para colocar a gelatina amarela dentroda gelatina vermelha. Como é que a gelatina amarela reagirá?Como acabas de descobrir uma qualidade inata dos campos, assim como o fenómeno da ressonância dasondas estacionárias entre dois campos, é fácil responder: se um campo está afinado com a energia de umafrequência em particular (gelatina amarela, que está por dentro), absorverá a energia de uma onda estacionáriade outro campo (gelatina vermelha, que está por fora)... e começará a vibrar a sua própria ondaestacionária!De facto, qualquer campo ressoa, desapaixonada e automaticamente, com a energia de um campo similarque esteja por perto. Isto produz uma ressonância por simpatia... que poderá ser-lhe prejudicial seo campo emissor vibrar de uma forma desequilibrada.Perfeito. Agora, o que te falta fazer é aprenderes a comer gelatina num ambiente sob gravidade zero!Como veremos, a ressonância afecta-te de incontáveis formas, quer tu o saibas, quer não. Mas, de agoraem diante, serás capaz de, conscientemente, usar estes conhecimentos como uma ferramenta para aascensão.II.3 - CAMPOS DE ENERGIAA tua personalidade é composta por três campos de energia e pelos seus respectivos conteúdos. E acombinação entre um campo e os seus conteúdos é aquilo a que eu chamo «corpo».Assim, o teu eu-espírito organiza a sua própria energia em ondas estacionárias para gerar três corposenergéticos dentro dos seus invólucros respectivos - o físico, o emocional e o mental - que depois projectaou, se quiseres, manifesta.O quarto corpo – o espiritual – constitui-se como uma ponte entre estes três corpos inferiores e o ESPÍ-RITO.Como veremos mais adiante, é extremamente importante o facto de estes quatro corpos, cujas naturezassão tão distintas, se projectarem ou se quiseres, se manifestarem a partir de mesma «coisa».Vejamos, primeiro, o corpo físico.Muitos factores determinam a forma como ele se manifesta. Há muito tempo que a espécie humana optoupor um processo de nascimento físico em vez de, simplesmente, projectar o corpo para dentro de umcampo criado pelo ESPÍRITO (mais tarde veremos a razão por que é assim). Além disto, a concepção foiprojectada para diversificar o conjunto de genes e, assim, permitir uma infinita variedade de matrizesgenéticas físicas.No momento da concepção, as matrizes completas de ADN dos progenitores fundem-se para formaruma terceira matriz; depois, à medida que o ovo se vai subdividindo e que as células se vão formando, asunidades de energia consciente colaboram na formação das partículas subatómicas, depois dos átomos e,seguidamente, das moléculas. Este processo é supervisionado pela matriz do corpo físico, a qual está contidanos padrões gerais do próprio ADN.Enquanto ESPÍRITO, cada um de vós seleccionou, previamente, os seus futuros pais em função dasua genética, das condicionantes e das circunstâncias familiares necessárias à sua encarnação, prestesa ocorrer; depois, «manipulou» cuidadosamente o seu ADN a partir do dos progenitores escolhidos.Seguidamente, os três, em conjunto e em colaboração com os seus eus-espírito respectivos, decidiramo momento da concepção, baseando-se em factores imensamente complexos.Os astrólogos ainda só vislumbraram uma pequeníssima parte de toda esta complexidade; os cientistas,por seu lado, descodificaram somente uma fracção dos milhões de informações armazenadas no ADN.Para além das tuas características físicas, o teu ADN também contém a história de todas as tuas encarnaçõesatravés do tempo, assim como a história de cada uma das espécies que alguma vez tenham existidoou venham a existir. O ADN pode ser entendido como uma série de moléculas mas, tal como o holograma,deve ser lido na sua totalidade para se obter o máximo resultado.Durante os primeiros meses de gestação, a energia consciente encarregada de construir as células, lê oADN e descodifica-o para saber que tipo de célula deve construir. As células em crescimento, através doseu próprio tipo de consciência, afinam-se simultaneamente com o molde do corpo físico e com o «futuro»para se orientarem em relação a como devem crescer e desenvolver-se. Organizam-se a si mesmas e cap17tam unidades de energia maiores para se poderem transformar, não só nos tipos de átomos necessários,mas também para se multiplicarem respeitando o modelo especificado pelo ADN para a sua função particular.Por exemplo, a consciência de uma célula que vai integrar o fígado, capta energia e subdivide-se paraformar outras células do fígado.Então, o crescimento, que é muito rápido no início, vai abrandando à medida que se conclui o períodode gestação; continua após o nascimento, durante vários anos, até que, finalmente, se estabiliza, passandoa efectuar só as «reparações» que se tornem necessárias.É assim que o corpo físico, que se prepara para nascer, vai sendo construído por ondas estacionárias(dentro de ondas estacionárias, dentro de outras ondas estacionárias), à medida que a sua consciênciaforma átomos, moléculas e órgãos. Isto decorre sob a direcção do eu-espírito da entidade que vai encarnare de algo que poderá ser considerado como uma versão «futura» do corpo, e que serviu de matriz.Uma vez concebido, criado, nascido e desenvolvido até ao seu tamanho normal, tu não abandonas oteu corpo físico até que se lhe tenha acabado a corda, como se fosse um relógio!Resta dizer que a energia que anima as partículas desse teu corpo se renova vários milhões de vezespor segundo. De facto, ele recria-se constantemente segundo o desenho do ADN que escolheste e das formas-pensamento acerca do teu corpo físico... que guardas na matriz do teu corpo mental!Os corpos físicos dos seres humanos são entidades milagrosas, com consciência própria, que se autoregulamde uma forma extraordinária. E tu passas a vida arquitectando a consciência de acordo com asopiniões, tuas e alheias, acerca do teu corpo físico. De facto, através da ressonância, os pensamentos eas emoções que tu manténs acerca de ti mesmo possuem um enorme impacto sobre a consciência doteu corpo: o medo da doença ou da morte pode, literalmente, programá-lo para que adoeça. Estesprocessos são responsáveis pela corrupção do ADN (o que, com frequência, gera o cancro) e das condiçõesnormalmente atribuídas ao envelhecimento. Escusado será dizer que, ao invés, pensamentos de saúde ede bem-estar programam o corpo físico para que desencadeie os seus próprios mecanismos de cura.Estas explicações só muito ao de leve afloram a complexidade do que realmente se passa; se te explicassecomo procedes para assegurar o crescimento do teu corpo, ficarias totalmente assombrado! Mastrata-se apenas de informações básicas, à guisa de curso, cuja intenção é mostrar que o corpo físico é, narealidade, energia ordenada de ondas estacionárias... apesar de parecer um contínuo sólido de partículassub-atómicas, átomos, moléculas e órgãos que se vão organizando até formarem o corpo completo.Neste processo, cada unidade de energia está plenamente consciente do seu papel e colabora gostosamentena estrutura daquilo que, de acordo com a tua noção de realidade, conheces como corpo físico.Talvez fiques surpreendido por teres aprendido que os corpos físicos são conscientes; não me refiro,todavia, àquilo que costumas entender por consciência. O corpo sabe, por exemplo, o que deve fazer paraque o coração bata, para que a digestão seja feita, para que se possa curar a si mesmo; também conheceos ciclos da lua, dos planetas e das estrelas, e constantemente se serve e se adapta a eles. Todavia, comoé composto da energia consciente que foi «colhida» do imenso campo planetário... convém dizer que oplaneta e o ESPÍRITO desempenharam um papel muito mais preponderante no teu nascimento do queos teus pais biológicos!O que consideras ser a tua consciência é, realmente, uma mistura de vários tipos distintos de consciência,o que não impede que formem a unidade subjacente à tua existência:• a consciência sub-atómica, que conhece os imensos campos cósmicos e nos quais interage com asoutras consciências sub-atómicas;• a consciência celular, baseada na matriz do ADN, que contém a gravação das experiências da tuavida, dos teus pensamentos e das tuas emoções;• a consciência do corpo, isto é, a consciência celular relacionada com algumas ideias próprias, apesarde o corpo físico depender bastante das crenças que o corpo mental tem em relação à sua própriaimagem;• a consciência das emoções que fluem em cada momento, sobrepostas às emoções do passado... àsquais te aferras em vez de as deixares partir;• a consciência dos pensamentos e das crenças com que estruturas a realidade; consciencializa-te,porém, de que uma crença não passa de uma opinião acerca da realidade;• a consciência espiritual, intuição ou conhecimento directo. Este tipo de consciência está relacionadocom o que tem sido denominado frequentemente como Mente Universal, mas, na verdade, pertencea uma matriz oculta a partir da qual a realidade flui. É este tipo de consciência que contém,entre outras coisas, os arquétipos da tua espécie – os aspectos heróicos da humanidade. Atravésdesta «interface» com a realidade física, tu podes aceder a outros tempos, outros lugares e outrasdimensões.A maior parte da energia que entra na composição do teu corpo físico provém da assimilação dos alimentosque ingeres; este processo, porém, está a ser gradualmente abandonado porque a energia estáa deixar de ser «assimilada» para passar a ser, progressivamente, «projectada».Vejamos como isto funciona: em vez da energia das proteínas, dos amidos e dos outros componentes dacomida ingerida, os níveis do ESPÍRITO do teu ser já começaram a projectar unidades de energia conscientespara dentro do teu campo físico, cuja missão é fabricar e reparar as estruturas celulares, ou seja,fazer o que, até aqui, era a função da energia «assimilada». Na verdade, o eu-espírito de cada um devós está a «reformatar», sistematicamente, as células do corpo físico para que passem a ser alimentadaspela energia «projectada», em vez de pela energia «assimilada».Resta acrescentar que esta energia «projectada» provém da que está por detrás da radiação conhecidacomo luz solar. Portanto... tu já começaste a formar aquilo que é conhecido como Corpo de Luz!Cada vez mais o corpo físico se alimentará de energia, em vez dos nutrientes físicos, contidos no invólucrocelular. Uma das consequências desta alteração é que a frequência das células, e do corpo em geral,está a elevar-se.Com o tempo, o corpo vai começar a brilhar suavemente; aí, estarás num Corpo de Luz!Há várias formas distintas de desencadear esta mudança, mas, normalmente, torna-se necessária umacerta forma de consentimento consciente da parte de cada um de vós. A intenção deste livro é oferecervosuma espécie de «mapa de estradas», um plano do terreno que têm pela frente, para que possamenvolver-se neste processo com conhecimento e entendimento. Num excelente livrinho O QUE É UM CORPODE LUZ, canalizado por Tachi-ren, o Arcanjo Ariel apresenta um «programa» de 12 níveis para chegar àLuz, assim como os sintomas físicos, emocionais e mentais que podem manifestar-se em cada nível.Cada um dos diferentes campos (físico, emocional, mental e espiritual) vibra de acordo com a sua frequênciacaracterística. Numas pessoas vibram rapidamente; noutras, lentamente, Todavia, tu fazes vibraros teus campos numa proporção específica em relação aos outros campos – 11, 22, 33 e assim sucessivamente.Se a taxa de vibração de um campo muda e a relação varia, sentir-te-ás «deslocado» ou enjoado.Dado que a vibração dos campos e das taxas relativas de vibração são vitalmente importantes, voltaremosao assunto na Segunda Parte deste livro.Para encerrar este capítulo: diz-se com frequência que a ciência e a religião são como dois comboiosmovimentando-se na mesma direcção, sobre carris paralelos, num processo onde a religião se empenha naexploração do Pensador e a ciência na exploração do Pensamento. Não tarda, porém, ambas se encontrarãonum ponto onde os carris passam a ser um só. O que acontecerá então? Bom, poderá ocorrer um choquetremendo ou, pelo contrário, pode ser que, finalmente, compreendam que Pensador e Pensamentosão uma e a mesma coisa!O princípio organizador do Universo e a energia que compõe o universo, físico e não físico, são a mesmacoisa: um contínuo de energia consciente, vibrando em todas as frequências concebíveis e inconcebíveis,organizadas com uma beleza tal que a respiração se suspende.E esta energia deleita-se no regozijo da sua criatividade. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
AlexandreMiguel Posted November 16, 2007 Author Report Share Posted November 16, 2007 CAMPOS DE ENERGIAObserva cuidadosamente o livro que estás a ler. Vários tipos de energia concorrem para construçãodeste objecto: em primeiro lugar, é necessário um invólucro de espaço-tempo, o qual é definido por umaonda estacionária que, literalmente, o define e faz com que esse espaço possa receber a manifestação daenergia; no outro extremo da escala, a onda estacionária de cada átomo é um campo com, aproximadamente,a centésima milionésima parte de centímetro. Milhões de estes átomos constituem as moléculasdo papel e da tinta, também elas formando ondas estacionárias. Algumas delas estão organizadas sob aforma de cadeias de celulose e de outras substâncias químicas, orgânicas e inorgânicas. Os seus campos,na verdade, estendem-se para fora até ao infinito, mas o invólucro em forma de livro é uma área de espaçode maior condutividade, enquanto que o espaço fora do campo do livro é menos adequado a esta energia.Esta é a razão pela qual, ainda que a energia decaia verticalmente no limite do campo, não cessa porcompleto.Dentro do invólucro do campo gerado para o livro, a energia irrompe através da barreira para formar aspartículas sub-atómicas e semi-físicas que se tornam mais densas a fim de configurar os átomos do papel eda tinta. Finalmente, biliões de unidades de energia conscientes colaboram manifestando-se fisicamente,de acordo com o que foi visualizado por mim, pela pessoa que canalizou a informação, pelo editor e,finalmente, por ti, o leitor. Portanto, a tua função é tão vital quanto a minha para co-criar e manter estelivro.Então, os teus olhos e o teu cérebro descodificam os vibrantes padrões da energia contidos nos diversosinvólucros e, no meio de um milagre de organização... dás contigo a ler este livro.Tudo isto, evidentemente, ocorre bem longe da tua mente consciente. Como poderias concentrar-te osuficiente para ler o que está escrito aqui, ou em qualquer outro livro, se, simultaneamente, tivesses decontinuar a pensar no que está por detrás da sua existência?Por conseguinte, o livro que tens na mão é feito de energia, composta por uma variedade de frequênciasque vai desde aquelas que constituem as partículas sub-atómicas, até às ondas maiores que definem otamanho do papel. Este livro, porém, contêm, ainda, outra frequência: a minha!Por fim, a tinta organiza-se nos símbolos (as letras e as palavras) que uso para te fazer chegar o quedesejo dizer-te, sendo que estes símbolos possuem uma frequência característica, a qual está muito paraalém da própria tinta.Os processos através dos quais o significado do que desejo comunicar está codificado nestes símbolos,bem como os processos que tu utilizas para os descodificar e extrair, são extremamente complexos. Parati, a coisa pode resumir-se a «ler» o que está escrito; no entanto, seria preciso escrever um outro livro sópara explicar as bases deste processo... isto partindo do princípio de que disporíamos de um idioma atravésdo qual nos pudéssemos expressar. Além disto, a elevadíssima frequência associada à minha funçãousa a oportunidade de estares sentado a ler este livro para «injectar» muito mais informação para dentrodos teus campos do que aquela que, conscientemente, absorves através da sua simples leitura.III.1 - CAMPOS FÍSICOSJá vimos que o teu corpo físico é feito de energia consciente, que sabe estar a fabricar as células deum corpo físico; também vimos que esta energia consciente possui um campo que se estende até ao infinito,embora a sua intensidade «quebre» no limite do campo da onda estacionária que o contém. Assim,apesar de o nível energético ser muito forte dentro da área limitada pelo invólucro físico, o campo pessoalestende-se muito para além do invólucro definido pela pele.Este campo estendido é, simultaneamente, um transmissor e um receptor, através do qual tu podesidentificar um perigo potencial que esteja por perto, antes que ocorra. Aquilo a que se dá o nome de «instintos», na realidade, é o teu campo estendido que detecta outro campo, quer se trate de um tigre com20fome ou de um camião descontrolado. Igualmente, tu transmites sinais energéticos através do teu campoestendido para que outros os recebam. Daqui nasceu o ditado: o medo é contagioso.Algumas pessoas são transmissores mais poderosos e receptores mais sensíveis do que outras, mas averdade é que todos os humanos funcionam desta forma, sem excepção.III.2 - CAMPOS EMOCIONAISVimos, anteriormente, que o eu-espírito manifesta três campos: o físico, o emocional e o mental.O campo emocional é composto de um tipo de energia que não penetra através da barreira física àmaneira das partículas sub-atómicas, tal como o faz a energia do campo físico. Não penetra mas, obviamente,interage com o campo físico uma vez que... é no corpo físico que sentes as emoções!Assim, as emoções afectam directamente o estado do corpo físico, para o bem ou para o mal.No entanto, o corpo emocional é um campo completamente separado, com um invólucro maior – digamosentre 60 a 180 cm para além do perímetro do corpo físico - embora, em algumas pessoas, possa serbastante maior. Trata-se de um campo percorrido por energias de frequências especiais, algumas dasquais são geradas por ti mesmo; outras, capta-las usando os campos como se fossem antenas. E é assimque te relacionas com uma certa emoção.Por conseguinte, é fundamental:- saberes quais as energias que tu próprio geras e quais as que captas do exterior;- saberes que tens controlo... sobre umas e sobre outras!Suponhamos que, de repente, ficas furioso. Bom, donde proveio essa fúria? Evidentemente que algodentro de ti a gerou. Talvez tenha sido a) a expectativa de que outra pessoa iria comportar-se de determinadamaneira e não o fez; preparavas-te para fazer algo de certa forma e a coisa deu para o torto; c)esperavas que determinada experiência ocorresse sob um padrão definido e ocorreu diversamente, etc.O facto de os teus planos falharem faz com que te sintas imprestável, e a energia do entusiasmo, queantes te preenchia, dissolve-se no campo emocional. Ao sentimento que daí resulta, dás o nome de fúria.A fúria, porém, pode provir, aparentemente, do nada; neste caso, podes estar a captá-la de outra pessoaque está dentro dos teus campos. Como essa fúria não é tua, podes livrar-te dela muito facilmentefazendo girar o teu campo emocional como se fosse uma centrifugadora, enquanto declaras que desejasdevolver essa energia ao Universo.Experimenta e sente como essa energia sai de ti.Descarregar as próprias fúrias interiores é igualmente fácil: deves começar por compreender que setrata, simplesmente, de energia... que adora estar em movimento, que se aborrece quando está parada.Compreende, também, que esta energia não é tua; simplesmente tomaste-a por empréstimo, durantealgum tempo. Então, faz rodopiar rapidamente os teus campos e declara a ti mesmo:Esta fúria (medo, ciúmes, etc.) não é minha nem eu sou dela.Liberto-a de retorno ao Universo.A energia emocional não é boa nem é má; simplesmente é. No entanto, talvez não queiras livrar-te deoutras frequências, por exemplo, as do amor e do bem-estar.Se sentes uma emoção como agradável, é porque está a ser captada desde outra fonte: o ESPÍRITO.III.3 - CAMPOS MENTAISO terceiro campo é a morada do intelecto, o qual opera numa banda de frequências ainda mais elevadado que a do emocional, através de uma relação de rotação mais alta.Qualquer um dos teus pensamentos é constituído por energia organizada, e é real em função dessaenergia. Os pensamentos, portanto, são estruturas energéticas dentro do teu campo mental, constituindo,assim, o chamado corpo mental. Também este corpo deriva de uma matriz oculta - a fonte dessas grandiosasideias que «te ocorrem«!Um pensamento é uma coisa real; a verdade, porém, é que os cientistas da Terra ainda não foramcapazes de o medir, embora haja vários projectos que se aproximam bastante. Muitas experiências já21detectaram variações na condutividade das folhas de uma planta, quando o experimentador se aproximadela com más intenções... empunhando uma tesoura de podar!Um pensamento é uma energia de alta frequência, organizada sob uma estrutura coerente. Tu transmitespensamentos a partir do campo mental tal como quando operas a partir dos outros campos. No entanto,só raras pessoas conseguem ler os pensamentos alheios... embora sejam capazes captar as energiasfísicas e emocionais de quem as rodeia.A clareza da estrutura e da forma de um pensamento depende completamente da claridade da suaconcepção. Uma estação de rádio que esteja a tocar um disco velho e riscado, irá transmitir música «velhae riscada». Isto é muito importante, porque as formas de pensamento que tu transmites vão afectar directamenteos campos de quem está por perto.Assim, se tiveres pensamentos claros mas repletos de medo, estás a transmitir um sinal claríssimode que esperas que algo de mal te aconteça... o que é alimentado pelo combustível proveniente daspoderosas emoções que acompanham o processo. E, dado que o Universo se adapta muito facilmente,não tardará a «gerar» o que pensaste.Afinal, o que se passa, quando isto ocorre?Quando transmites formas de pensamento de medo para dentro dos campos das pessoas que te rodeiamalteras, de facto, a sua «disposição». Quando captam os teus pensamentos de medo, essas pessoas começam(quase sempre sem se aperceberem), a ver-te como «uma vítima que espera que ‘aquilo’ lhe aconteça». Assim, o que tu estás a fazer, realmente, é a convidá-las para reforçar a tua própria mentalidade devítima... o que elas poderão sentir-se compelidas a fazer!Bem ao contrário, se sabes estar protegido pela divindade, não chamarás a atenção de alguém queande por perto... à caça de vítimas do medo para o reforçar. Isso não acontecerá simplesmente porquenão há ressonância entre ti e esse «caçador»; serás apercebido, sim, pelas pessoas que entrem em ressonânciacom os teus campos repletos de pensamentos inspirados pela divindade.É desta forma que crias a tua realidade.Tudo ocorre através da ressonância, a qual é imparcial em face de energia «boa» ou «má».Assim, tal como dissemos que sucedia com as cordas da guitarra quando trocam, entre si, a energia dasondas estacionárias, as pessoas que captam o teu medo... amplificam-no e devolvem-no à procedência!Se levares o teu medo para dentro de um grupo, poderás «amplificar» o medo de todos os membros dogrupo a tal ponto que, muito rapidamente, te verás obrigado... a ter de enfrentar aquilo que te metemedo!Felizmente, a energia emocional do amor e as formas de pensamento cheias de amor são transmitidase ressoam exactamente da mesma maneira... embora mais fortemente, dado que estão em harmonia coma natureza do Universo. Por isso, todas as coisas fluem muito mais facilmente quando possuem essa vibração!Injectando energia de amor nos pensamentos, não só aumentas o teu poder de transmissão, como oUniverso se torna cada vez mais maleável e sensível às tuas formas de pensamento. Uma das vantagensdisto é que a concretização desses pensamentos se torna cada vez mais rápida. Até aqui, devias sustentaruma crença durante anos até que ela se manifestasse na tua vida; hoje, porém - e cada vez mais - algunsdias são suficientes.Felizmente, as crenças que são coerentes com a fluência da verdade universal manifestam-se mais facilmente do que aquelas que a contrariam!III.4 - A TUA MENTE NÃO É O TEU CÉREBROHá muitos cientistas que procuram dentro do cérebro as funções da mente humana. Isto é o mesmo queinvestigar o interior de um aparelho de rádio em busca da voz que se ouve, e perguntar como é que oscircuitos electrónicos são suficientemente inteligentes para saberem quais as taxas da bolsa de valores,onde estão a ocorrer os engarrafamentos de trânsito, qual a previsão do tempo, e as outras informaçõesque a rádio costuma fornecer!Obviamente o aparelho de rádio não sabe de todas estas coisas; o que faz, com muita eficiência, édetectar o campo electromagnético codificado com toda aquela informação, ou seja, o sinal de transmissãoem que se encontra sintonizado!22De igual forma, também o cérebro detecta o que ocorre no campo mental.Embora o teu cérebro esteja um tanto limitado pelo hábito do que costuma sintonizar, tu podesampliá-lo um pouco. Tu possuis uma «estação favorita» à qual dedicas quase todo o teu tempo de audição;mas, com um pouco de prática facilmente poderás deslocar, para cima e para baixo, o teu «sintonizadorde frequências».Aqueles que fazem isto sem se aperceberem ficam muito confundidos com todas as «estranhas emissões» e os «ruídos de estática» emitidos pelas outras pessoas!O cérebro, em si mesmo, não sabe nada, evidentemente. Ele é um milagroso descodificador e tradutor,uma antena surpreendentemente complexa em relação aos campos mental e físico, processando os sinaisprovenientes dos sentidos externos e correlacionando-os, por forma a oferecer um quadro completo darealidade física. Quando os teus olhos vêm um padrão de energia, o cérebro converte esse emaranhado desinais em imagens de mesas, cadeiras, árvores, etc. No entanto, as funções da mente - o pensamento, porexemplo - estão ancoradas no campo mental, não no cérebro.Não penses que estou a minimizar as funções do vosso cérebro. Na sua qualidade de «biotransdutor»ele é um dos transmissores/receptores de energia electroquímica mais complexos que existem em qualquerplano físico, em qualquer parte do Universo. E foram vocês, enquanto ESPÍRITO, que o conceberam edesenvolveram como resposta à necessidade da espécie humana se focalizar totalmente no plano físico.O vosso cérebro é único no Universo!* * *Portanto, aquilo que te parece ser o «tu», na verdade, não passa de um certo número de campos, cadaum dos quais sustenta uma banda de energias surpreendentemente complexas, compostas por um enormenúmero de frequências interactivas. Esta combinação de energias, ou marca energética, define a tua personalidade...e é única no Universo! Estes padrões indescritivelmente complexos que constituem o «tu»que tu conheces, variam constantemente de acordo com as alterações que, a cada momento, ocorrem nasintenções e nas funções do teu eu-espiritual. Assim sendo, torna-se urgente que aprendas a ser sensível àssuas energias.Por exemplo, se estás ocupado e, de repente, a coisa deixou de te interessar, é bom que pares evás fazer outra coisa... ou não fazer nada. Esta mudança de estado significa que ocorreu uma deslocaçãodimensional mais elevada, pelo que a energia, simplesmente, se escapou do que estavas a fazer.Também é possível que estejas num determinado lugar e, de repente, sintas que tens de sair dali. Dátea honra de respeitar esse sentimento e sai. Não te desculpes; diz simplesmente: «É tempo de me irembora.»Embora as frequências energéticas dos campos físico, emocional e mental não se sobreponham, ocorremressonâncias extremamente complexas entre elas; por exemplo, a energia do medo do corpo emocionalafogará os pensamentos de optimismo do corpo mental.Distintos tipos de energia também interagem dentro de um mesmo corpo; por exemplo, uma frequênciade medo cobrirá, e muito provavelmente excluirá, a frequência do amor. Isto ocorre devido à formacomo estas duas frequências interagem entre si: o medo – quer esteja a ser manifestado como suspeita,ciúmes, arrogância, menosprezo por si mesmo, etc.– é uma energia de baixa frequência que bloqueia asenergias de frequências mais elevadas.Bom, não julgues o medo como algo «mau» (ele é, de facto, um excelente professor no que toca adeterminadas lições), mas encara-o – e isto é urgente – como aquilo que, na verdade, é: simplesmenteenergia! No entanto, é sempre o medo que está na base dos sentimentos de inadequação, de incapacidadede lidar com a vida ou com algum aspecto específico dela; e, lá bem no fundo, é nele que assenta a sensaçãode estares separado do ESPÍRITO.Repara, no entanto, que não passa de uma sensação de separação, pois, na verdade, tu jamaisestás, estiveste ou estarás separado. Não é assim que o Universo funciona!O medo pode ter uma magnitude tal que invada completamente os teus campos e distorça, por completo,todas as emoções e pensamentos. Isto levar-te-á, é claro, a interpretar o acto mais gentil como um23mero interesse egoísta. Felizmente, tal como veremos, a emoção do amor actua exactamente da mesmamaneira e pode inundar todos os teus campos.Provavelmente, aquilo que melhor determina a forma como te sentes e até que ponto estás «em forma», é o grau de alinhamento dos corpos emocional e mental. Relembra que um corpo é a combinação deum campo e dos seus conteúdos; assim, quando estão equilibrados, eles posicionam-se simetricamente àvolta do corpo físico e vibram na proporção mais adequada. Todavia, após uma violenta discussão comalguém, o emocional poderá ficar literalmente «torcido», ao passo que o mental, após um trabalho cerebralintenso, poderá dar a sensação de estar localizado exclusivamente à volta da cabeça e de vibrar deforma errática.Mais adiante veremos algumas técnicas que te ajudarão a realinhar os corpos, mas, por agora, é suficienteque saibas que os tens! 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AlexandreMiguel Posted November 16, 2007 Author Report Share Posted November 16, 2007 III.5 - O SISTEMA DE CHACRASComo é que a energia pode vibrar verdadeiramente se estes três campos funcionam em distintas bandasde frequência e giram em proporções igualmente diferentes?É aqui que os chacras entram na história.Os chacras são, não só transformadores da frequência energética, mas também – e por direito próprio –locais de armazenamento.Existem muitas descrições dos chacras mas poucas explicam qual é, verdadeiramente, a sua função.Suponhamos que algo de grandioso está a ocorrer num dos teus campos. Por exemplo: um poderosoinfluxo de energia sexual porque te preparas para fazer amor. Neste caso, o segundo chacra, que estáespecialmente sintonizado com esta frequência, transforma a energia do campo que se encontra excitado(espiritual, mental ou emocional) em frequências capazes de activar as dos outros campos. Em consequênciadisto, às tantas, todos os três campos entram em vibração com essa energia sexual.Outro exemplo: suponhamos que alguém surge para ameaçar a tua sobrevivência. Este é um «caso»para o primeiro chacra, o qual irá sintonizar-se:- com o pensamento de perigo (do corpo mental) que está relacionado com a situação;- com o sentimento de raiva (do corpo emocional) em relação a quem está a ameaçar-te.Então, perante este quadro, desatas a enviar mensagens de perigo para os outros campos. Se eles estiveremalinhados, responderão prontamente e actuarão no sentido de te livrar do apuro; se estiveremdesalinhados... ficarás confundido e atordoado: o teu corpo mental pensará «Vou convencer o assaltante anão me agredir»; o corpo emocional sentirá: «Isto faz-me lembrar quando o meu pai me ameaçava»; e ocorpo físico gritará: «Desanda daqui e salva a tua vida!»Estamos muito agradecidos a Ariel por ter trazido ao planeta a técnica do «Chacra Unificado», uma vezque, mediante este processo, todos vocês serão capazes de, literalmente, expandir o chacra do coraçãoaté que envolva todos os outros. Tal como veremos na Segunda Parte, o Chacra Unificado e os campos deenergia alinhados são de crucial importância, não só para a sobrevivência, mas também – o que é o maisimportante – como ferramentas vitais para poder ascender.Assim, em certo nível, tu és constituído por três campos cada um dos quais consiste em energia vibrandosob inumeráveis frequências diferentes. Cada campo comporta ou apoia certas frequências das ondasestacionárias e, simultaneamente, actua como antena transmissora e receptora.A combinação de frequências e de amplitudes relativas é única para cada pessoa e, de um ponto de vistamais amplo, define quem tu és como um corpo e como uma personalidade. Esta combinação ou «assinaturaenergética» caracteriza-te individualmente, tal como o timbre de um instrumento musical o distinguede todos os outros, ainda que sejam do mesmo tipo.As energias dos três corpos interagem entre si sob formas indescritivelmente complexas: os pensamentosafectam o campo físico e emocional; as emoções interferem com os pensamentos e o corpo físico, etc.Vimos atrás que o conjunto dos teus campos energéticos pessoais podia entrar em ressonância com outrosdois tipos de campos:1) o das outras pessoas que se encontram por perto;2) o da realidade de consenso de todo o planeta.24Vejamos o primeiro caso.Cada pessoa que encontras apresenta o seu próprio show energético. Imagina que, um dia, resolves darum passeio pelas redondezas. Sentes-te bem disposto, positivo, confiante, sem medo e apetece-te sergentil para toda a gente. Então, de repente, encontras um velho amigo que se sente muitíssimo preocupadoe furioso porque acaba de ser despedido.O que é que acontece quando os vossos campos energéticos se misturam?O que acontece é que o corpo emocional do teu amigo está a transmitir medo e o corpo mental deleestá entretido a disparar formas de pensamento negativas. Entretanto, os teus campos, é claro, estão acaptar tudo isso. Ora, qualquer frequência «medo» que entre nos teus campos começa a zunir, sendo provávelque comece a formar-se uma onda estacionária. Todavia, tu também transmites vibrações para oscampos do teu amigo; e, como estás bem disposto, é bem provável que uma energia de elevada frequênciaressoe nele e faça com que, passado um bocado, comece a sentir-se melhor.O resultado real de uma interacção deste tipo seria impossível de determinar até hoje, porque tu desconheciasmuitas destas coisas que temos estado a abordar; todavia, a partir de agora é bem diferente.Vejamos: tu não és responsável pelo que acontece dentro dos campos energéticos do teu amigo, aindaque possas saber o que está a ocorrer neles... mas és totalmente responsável pelo que acontece dentrodos teus próprios campos!Se te encontras com um amigo que se sente miserável, decerto não será um acto de mestria permitires-te absorver essa energia até ao ponto de começares a ressoar nessa frequência... a menos que precisesde uma boa choradeira para descarregar algum velho desgosto das tuas células!Tu és responsável pelos resultados de te permitires entrar em ressonância negativa com os outros!A Segunda Parte deste livro contém algumas sugestões que te possibilitarão detectar ondas estacionáriasnos outros, para que possas proteger-te dos efeitos delas.Este género de situação é fácil de detectar e de lidar quando comparada com o segundo tipo de campo,isto é, a realidade de consenso do planeta, porque estás totalmente imerso nela... tal como um peixedentro do oceano.Como já deves ter reparado, só te apercebes da presença do ar quando ele está cheio de poluição ouhá nevoeiro. Ora, o campo energético que contém a energia da realidade de consenso é muito menos evidentedo que isso, especialmente se vives dentro dele desde sempre. Trata-se de um campo que formauma enorme esfera à tua volta e à volta do planeta, tal como acontece com o ar... só que é muito menosbenéfica! Assim, da mesma forma que, cada vez que inalas ou exalas, compartilhas um pouco de ar comtodos os outros seres deste planeta, cada vez que tens um pensamento ou sentes uma emoção tambémcompartilhas essas energias com a realidade de consenso.E isto ocorre sem que ninguém faça nada de especial. Até quando estás em casa, tranquilamente, sentadona sala a ler um livro, estás imerso nessa coisa... tal como, neste momento, as ondas de rádio detodas as estações emissoras estão a inundar os teus corpos!Alerto-te para o seguinte: a década de 1990 vai ser dura; será cada vez mais dura à medida que as pessoascomeçarem a atarefar-se no sentido de aproveitar os últimos anos que lhes restam para se libertaremdo lixo dos seus campos energéticos e resolver quer o seu karma pessoal, quer o que as liga aos outros.Assim sendo, a última coisa que, por certo, tu quererás fazer será sintonizar ao «canal do consenso»,sabendo que esse canal só passará filmes de terror!É uma excelente ideia abandonar o hábito de ver as notícias na TV e, também, de aprender a ser selectivoem relação aos jornais.Quando não vires diferença nenhuma entre o Telejornal e um filme cheio de crimes e de sangue...chegou o momento de pores a televisão de lado!Mais: as notícias, em vez de se tornarem mais aceitáveis, tornar-se-ão cada vez mais alienantes, à medidaem que as pessoas desejam saber o que se passa com aqueles desgraçados que, no mundo lá fora,vivem pior do que elas!Não estou a sugerir que te tornes insensível aos filmes de horror realizados pelo karma, isto é, aquilo aque muito boa gente chama «as suas vidas». No entanto, elas acreditam ser vítimas de um mundo «louco»e que é só uma questão de tempo até que um avião se esborrache no seu telhado ou que um autocarrodesgovernado lhes entre pela casa dentro. Melhor será que te apercebas que tal gente está a criar umarealidade que, de todo, tu não desejas compartilhar!Bem pelo contrário, não tardarás a aperceber-te de que já não «sintonizas» com esse tipo de pessoas,e que, muito simplesmente, passaste a gravitar noutra esfera... na companhia de outros professores! Seaceitas que o Universo é benigno e que o teu eu-espiritual te ajudará no processo da ascensão, decertorecusarás a energia do «bom, eu posso ser o próximo!» que preside à realidade de consenso do planeta.Repetindo: na Segunda Parte deste livro encontrarás algumas sugestões que te ajudarão a desligares-teda pegajosa realidade de consenso e a ligares-te com a gloriosa realidade que o ESPÍRITO está a manifestarno teu planeta.O Planeta Terra é único, quer no que respeita à sua densidade, quer no que toca à percepção, quasegeral, que os seus habitantes têm de estarem separados do ESPÍRITO. Em nenhum outro lugar, e emnenhum outro planeta, a densificação da energia e a separação do ESPÍRITO foram levadas tão longe comono Planeta Terra.Assim foi porque, enquanto ESPÍRITO, vocês concordaram em realizar uma experiência colectivapara ver até que ponto poderiam afastar-se da Fonte, até onde poderiam levar a «separação».A boa notícia é que tal experiência foi um êxito retumbante e terminou.Chegou o momento de desmontar o laboratório e voltar para casa.Assim sendo, vamos dar uma olhadela à forma como tudo começou.Como é que tudo isto aconteceu? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
AlexandreMiguel Posted November 16, 2007 Author Report Share Posted November 16, 2007 ORIGEM DAS ESPÉCIESJá tinha dito antes - e esta é, provavelmente, a declaração mais importante deste livro - que o ESPÍRITOé a vossa verdadeira natureza. Aquilo que tu crês ser é, apenas, um dos muitos «tu» projectados aolongo do tempo e em vários lugares deste e de outros planetas, em universos que vocês ainda não descobriram.No entanto, nada disto minimiza aquilo que percebes como «tu»; pelo contrário, tu és um serimenso, multidimensional, uma magnífica expressão da Fonte, a qual, brilhante e amorosamente, trabalhaste,juntamente com outros, para que realizasse a função do ESPÍRITO.Em nenhum outro lugar, em nenhum planeta de qualquer universo, existiu uma criação como avossa!O simples facto de saberes que és parte integrante dessa façanha tão grandiosa deveria incrementar,incomensuravelmente, o significado da tua vida.Na tua qualidade deste verdadeiro e surpreendente ser, decidiste que, devido a um propósito muitoespecial, encarnarias neste planeta e neste emocionante momento da história. O resultado de tal decisãoé, evidentemente, o «tu» do qual estás consciente. Porém, não dês muita credibilidade a esse maravilhosoponto singular de consciência, focalizado no aqui e agora que é esse «tu». Se tivesses a mais simples noçãodo processo através do qual existes, ficarias assombrado do poder que deténs. Portanto, trata de teveres a ti mesmo como o ESPÍRITO gozando de uma experiência humana, e não o contrário.Assim sendo, podes perguntar:- Se, realmente, sou esse imenso ser, por que não sei que o sou nem o sinto de nenhuma forma?Bom, deixa de ler por um momento e trata de sentir o teu Ser maior como uma força suprema e imparável,que a si mesma se infiltrou dentro da realidade da 3ª dimensão como uma gigantesca cunha deenergia, da qual, cada ser humano é a própria ponta dela. Aí, exactamente onde te encontras sentadoneste momento, procura sentir a intensa força energética que está por detrás de ti – uma coisa algo confusapara a tua mente, é certo, mas que está cristalizada, com nitidez, no conjunto corpo/emoção/mente.Se fores incapaz de a sentir, imagina-a; o teu eu-espírito completará essa imaginação com esquemas,sentimentos ou, somente, com o simples saber que assim é... tal como faz a cada momento, aliás!E, por favor, se crês nisto, não te fiques por aqui. A crença é a morte súbita da tua pesquisa da verdade:a partir do momento em que crês, deixas de procurar. Se não crês... não há problema! Mantém-te naprocura por outros caminhos até te encontrares com o teu verdadeiro Ser.Tu estás lá, à tua espera!Mas retomemos a pergunta: Por que não conheço o eu-espírito que se supõe que eu seja?Isto requer que façamos um pouco de História.Há muitíssimo tempo, antes da existência da História tal como a entendes agora, um certo número deseres não-físicos - cada um dos quais é uma entidade imensa por natureza própria - decidiu colonizar umplaneta para realizar uma investigação em nome da Fonte. Um deles concordou em oferecer-se como voluntáriopara representar a consciência do planeta e alguns outros ajudaram-no a densificar a sua energiapor forma a que fosse descendo através das dimensões.Entretanto, outros seres desse grupo dedicaram-se a conceber as matrizes das prováveis e distintasformas de vida que povoariam o planeta, ou seja, as matrizes que permaneceriam codificadas, quimicamente,naquilo a que chamas ADN.27E, mediante sucessivos abaixamentos de frequência, durante milhões de milhões de anos, a consciênciaplanetária foi progressivamente irrompendo através da barreira de energia, na forma sólida que agora sechama Planeta Terra.Ao longo de enormes períodos do teu tempo linear, estes seres criaram projecções de si mesmos comenergia de baixa frequência, ainda que nessa altura em nada se parecessem com algo físico. Gradualmenteexperimentaram formas de frequência cada vez mais baixa, até produzirem o que aqueles que possuemvisão psíquica denominam formas astrais da 5º e da 4ª dimensões.Milhões de anos se passaram e vocês, na qualidade de um desses seres, levaram ainda mais longe asexperiências com o ADN, fazendo com que a energia se tornasse ainda mais densa dentro de ondas estacionáriasde energia, até conformar corpos quase-visíveis.Por fim, num extraordinário acto de criatividade, irromperam através da barreira dimensional e criaramestruturas físicas de partículas subatómicas, os átomos e as moléculas, cobertas pelas ondas estacionáriasque também tinham concebido.Nessa altura, ainda podiam dissolver essas formas livremente, bem como criar outras novas.Assim se divertiram durante períodos incomensuráveis, sem que em qualquer momento se identificassemcom essas projecções físicas, cujo número ia aumentando. Vocês sabiam que esses corpos etéricoseram os campos de energia que tinham criado e para dentro dos quais irradiavam energia... somente parase divertirem!À medida que pretendiam ir mais longe, estas formas projectadas tornaram-se mais visíveis (no sentidoque hoje daríamos a este termo), mas ainda não havia consenso sobre a sua forma definitiva.Uma pausa para apreciar convenientemente a natureza brincalhona da Fonte, tratando sempre deser mais criativa e, assim, autoconhecer-se através do que pode fazer!A fim de desenvolver a experiência, decidiram então dar um passo muito atrevido: projectaram asconsciências para dentro dessas formas! Isto proporcionou as condições para que pudessem interagirconvosco mesmo de uma forma totalmente nova - uma forma impossível de alcançar dentro das frequênciasmais elevadas donde provinham e nas quais se reconheciam como sendo parte da Unidade.De seguida, permitiram que as consciências não só se projectassem, mas também passassem a residirdentro dessas formas físicas, que cada vez se tornavam mais densas, durante lapsos de tempo cada vezmaiores.A consciência, agora, gozava de duas vantagens: a da 5ª dimensão (donde provinha) e a da 3ª dimensão,a do físico.Embora tivessem a capacidade de vibrar em cada uma destas formas, vocês mantinham-se totalmenteao corrente da vossa origem, pelo que não existia qualquer percepção de separatividade entre elas.Esta grandiosa festa de auto-exploração era muito divertida!E novos campos de energia foram tentados. Por exemplo: vocês estabeleceram campos distintos paraexplorar separadamente os pensamentos das emoções. E - mais importante ainda - proporcionaram àsvossas projecções uma autonomia quase total, dando-lhes a liberdade para serem entidades por si mesmas,por direito próprio.Esta divisão em dois «planos» proveitosos e simultâneos converteu-se num ponto crucial da História - oque equivale a cerca de uns cem mil anos atrás.O estado de consciência de cada uma destas formas autónomas ainda tinha conhecimento da sua naturezaespiritual, pelo que a separatividade não era, sequer, uma forma de pensamento conceptível. Talconstrução mental não existia nesse tempo, (o planeta era, então, o bíblico Jardim do Éden), nem sequerera possível porque se vocês se aborreciam de estar em determinada forma física na 3ª dimensão, limitavam-se a desmantelá-la, faziam regressar as vossas consciências à 5ª dimensão e projectavam outraforma nova!Então, em determinado momento da experiência, trocaram a projecção de energia pelo processo donascimento físico e determinaram uma forma básica do corpo para a espécie... a qual estava a densificarrapidamente rumo à sua forma física.As vossas lendas estão repletas de memórias antigas de algumas das variedades de formas que precederamesta estandardização.Durante milhares de anos, vocês, como ESPÍRITO, gradualmente foram ficando cada vez mais fascinadoscom a intensidade das sensações possíveis nestas formas físicas, pelo que os campos emocionais e mentais se foram centrando progressivamente nos planos mais baixos, em vez de no plano do espírito!A intensidade e a riqueza da experiência emocional foi totalmente avassaladora. E as sensações, quederivavam do facto de vocês estarem numa forma densa, passaram a ser extremamente sedutoras.A partir daqui, já conhecem a história: o nascimento do ego!Inicialmente, ainda tentaram que o eu-ego exterior actuasse como uma interface colectora de informaçãoentre o plano físico e o plano dos eu-espírito... os quais continuariam a tomar as decisões sobre oque era real e do que tinha de ser feito a cada momento. Mas, à medida que a experiência foi prosseguindoao longo dos milhares de anos, o eu-ego, orientado para fora, começou a ter as suas própriasideias acerca da realidade e a recorrer cada vez menos... cada vez menos... ao eu-espírito, orientadopara o interior.O eu-ego exterior foi-se fortalecendo e a sua identidade começou a mudar desde os estados interioresdo ser para os estados exteriores. Como resultado desta mudança, o eu-ego começou a «colorir» o que iaapercebendo e a julgá-lo como bom ou mau, de acordo com a sensação física. E foi assim que o euespírito,orientado para o interior, começou a ser alimentado com informação «pré-digerida» pelo eu-ego!A sensibilidade emocional e mental do eu-ego, dirigida para o campo do eu-espírito, começou a murcharà medida que a energia do campo físico se convertia, cada vez mais, no ponto focal.Aqueles dois «pontos de vantagem» de estarem simultaneamente na 5ª e na 3ª dimensões, converteram-se em pontos separados de consciência e o «ponto de vantagem» da frequência mais baixa,orientado para o físico, perdeu de vista o «ponto de vantagem» espiritual.Durante alguns milhares de anos, esta brecha de percepção foi-se ampliando até que a forma do planomais baixo começou a duvidar da existência do plano mais elevado, ou a projectá-lo como se estivessefora de si mesmo, como se fosse um ser externo. Ou seja, vocês fraccionaram a percepção acerca dequem eram e, em decorrência, surgiu o conceito de deuses, uma vez que os seres que agora compunham ahumanidade se haviam tornado incapazes de se relacionarem com os imensos e multidimensionais seres...que eram eles mesmos na dimensão superior!A única maneira de se reconciliarem com a voz interior, isto é, com os impulsos do ESPÍRITO e com amemória de serem muito mais do que um simples ser humano limitado, foi projectarem as vossas naturezasimensas, poderosas e plenamente amorosas sobre uns seres que, enquanto espécie, tinham criado paratais fins. De facto, continuavam a receber mensagens e a sentir amor a partir do eu-espírito internos...mas interpretavam-nas como se isso viesse dos deuses externos!Por fim, para cravar de vez a cunha da separação entre o Espírito e a personalidade, conceberam umbrilhante véu: a vergonha. Construíram as vibrações da vergonha dentro das células dos vossos corpose assim, finalmente, conseguiram o total sentimento de separação!O ESPÍRITO que sabiam ser converteu-se, pois, numa memória fantasma, facilmente apagada pela luzrude das novas realidades. Então, passaram a reconhecer-se como uma personalidade, sem se aperceberemque se tinham «amputado» do ESPÍRITO por terem perdido a consciência que faziam parte Dele.Assim, pegaram nessa parte heróica e grandiosa de vós mesmos e, através das deidades fabricadas, converteram-na em algo externo. E a vergonha tratou de assegurar que, aos olhos dessa deidade fabricada,todos se vissem a si mesmos como seres «não merecedores».E, assim, ao longo do tempo, converteram-se em algo separado, exilados num invólucro de pele, procurandoexternamente por um Universo que não podiam entender, presos no tempo e no espaço, e com umasó saída: a morte.Toda a ajuda de que podiam dispor para resolver a questão limitava-se a um conjunto de respostasaprendidas, denominado «personalidade»!Por favor, lembrem-se de que planearam tudo isto desde o início!Vocês, sendo um dos grupos de seres que empreenderam esta experiência, tinham decidido ver quãolonge poderiam chegar na capacidade de separar as percepções da vossa natureza, do ESPÍRITO puro.Foi precisa uma enorme engenhosidade para conceber e criar os véus que haveriam de separar as duasdimensões, de tal maneira que encarnariam sem qualquer memória de quem eram. Um destes véus surgiuquando o vosso espírito colectivo tomou uma decisão que haveria de afectar cada uma das encarnações aolongo dos seguintes duzentos mil anos, e que alterou completamente a natureza, o propósito e o conteúdoda vida humana neste planeta: vocês inventaram o karma!IV.1 - O KARMAO impulso natural da Fonte é descobrir cada vez mais acerca de Si Mesma. É por isso que tudo existeem todo o lado! A Fonte sabe que a sua natureza é estar em harmonia plena em Si Mesma. Por outras palavras,a Fonte ama-se a Si Mesma. Para explorar este amor, todavia, precisa de uma posição fora de SiMesma; precisa de ser capaz de se sentir separada e, então, voltar a olhar para Si Mesma e experimentaresse amor por Si Mesma.A máxima eficiência é conseguida quando a parte que está a observar tem a sensação de estar separadada Fonte, mas, apesar disso, ama a Fonte como se não estivesse separada.Assim, vocês concluíram que o cúmulo da satisfação viria quando uma parte de vós mesmos - aquelaque a si mesma se percebia como separada - chegasse a amar a Fonte a partir da sua própria vontade.Portanto, decidiram continuar a fazer-se encarnar neste planeta, aceitando o risco potencial que isso significavapara a espécie.Como entidade grupal tentaram, então, uma experiência surpreendente, algo muito atrevido e únicono Universo: decidiram apagar, das vossas projecções que já se tinham tornado autónomas, qualquer conhecimentoe qualquer sentimento da unicidade essencial com a Fonte. Decidiram que, no momento donascimento, se levantaria um véu entre a consciência e o ESPÍRITO, de tal forma que o recém-nascidoesqueceria a sua verdadeira natureza.Tu, que estás agora a ler este livro, aceitaste voluntariamente essa amnésia, ao nascer!E, assim, apagaram toda, ou grande parte, da memória acerca da natureza dos vossos espíritos, nos euegoencarnados. Seriam essas projecções de vós mesmos – que, entretanto, se tinham autonomizado esurgiam no planeta como seres humanos – seriam elas capazes de se aperceber das suas verdadeiras naturezas,durante as passagens pelo plano físico? Ou desencarnariam na ignorância para se sentirem surpreendidosquando se reunissem com o eu-espírito? E como tratariam os outros que estavam no mesmoplano, nas mesmas condições? Reverenciariam respeitosamente a evidência do espírito neles e no planetaou, pelo contrário, sentir-se-iam tão separados das suas próprias naturezas que negariam essa evidência?Se assim fosse, acabariam por vê-los como uma ameaça e decidiriam combatê-los?Certas regras foram inventadas para servir de guia a estas interacções dentro do jogo. Assim, qualquerintercâmbio entre dois seres encarnados – com base na amabilidade ou na crueldade - deveria acabarsempre equilibrado, quer entre eles mesmos, quer entre os outros seres do mesmo eu-espírito queestejam encarnados. Este equilíbrio é aquilo a que chamaram a Lei do Karma.Recorda, por favor, que a Fonte não vos impôs esta Lei que diz que toda a gente tem de saldar as suascontas; foram vocês, e os outros co-criadores da experiência, que acrescentaram esta pequena variaçãoao jogo!O karma acabou por ganhar uma péssima reputação devido a este mal-entendido. A lei que defendeque um acto de crueldade deve ser compensado por outro do mesmo tipo, não passa de uma limitadainterpretação do karma da 3ª dimensão. A verdade é que um acto de crueldade pode ser facilmente compensadoatravés de subsequentes actos de amabilidade ou de perdão por parte da «vítima» dessa crueldade.No entanto, vocês esperavam que, através destas pistas, os vossos eu-ego encarnados acabariam porse aperceber, ao longo das encarnações, do que estava a acontecer, sairiam da amnésia... e passariam aaceitar incondicionalmente aqueles que ainda estavam sob o efeito da tal amnésia!Um detalhe: como os eu-espírito operam no tempo simultâneo, uma situação kármica entre X e Y, duranteuma determinada vida, poderia já ter sido equilibrada entre X e Y naquilo que percebem como umavida passada. Portanto, o verdadeiro objectivo de terem adoptado um sistema baseado no karma, foi criarsituações intensamente emocionais só para verem como é que os eu-ego do plano físico seriam capazesde responder. Assassinariam? Roubariam? Lutariam devido ao medo? Ou, pelo contrário, actuariam a partirdo amor para se ajudarem, para se perdoarem e reconhecer o ESPÍRITO nos outros?Para que isto resultasse, a amnésia tinha de ser, evidentemente, total na maioria dos seres encarnados...embora cada vida específica que experimentassem detivesse o potencial de reconhecimento da suaverdadeira natureza. A compreensão não forçada desta natureza e a onda de amor incondicional queautomaticamente se lhe segue, permite que tu – o jogador deste «jogo das escondidas» cósmico – derepente, encontres aquele que se «escondeu» e te apercebas de que, afinal, sempre foste tu mesmo!IV.2 - A LEI DA GRAÇAO que acabo de descrever é a forma como a brincadeira tem decorrido até agora. Todavia, através deum consenso, os eu-espírito decidiram que a aprendizagem através do karma terminou. O planeta já entrouna via rápida da ascensão e nós devemos fazer com que essa viagem acabe rapidamente.Não se podem criar mais desequilíbrios kármicos; e, em relação às «dívidas» que sobram, tu és livre deescolher entre apagá-las ou saldá-las até ao fim. É possível que, ao longo dos próximos anos, venhas atestemunhar um notável aumento da violência, como consequência do trabalho de «limpeza» dos desequilíbriosremanescentes.Tenho a esperança de que, agora, já possas reconhecer as razões pelas quais os eu-espírito mantiveramos eu-ego na escuridão: isso foi feito deliberadamente para se proporcionarem a oportunidade de, apartir de todas as pistas disponíveis, reconhecerem as vossas verdadeiras naturezas, assim como a dosoutros, e serem capazes de ver a Fonte em todas as coisas.Para ajudar a acelerar este processo, vocês e a consciência planetária, conjuntamente, solicitaram aosElohim que derramassem a sua Graça sobre a Terra - uma energia que permite sacudir a velha energia doscampos energéticos e romper com todos os laços kármicos que ainda se mantenham com outras encarnaçõese com outros eu-espírito.A energia da Graça apaga todos os tipos de karma!Na Segunda Parte veremos algumas invocações para acelerar este processo.E, no meio disto tudo, onde fica Darwin?De facto, muito do que este capítulo contém passa por cima da Teoria da Evolução, que explica como éque o homem, e outros seres, evoluiriam a partir da matéria primogénita. Bom, isso foi há pouco mais de100 anos! De qualquer forma, não passou de uma hipótese baseada em evidências muito débeis. Ospaleontólogos trataram de imaginar o quadro completo do quebra-cabeças da Criação a partir de unsquantos bocados de osso.A história da origem das espécies não é uma progressão linear, de baixo para cima, mas sim umadensificação não linear de cima para baixo.Os vossos eu-espírito tinham coisas mais interessantes para fazer do que se porem a supervisionar coisassaindo do mar, desenvolvendo pulmões, braços, pernas e, finalmente, consciência suficiente parapoderem relacionar-se com os seus criadores. E se, como alguns acreditam, este desdobramento das espéciesé que acabou por «dar origem» ao eu-espiritual... porque é que vocês pretendem reencontrar algoque, através dessa lógica, não existia antes? Se a evolução das espécies é que tivesse «dado origem» aoeu-espiritual... não haveria nada para reencontrar!Resumindo: pergunta-te se parece plausível que algo pudesse ter-se arrastado para fora do oceano edesenvolver uma consciência brilhante, capaz de se introspectar e explorar a sua própria origem e natureza...Não, meus amigos, foi a consciência que desenvolveu a humanidade, não o contrário!Tu és ESPÍRITO feito carne; não saíste do lodo, desceste do ESPÍRITO; tornaste-te denso até ao pontode te parecer que te tinhas desligado, e passaste os últimos milhares de anos à procura de recuperar essa«ligação». O ESPÍRITO nunca desapareceu; o caminho de retorno sempre esteve aí; só que, agora... dispõesde um elevador de alta velocidade!Sente a verdade do que se segue dentro de ti mesmo e vê o que te parece mais verdadeiro:1) És algo que evoluiu a partir de uma sopa de proteínas e que, ao longo do caminho, foi adquirindo osestados de consciência que, agora, te permitem reconhecer que a vida não se pode resumir a seres umdescendente dos protozoários?2) És algo que partiu do ESPÍRITO, que participou de uma experiência de densificação da energia eabaixamento de frequência, sabendo que, para que essa experiência resultasse, havias de esquecer a tuaverdadeira natureza como ESPÍRITO?Imagina que eras imensamente rico, vivendo numa mansão grande e bela; imagina que, em dadomomento, te passava pela cabeça saber o que se sente, por exemplo, quando se vive como um índio amazónico. É claro que podias limitar-te a participar numa viagem de campo e viver uns tempos com umatribo, permanecendo sempre consciente de que estavas apenas a experimentar ser um índio amazónico.Todavia, se optasses por te submeter à hipnose e trocasses as tuas memórias com as de um membro datribo, poderias viver um realismo completo: deixando de estar consciente de ti mesmo, passarias a viver,exclusivamente, de acordo com o padrão de vibração desse índio. Imagina agora que optas por estasegunda opção e, anos depois, uma equipa de sociólogos resgata-te da Amazónia, devolve-te a tua memóriaoriginal e reenvia-te para a tua bela mansão...Foi apenas uma experiência mas, agora, tu sabes o que é viver na selva! Comeste, bebeste, casaste eviveste com a tribo. Talvez até tenhas procriado criando réplicas da tua forma física. Enquanto estavas naselva, talvez tenhas tido memórias indefinidas de estar «vivendo numa mansão grande e bela», de umestilo de vida onde arranjar comida não implica matar ou ser morto, enfim, memórias indefinidas de umaforma de viver um pouco mais civilizada onde a sobrevivência física já tivesse sido transcendida...Assim, graças ao teu eu-ego externo, tu, enquanto eu-espírito, já sabes – realmente! - o que se sentequando se vive no plano físico!A brincadeira, porém, deixou de fazer sentido!Se estás a receber memórias indefinidas acerca de outro modo de viver ou se, simplesmente, tens opressentimento de que a vida é mais do que «isso»; se sentes que estás a perder esse «outro modo deviver» (embora não percebas muito bem do que se trata!), então, é porque estás a despertar para o factode que, ao longo de todos estes anos, tens estado no plano físico da «selva», hipnotizado pelo seu cenáriosurpreendentemente realista e por tudo o que nele ocorre.O filme Total Recall apresenta um excelente exemplo deste processo: nesse argumento, uma civilizaçãodo futuro utiliza a tecnologia para implantar um conjunto completo das memórias de umas férias.Após o implante, a personagem fica perfeitamente segura de que tudo se passou... simplesmente porqueconsegue lembrar-se.Lembra-te das últimas férias: para além do bronzeado e das fotografias (que bem poderiam ter sidouma simulação, é claro!), elas existem somente na tua memória. Será possível que só tenhas estado umashoras sob uma lâmpada de luz solar e tenham implantado no teu cérebro a memória desses dias? Não! Éclaro que as férias foram reais?... Ou... não foram?Agora: como é que toda esta informação pode ajudar-te a transcender, emocional e intelectualmente,a refutação: «É claro que fui de férias!... Ora essa!»; ou seja, como é que toda esta informação pode ajudar-te a reabrir os campos energéticos para que voltes a reconhecer o ESPÍRITO como a tua origem e areintegrares-te Nele?As respostas a estas perguntas conduzem-nos ao jogo que substitui o jogo do karma: a expressão divina,como foi chamada. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
AlexandreMiguel Posted November 16, 2007 Author Report Share Posted November 16, 2007 A EXPRESSÃO DIVINAV.1 - O CAMPO DO ESPÍRITONo capítulo anterior falámos da forma como todos vocês chegaram onde estão; agora, examinaremoseste assunto com mais detalhe.Tudo é energia organizada; o ESPÍRITO não é uma excepção.A Fonte é energia organizada e consciente, numa escala inimaginável. No seu contínuo empenho de seautoconhecer, fragmentou-se. Acerca destas partículas em que se fragmentou diremos que são pensamentosimensos (ou planos de realidade) que interagem entre si; não têm nomes nem formas que possas reconhecer;no entanto, estão conscientes quer de si mesmas, quer de que fazem parte da Fonte.Imagina muitos baldes de água suspensos sobre a água, sendo que toda essa água é autoconsciente. Aágua de um dos baldes sabe que interage continuamente com a água externa ao balde que a contém e queessa não é diferente de si mesma; todavia, por estar contida, a sua autoconsciência também lhe diz que édiferente da agua que está fora.Neste exemplo, os baldes, embora imaginários evidentemente, são análogos aos campos que suportama energia e a água é análoga a essa energia que os enche. Alguns campos são gigantescos, como os camposplanetários ou solares; outros, comparativamente, são diminutos, como o campo de um átomo. Mas todoseles contêm, e se alimentam, da energia da Fonte.Para além da sua interacção com os campos, esta energia consciente também se fracciona de acordocom a característica da frequência.Imagina o teclado de um piano: nele, todas as notas, individualmente, são feitas da mesma coisa básica:as vibrações das cordas. Mas cada nota, por sua vez, contém todas as harmónicas e sub-harmónicas,quer dizer, as notas na mesma posição relativa nas outras oitavas, superiores e inferiores.A Fonte fracciona-se a si mesma através de formas impossíveis de descrever, subdivide-se em estadosde energia que reconhecem a sua singularidade e que, ao mesmo tempo, são conscientes dos outros estadosda energia que conformam o Todo. Cada estado de energia cria sub-harmónicas de si mesmo, cadauma das quais, por sua vez, está consciente das sub-harmónicas dos outros estados de energia. Assim,pois, o ESPÍRITO de todas as frequências autoconhece-se como energia da Fonte... pura, brincalhona ecriadora! Em virtude de ser o que é, o ESPÍRITO expressa a natureza da Fonte em todos os campos quegera e através da energia que irradia para dentro deles.Tomemos, como exemplo, o caso de Ariel, uma energia que alguns de vós conhecem como arcanjo:Ariel é o responsável pela projecção do campo necessário à sustentação do plano físico, ou seja, o campoque conduz a energia necessária para apoiar aquela que, através dele, penetra para o interior do planofísico. Em certos pontos deste campo, quando a condutividade se amplifica, o processo torna-se mais eficienteproporcionando o surgimento da matéria física, ou seja, daquelas unidades de energia que se agregame coagulam; nas partes onde a condutividade é mais baixa, isto, simplesmente, não ocorre.E tudo se passa assim, mediante um acordo consciente. É como se o espaço (plano físico) fosse umaforma de pensamento colectivo que todos vocês mantêm; todavia, tal manutenção é somente uma dasvossas múltiplas funções.Além disso, em qualquer momento do tempo, a energia que realiza esta função é diferente da queexistia no momento anterior. Sim, a energia mudou enquanto leste este parágrafo!Se o teu nome é Marta , a energia que se expressa para executar a função de Marta (ou qualqueroutra) está constantemente a mudar. E essa função de Marta tanto pode ser explorar um aspecto da maternidade, o uso do poder em relação a uma criança ou a um pai doente, como qualquer outra dosmilhões de coisas que o ESPÍRITO deseja explorar.De igual modo – e independentemente de se tratar da função de Marta ou de qualquer outra – estestemas podem repetir-se ao longo de muitas encarnações, embora de uma perspectiva ligeiramente diferenteem cada caso. Portanto, a função que Marta desempenha amplia a causa da Fonte, fazendo com queaprenda mais acerca de si mesma. A personalidade (o eu-ego) de Marta e o seu eu-espírito, conjuntamente,determinam até que ponto ela chegará a compreender que a sua verdadeira natureza faz parte da Fonte e, por conseguinte, até que ponto experimentará a sua indivisibilidade com tudo e com todos os que a rodeiam.Por consequência, o ESPÍRITO pode ser visto de duas maneira distintas:1ª: Energia pura e organizada, consciente de si mesma e da sua unicidade. De acordo com esta capacidade,não faz nada; simplesmente é.2ª: Energia que realiza certas funções (Marta, João, Saint Germain... e, é claro, Serapis!). De acordocom esta capacidade, está em constante mudança. Por exemplo, a porção do ESPÍRITO que realiza a funçãode Serapis, muda ininterruptamente mas, ainda assim, entende a natureza da sua tarefa e mantém aaparência de uniformidade e continuidade.As funções variam consoante o seu âmbito de cobertura: a função de Serapis está relativamente bemdefinida e faz parte de uma outra função maior, encarregada de apoiar a claridade intelectual necessáriapara a ascensão, plenamente consciente, no âmbito de todo o planeta. Diferentes níveis do ESPÍRITO realizam os vários níveis desta função no quadro de uma operação muito bem coordenada. Por exemplo, o canalizador Tony é o nível da minha função que faz com que estas formas de pensamento fiquem no papel; noutro nível distinto, eu estou expondo esta informação na malha da mente grupal do planeta para que todos possam aceder a ela.Diga-se de passagem que não existe um director de orquestra para esta coordenação de níveis. As unidadesde consciência que estão ao serviço do ESPÍRITO sabem o que está a passar-se e misturam-se com onível apropriado para, literalmente, emprestar a sua energia.Agora: por que é que isto se passa assim?A resposta faz-nos regressar ao título deste capítulo – A Expressão Divina.O ESPÍRITO possui um inexorável impulso para criar, manter, destruir e voltar a criar; e não perdenenhuma oportunidade para o fazer. Alguns níveis do ESPÍRITO têm a tendência para, digamos, a criatividadeintelectual, enquanto outros preferem limpar velhos sistemas de crenças a fim de abrir campo para onovo. A destruição, sob todos os aspectos, é tão criativa como a própria criatividade; trata-se, somente,de uma questão de ponto de vista.O ESPÍRITO procura expressar-se, a Fonte conhece-se a si mesma através da sua criatividade e o teueu-espírito interior procura expressar-se através do eu-ego exterior.Tu criaste os três campos de energia mais densa dos corpos e da personalidade para dispores dos meiospara poderes expressar-te. Injectaste energia nestes campos... e continuas a injectar, permanentemente!Colocaste o teu eu-ego em situações cuidadosamente concebidas, que envolvem pais, escola, amigos,etc., os quais, desde muito cedo, o foram formatando com os seus sistemas de crenças. Ou seja, seleccionasteo complexo energético que percorre os teus campos e permites, até certo ponto, que o teu eu-egointeraja com ele.Tudo isto, no entanto, não quer dizer que o eu-ego e o eu-espírito estejam separados. Tu és o teu euespíritotal como és qualquer outra coisa; expressas isto através de cada pensamento, palavra ou acção:quando actuas a partir do amor (demonstrando atenção, amabilidade, doçura, etc.), és o teu eu-espíritofluindo através de ti sem qualquer impedimento; quando actuas a partir do medo (demonstrando ódio,ciúmes, avareza, etc.), estás a bloquear o fluxo do amor proveniente do ESPÍRITO.A única barreira entre o eu-ego e o ESPÍRITO é o medo. O medo separa-os mas, à medida em que o euegofor aprendendo, cada vez mais, sobre a sua verdadeira natureza, esse conhecimento começará a corroero medo; e ao passo que esse medo for desaparecendo tornar-te-ás mais consciente, emocional e intelectualmente,o que favorece a entrada do amor.Neste universo, a divisa máxima é a emoção do amor. Ele encontrará forma de entrar, seja lá comofor; e, quanto mais amor fluir para dentro, mais medo se desfaz, o que vai permitir que ainda mais amorflua para dentro... e assim sucessivamente.Portanto, o eu-espírito pessoal expressa, através do eu-ego, o «eu» que, conscientemente, se conhecea si mesmo. O teu eu-ego é a ponta da lança do campo físico do teu imenso eu-espírito; é os teus olhos, osteus ouvidos, as tuas mãos. O eu-ego tem a ver com os acontecimentos que te rodeiam, decifrando o quedeve ser feito com respeito a cada um deles; mas é enquanto eu-ego e eu-espírito, simultaneamente, quedecides que acontecimentos irás enfrentar no futuro.Mas, perguntas tu: como saber o que posso esperar? O que me trará a próxima hora?Aquele que for capaz de conhecer as respostas a estas perguntas, terá os seus focos tão abertos que incluirão o próprio eu-espírito!Não defendo que removas completamente a tua focagem no plano físico porque, com isso, negarias a razão pela qual encarnaste na Terra; o que proponho é que fiques plenamente consciente dos conteúdos de cada um dos três corpos mais densos. Isto é o prelúdio para poderes vir a identificar-te com o ESPÍRITO e para O incorporares nos teus campos mais densos.Por conseguinte, o campo do ESPÍRITO é mais um campo que está sobre, e acima, dos três campos de que já falámos. Tu vives dentro dele mas, devido ao facto de o ESPÍRITO não estar limitado nem pelo tempo nem pelo espaço, está «à tua volta» (tal como os campos mais densos), mas também «em toda a parte». O ESPÍRITO atribui poder a todos os outros campos e expressa-se através deles. Tu, portanto, não és somente a tua personalidade nem o estado de consciência do teu eu-ego externo. Tu és mais, muito mais! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
AlexandreMiguel Posted November 17, 2007 Author Report Share Posted November 17, 2007 Se alguem estiver interessado no livro, poderei enviar por e-mail.Abraço,Alexandre Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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