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Superdotação


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Numa primeira impressão omos tentados a responder que é por ter repetido aquele treino durante muitas vidas que faz com que você seja considerado superdotado nesta. Por exemplo, uma criança que é superdotada em artes deve ter sido artista em muitas vidas, então o aprendizado vai sendo internalizado em camadas mais profundas da parte mental, e brota mais cedo a cada nova vida.

Só que.... Isso não explica os gênios do futebol, por exemplo, que tem apenas uns 120 anos. Ou da informática, que deve ter 70 anos.

Então  ACHO que provavelmente superdotação deve ser talvez mera caracteristica aleatória, explicada pela variabilidade genética. Por exemplo: não se pode descobrir um r jogador de basquete genial que tenha só 1,60m né? Portanto, ter boa altura te fornece POTENCIAL para se desenvolver mais numa área do que em outras. E questões neurológica tambe´m devem varia,s omo altura cor de olhos e cabelo, tipo de cordas vocais.... de modo que esse "acaso" biológico te dê de bandeja maior facilidade para umas áreas, e talvez mair dificuldade para outras. Entoa você se encaminha para áreas que estão mais relacionadas com suas facilidades naturais, e quem olha de fora te considera gênio por algum motivo oculto, mas talvez seja só o tipo de equipamento" físico que lhe coube utilizar neta encarnação. 

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No meu entendimento, quase todas as aptidões dependem essencialmente de três fatores: predisposição sutil (por falta de melhor termo), predisposição genética e desenvolvimento/treinamento. Por predisposição sutil estou me referindo às habilidades mentais adquiridas pelo espírito ao longo de suas diversas vidas, inclusive no período intermissivo, e independentes do corpo atual. Predisposição genética dispensa explicações: é o potencial do corpo físico atual. E desenvolvimento de habilidades, além de treinamento formal, prática por repetição sistemática, também envolve questões mais dramáticas, como uma adequada nutrição desde a concepção e, criticamente, nos anos iniciais, em que o desenvolvimento é acelerado. (Em muitas áreas, como música ou xadrez, praticamente todos os prodígios começam a receber treinamento desde muito cedo.)

Para termos um gênio, é preciso uma combinação favorável dos três fatores. Um espírito muito inteligente, com grande predisposição sutil, que tenha sido, por exemplo, um filósofo ou um cientista por diversas vidas, pode nascer com um aparato biológico defasado (seja por genética desfavorável ou má formação) ou, mesmo este sendo bom, pode não receber cuidados e estímulos suficientes para o seu desenvolvimento, como um gênio nascendo uma região de extrema miséria, sem acesso a qualquer educação digna do nome. Note-se também que existem muitas pessoas com capacidades cognitivas avançadas, um alto QI, e que receberam boa educação, mas que não têm amplitude e profundidade de visão, criatividade ou maturidade intelectual. Nesses casos, diria que falta a tal predisposição sutil. Enfim, observam-se todos os tipos de casos.

É importante ressaltar também que inteligência não é uma única coisa. Existem diversos tipos de habilidades cognitivas. Um grande matemático pode ter problemas em se expressar, enquanto um grande escritor pode ser fraco em raciocínio lógico. Há também, por exemplo, aqueles que têm certa facilidade para tudo, mas não se destacam grandemente em nada, como há aqueles que parecem ser totalmente desprovidos de qualquer talento digno de nota.

Em relação aos prodígios dos esportes, a meu ver se trata de casos em que, obviamente, o corpo físico, no seu aspecto mais grosseiro, faz muita diferença. Num esporte como basquete, por exemplo, altura elevada é uma grande vantagem. No futebol, ao contrário, encontramos grandes jogadores que não eram altos, nem fortes, nem particularmente rápidos ou atléticos em qualquer sentido. Podem se destacar por visão de jogo, capacidade de tomar boas decisões, rápida reação, criatividade, e outras características mais mentais do que físicas. Sem falar em grandes treinadores que nunca foram grandes esportistas, mas claramente possuem um tipo de habilidade, no nível mental, que seus corpos simplesmente não foram capazes de expressar. Eu entendo que "inteligência física ou motora" também está no pacote que eu chamei de predisposição sutil, isto é, habilidades que precedem ao corpo e se mantêm para além dele. Um espírito que foi caçador, gladiador, artista marcial, artista de circo, etc., deve ter mais facilidade, se  não nascer num corpo muito desfavorável e tiver bom desenvolvimento na infância e na adolescência, em se tornar um bom atleta. Provavelmente vai focar em uma atividade específica,  digamos que futebol, e então essa vai ser sua especialidade, a área onde vai brilhar. Mas talvez pudesse ser outra. Entre esportistas de alto nível, não é incomum que eles tenham, nos anos de formação, praticado modalidades diferentes e mostrado desempenho acima da média em várias delas. Como o mundo demanda especialistas e não generalistas, eles acabam focando.

No caso de um cantor, claro, ter uma boa voz (um bom timbre, bom alcance, boa afinação, bom controle) é basicamente essencial, e isso está relacionado ao corpo, à genética e ao desenvolvimento físico, fortemente favorecido com treino. Agora, um cantor excelente, além de ter essas qualidades de voz e técnica, é também um ator, alguém que consegue expressar de formas mais sutis as emoções transmitidas pela música. É isso que diferencia, por exemplo, uma Maria Callas ou uma Elis Regina de outras cantoras que têm grandes "instrumentos vocais", mas não encantam especialistas nem empolgam um público mais amplo.

Sobre o caso de computação, é basicamente uma sub-área da matemática. Para programar, necessita-se acima de tudo de boa capacidade de formular problemas com precisão, lógica para resolver os problemas, e capacidade de expressar essa solução numa linguagem precisa. Antes de existirem cursos específicos de ciência da computação, os cientistas da computação eram matemáticos e engenheiros eletrônicos, isto é, pessoas bom boa habilidade em exatas. Os pais da computação são pessoas como Alan Turing, Kurt Gödel, Alonzo Church e von Neumann, todos matemáticos e lógicos. E matemática e lógica existem há milênios.

De modo que não concordo totalmente com o Sandro que haja evidências de que isso é totalmente aleatório. Os fatores "aleatórios" seriam a genética e as condições de desenvolvimento, fora as "fatalidades" da vida.

Outro fator a ponderar: existem informações na literatura espiritualista de que o perispírito/psicossoma interfere no desenvolvimento do corpo em conjunto com os fatores genéticos e ambientais. Então, por exemplo, um espírito inteligente pode ter maior probabilidade de desenvolver um cérebro mais capaz ao reencarnar.

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20 horas atrás, Adriano disse:

No meu entendimento, quase todas as aptidões dependem essencialmente de três fatores: predisposição sutil (por falta de melhor termo), predisposição genética e desenvolvimento/treinamento. Por predisposição sutil estou me referindo às habilidades mentais adquiridas pelo espírito ao longo de suas diversas vidas, inclusive no período intermissivo, e independentes do corpo atual. Predisposição genética dispensa explicações: é o potencial do corpo físico atual. E desenvolvimento de habilidades, além de treinamento formal, prática por repetição sistemática, também envolve questões mais dramáticas, como uma adequada nutrição desde a concepção e, criticamente, nos anos iniciais, em que o desenvolvimento é acelerado. (Em muitas áreas, como música ou xadrez, praticamente todos os prodígios começam a receber treinamento desde muito cedo.)

Para termos um gênio, é preciso uma combinação favorável dos três fatores. Um espírito muito inteligente, com grande predisposição sutil, que tenha sido, por exemplo, um filósofo ou um cientista por diversas vidas, pode nascer com um aparato biológico defasado (seja por genética desfavorável ou má formação) ou, mesmo este sendo bom, pode não receber cuidados e estímulos suficientes para o seu desenvolvimento, como um gênio nascendo uma região de extrema miséria, sem acesso a qualquer educação digna do nome. Note-se também que existem muitas pessoas com capacidades cognitivas avançadas, um alto QI, e que receberam boa educação, mas que não têm amplitude e profundidade de visão, criatividade ou maturidade intelectual. Nesses casos, diria que falta a tal predisposição sutil. Enfim, observam-se todos os tipos de casos.

É importante ressaltar também que inteligência não é uma única coisa. Existem diversos tipos de habilidades cognitivas. Um grande matemático pode ter problemas em se expressar, enquanto um grande escritor pode ser fraco em raciocínio lógico. Há também, por exemplo, aqueles que têm certa facilidade para tudo, mas não se destacam grandemente em nada, como há aqueles que parecem ser totalmente desprovidos de qualquer talento digno de nota.

Em relação aos prodígios dos esportes, a meu ver se trata de casos em que, obviamente, o corpo físico, no seu aspecto mais grosseiro, faz muita diferença. Num esporte como basquete, por exemplo, altura elevada é uma grande vantagem. No futebol, ao contrário, encontramos grandes jogadores que não eram altos, nem fortes, nem particularmente rápidos ou atléticos em qualquer sentido. Podem se destacar por visão de jogo, capacidade de tomar boas decisões, rápida reação, criatividade, e outras características mais mentais do que físicas. Sem falar em grandes treinadores que nunca foram grandes esportistas, mas claramente possuem um tipo de habilidade, no nível mental, que seus corpos simplesmente não foram capazes de expressar. Eu entendo que "inteligência física ou motora" também está no pacote que eu chamei de predisposição sutil, isto é, habilidades que precedem ao corpo e se mantêm para além dele. Um espírito que foi caçador, gladiador, artista marcial, artista de circo, etc., deve ter mais facilidade, se  não nascer num corpo muito desfavorável e tiver bom desenvolvimento na infância e na adolescência, em se tornar um bom atleta. Provavelmente vai focar em uma atividade específica,  digamos que futebol, e então essa vai ser sua especialidade, a área onde vai brilhar. Mas talvez pudesse ser outra. Entre esportistas de alto nível, não é incomum que eles tenham, nos anos de formação, praticado modalidades diferentes e mostrado desempenho acima da média em várias delas. Como o mundo demanda especialistas e não generalistas, eles acabam focando.

No caso de um cantor, claro, ter uma boa voz (um bom timbre, bom alcance, boa afinação, bom controle) é basicamente essencial, e isso está relacionado ao corpo, à genética e ao desenvolvimento físico, fortemente favorecido com treino. Agora, um cantor excelente, além de ter essas qualidades de voz e técnica, é também um ator, alguém que consegue expressar de formas mais sutis as emoções transmitidas pela música. É isso que diferencia, por exemplo, uma Maria Callas ou uma Elis Regina de outras cantoras que têm grandes "instrumentos vocais", mas não encantam especialistas nem empolgam um público mais amplo.

Sobre o caso de computação, é basicamente uma sub-área da matemática. Para programar, necessita-se acima de tudo de boa capacidade de formular problemas com precisão, lógica para resolver os problemas, e capacidade de expressar essa solução numa linguagem precisa. Antes de existirem cursos específicos de ciência da computação, os cientistas da computação eram matemáticos e engenheiros eletrônicos, isto é, pessoas bom boa habilidade em exatas. Os pais da computação são pessoas como Alan Turing, Kurt Gödel, Alonzo Church e von Neumann, todos matemáticos e lógicos. E matemática e lógica existem há milênios.

De modo que não concordo totalmente com o Sandro que haja evidências de que isso é totalmente aleatório. Os fatores "aleatórios" seriam a genética e as condições de desenvolvimento, fora as "fatalidades" da vida.

Outro fator a ponderar: existem informações na literatura espiritualista de que o perispírito/psicossoma interfere no desenvolvimento do corpo em conjunto com os fatores genéticos e ambientais. Então, por exemplo, um espírito inteligente pode ter maior probabilidade de desenvolver um cérebro mais capaz ao reencarnar.

Amei sua explicação.  Brilhante!

Também obrigado Sandro.

Não quero ser presunçoso,  mas queria desenvolver meus dons naturais para meu benefício e de outros. Talvez numa só  vida não  consiga. 

 

 

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