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Divórcio dividindo mesmo AP em outro país (sem família ou amigos perto)


Alma em turbulência

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Olá pessoa, gostaria muito de uma visão sobre como seria sensato agir e pensar no momento.

Vou tentar relatar minha experiência da forma mais precisa e resumida possível.

Recebi uma proposta para trabalhar na Alemanha, casei em Jan/22 com a mulher que já estava a 2 anos morando junto e viemos com nosso gato.
Ao chegar muitos perrengues usuais quando está começando do zero, a questão é que chegamos ao ponto em que ela pediu divórcio (geralmente ela terminava 1 vez a cada dois meses, minha suspeita é borderline + médium). A questão é o seguinte: Já faz dois meses que ela terminou, e exatamente 1 mês que ela disse que seria definitivo e também faz 1 mês que descobri que ela está saindo com outra pessoa. A gente ainda mora junto por questões relacionadas a financeiro (não seria possível pra mim pagar 2 alugueis), burocracia para alugar e eu ainda sou o responsável financeiro (um pouco apertado) de todas as despesas. Data limite para sair do apartamento que etamos agora é 31.12.
A questão é que estou passando por algo parecido com luto do relacionamento e é muito dolorido ver ela se arrumando para sair com essa pessoa e voltar no outro dia, saber que troca mensagens e etc. Eu continuo sendo o responsável pelo financeiro (aluguel, mercado, saúde, etc). Sempre tive dificuldade de dizer não.

A minha pergunta é no sentido, como apaziguar o coração. Tem vezes que recebo mensagens simples de coisas que ela quer que eu compre no mercado, tenho vontade de dizer: "te vira", "não vou mais ajudar em nada", "etc". Em outros momentos acabo fazendo o que ela pede, mesmo com o coração magoado com a situação.
Qual seria o limite ética (inclusive comigo mesmo) nesse caso, o que seria uma atitude de "amor próprio" ou uma desculpa para agir de forma egoísta. Tipo eu acho muita sacanagem o que ela está fazendo, mas fico me falando que não desejo agir igual. Mas também fico me perguntando se não estou sendo anti-ético comigo mesmo.

Desculpe se acabou ficando meio confuso, mas meus pensamentos não estão muito melhores. Espero que tenha conseguido ao menos esboçar meus dilemas.
 

PS: Acho que o "core" da pergunta seria a relação do que seria ético fazer, tanto em relação a autopreservação e quando ao outro, até onde é pensar no próximo e até onde é se sacrificar, independente é claro das ações do outro serem corretas ou não.

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Cara, esse tipo de assunto é complexo demais para ser tratado num fórum. Há muitas variáveis envolvidas e algumas delas não podem ser analisadas por ninguém, porque dependem da carga emocional que cada pessoa atribui a certas situações em que pode não haver certo ou errado, mas há  o desconforto emocional, que pode ser moderado ou insuportável, e só a pessoa que está sentindo isso pode saber. 

Eu só indicaria  quatro coisas que PARA MIM são importantes na tomada de decisões, e você analisa se algo aí te serve:

- Jamais faça algo que sua consciência te aponte que é injusto. Seus adversários se afastam um dia ou até morrem, mas sua consciência vai estar te acusando até depois da morte e nas vidas futuras. Então não vacile com sua consciência, ou isso pode te torturar pelo resto da vida e da morte. Faça o que considera justo e correto (o que  não é o mesmo que sempre tentar bancar o bonzinho) independente de orgulho e emocoes inferiores. O Orgulho ferido é possível de superar  com compreensao, porque é do ego. Consciencia apontando erros é sua alma falando, não há superação possível, nem pelas drogas nem pelo suicídio.  

- Se possivel evite criar conflitos com quem ama ou já amou, porque o chute na canela amada vai doer na sua canela por muuuuuuuito mais tempo do que na dela. 

-É melhor adotar uma disciplina pessoal de não voltar atrás nas escolhas.  Isso te obriga a não tomar decisoes precipitadamente e evita que caia em armadilhas das suas próprias emocoes e de pessoas manipuladoras. Quem se permite ficar voltando atrás em geral se torna uma pessoa cronicamente indecisa, com dificuldade  de saber distinguir o que é melhor,   porque vive alimentando a ilusao de que sempre poderá desfazer a m... que fez. Chutam o balde quando estão de cabeça quente e depois vão tentar colar os pedaços com lágrimas. Isso só aumenta o sofrimento de todos os envolvidos.

- Quando notar que alguém está tentando apertar seus "botões emocionais",  arranque-os de si o quanto antes. A maioria das nossas vulnerabilidades emocionais é auto- cultivada. Uma coisa é sua consciência te acusar porque você SABE NO FUNDO que foi injusto com alguém. Outra muito diferente é uma pessoa que sabe como você pensa tentar te induzir a  sentir culpa, usando certas palavras-chave que sabe que te tocam, para fazer cobranças em relacao ao que ela acha justo, mas você não, criando assim  chantagens emocionais para te induzir a fazer  o que ela quer. Consciência tranquila
não significa que não existam dedos acusadores apontando na sua direçao, isso sempre existirá. Consciência tranquila significa apenas saber que você fez o melhor ao seu alcance. 
 

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Em primeiro lugar agora foi bastante gentil ter respondido essa pergunta.
Consigo ver melhor complexidade do que perguntei, mas mesmo assim achei suas sugestões muito coerentes. Espero conseguir aplicá-las não só para esse momento, mas para corrigir alguns dos pontos fracos que tenho. Se me permite gostaria de ressaltar e esclarecer alguns pontos.

1) Concordo totalmente, inclusive atribuo meus momentos de paz a ter buscado agir honestamente.
Pra mim esse ponto é um pouco mais complicado, pois tem momentos que mesmo considerando que estou sendo tratado com pouca consideração.

Em resumo vou citas várias coisas contraditórias que me fazer mudar de ideia conforme o ângulo.
Eu a trouxe pra cá... Mas foi uma escolha dela pedir divórcio... No entanto, ela ainda mora na mesma comigo (eu na sala)... Mas ela escolheu sair com outra pessoa sem se importar comigo... No entanto, não quero fazer nada que eu me sinta culpado para conveniência... 

Não que eu tente agradar ela (já fiz isso muito e hoje considero que prejudicou bastante o relacionamento), mas ainda tenho dificuldade de dizer não em muita situações, principalmente pequenas coisas e financeiras. Aí fico dividido se não estou tentando agradar.

42 minutes ago, sandrofabres said:

(o que  não é o mesmo que sempre tentar bancar o bonzinho)

Enfim, agora entendo que não é possível dizer por um fórum o limite entre ser bonzinho e agir corretamente.

2) Sim, em todos os momentos que respondi 1 coisa me doeu mais que 20 ofensas mais agressivas que ouvia. Agora sou muito mais atento a isso.

3) 

1 hour ago, sandrofabres said:

É melhor adotar uma disciplina pessoal de não voltar atrás nas escolhas.

Excelente, coisa muito clara e prática. Esse é o principal que irei adotar. Obrigado,

4)

1 hour ago, sandrofabres said:

alguém está tentando apertar seus "botões emocionais",  arranque-os de si o quanto antes.

Isso é no sentido, de quando eu notar um ponto fraco de algo que ouço trabalhar para esse ponto fraco não existir.
Correto, não no sentido de arrancar a pessoa que ataca da convivência. Correto?

Muito obrigado.

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17 minutos atrás, Alma em turbulência disse:

Isso é no sentido, de quando eu notar um ponto fraco de algo que ouço trabalhar para esse ponto fraco não existir.

Exato. Exemplo: meu pai tinha mania de fazer escândalo na rua quando discutia. Embora dentro de casa minha mãe o enfrentasse, na rua ela ficava  calada porque morria de vergonha do barraco. Minha irmã também usava essa estrategia  criando clima em reuniões familiares.

Quando eu identifiquei essa estratégia deles, lá na minha adolescencia ainda,  procurei eliminar quaisquer preocupacoes minhas com isso e passei a fazer escândalo (intencionalmente encenado) maior que os deles quando discutia com eles em público.

Ele  aprenderam rapidinho a nao tentar usar isso comigo porque se tornou mais constrangedor  para eles do que para mim.

Se eu tivesse me deixado intimidar pela mentalidade de  "não passar vergonha em público", teria só facilitado as estratégias ds manipulação do meu pai e minha irmã. 

A pessoa faz algo e aciona seus medos ou repulsas ou insegurancas? Não  alimente essas reacoes agindo de acordo com elas,  faça o contrário do que eles esperariam.   Mas faca isso POR ESCOLHA CONSCIENTE, sabendo que é apenas estrategia de sobrevivência a um adversario especifico, nao necessariamemte a melhor escolha daqui para frente com todos. 

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Parece que você gosta dela, ainda, não é? Pois bem, não é uma situação fácil de resolver, pois se a pessoa é egoísta, ela tende a pensar apenas nela, tudo é voltado só pra ela, e ainda mais mulheres, que precisam um pouco mais de atenção que nós homens.

 

Numa situação dessas, eu seria sempre sincero, até ver as reais intenções da pessoa, e tentaria conversar, de todo modo, eu iria manter minha auto estima e sou uma pessoa com a mente aberta, se em relacionamentos a pessoa é assim, então ela é livre para escolher o que quer, mas depender financeiramente de mim seria desafiador e a pessoa teria que ter um valor sentimental muito forte para que isso impedisse de concretizar meus planos, como viajar para outro país, salvo raras exceções, como em casos de doenças, ou em que a pessoa realmente precisa de ajuda.

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  • 1 year later...
On 11/3/2022 at 6:29 PM, Alma em turbulência said:

Olá pessoa, gostaria muito de uma visão sobre como seria sensato agir e pensar no momento.

Vou tentar relatar minha experiência da forma mais precisa e resumida possível.

Recebi uma proposta para trabalhar na Alemanha, casei em Jan/22 com a mulher que já estava a 2 anos morando junto e viemos com nosso gato.
Ao chegar muitos perrengues usuais quando está começando do zero, a questão é que chegamos ao ponto em que ela pediu divórcio (geralmente ela terminava 1 vez a cada dois meses, minha suspeita é borderline + médium). A questão é o seguinte: Já faz dois meses que ela terminou, e exatamente 1 mês que ela disse que seria definitivo e também faz 1 mês que descobri que ela está saindo com outra pessoa. A gente ainda mora junto por questões relacionadas a financeiro (não seria possível pra mim pagar 2 alugueis), burocracia para alugar e eu ainda sou o responsável financeiro (um pouco apertado) de todas as despesas. Data limite para sair do apartamento que etamos agora é 31.12.
A questão é que estou passando por algo parecido com luto do relacionamento e é muito dolorido ver ela se arrumando para sair com essa pessoa e voltar no outro dia, saber que troca mensagens e etc. Eu continuo sendo o responsável pelo financeiro (aluguel, mercado, saúde, etc). Sempre tive dificuldade de dizer não.

A minha pergunta é no sentido, como apaziguar o coração. Tem vezes que recebo mensagens simples de coisas que ela quer que eu compre no mercado, tenho vontade de dizer: "te vira", "não vou mais ajudar em nada", "etc". Em outros momentos acabo fazendo o que ela pede, mesmo com o coração magoado com a situação.
Qual seria o limite ética (inclusive comigo mesmo) nesse caso, o que seria uma atitude de "amor próprio" ou uma desculpa para agir de forma egoísta. Tipo eu acho muita sacanagem o que ela está fazendo, mas fico me falando que não desejo agir igual. Mas também fico me perguntando se não estou sendo anti-ético comigo mesmo.

Desculpe se acabou ficando meio confuso, mas meus pensamentos não estão muito melhores. Espero que tenha conseguido ao menos esboçar meus dilemas.
 

PS: Acho que o "core" da pergunta seria a relação do que seria ético fazer, tanto em relação a autopreservação e quando ao outro, até onde é pensar no próximo e até onde é se sacrificar, independente é claro das ações do outro serem corretas ou não.

Olá, Eu li seu relato e identifiquei muitos pontos parecidos com a minha situação. Gostaria de saber como as coisas terminaram já que já se passou 1 ano do seu relato. Você está bem?

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Não tinha visto esse tópico antes. Bastante interessante o relato. 

Sei que é difícil, mas com certas  situações  o correto já está bem claro na nossa mente. Por apego, amor, esperança de que as coisas mudem.... continuamos batendo em ponta de faca.
Qualquer situação onde você é colocado de lado e ainda usado para unicamente favorecer a pessoa, não é de se pensar duas vezes e se afastar. Eu sei que é fácil eu chegar aqui e dizer....mas também tive algo um pouco parecido com uma ex namorada e demorou muito para que eu tomasse a atitude que eu deveria ter tomado desde o inicio. Muito melhor tomar um soco bem forte agora, demorar um pouco pra se recuperar, do que tomar socos menores, mas  constantes e que só vão cessar se  você tomar alguma providência.

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Olá 

23 hours ago, Clebio Lima de Freitas said:

Olá, Eu li seu relato e identifiquei muitos pontos parecidos com a minha situação. Gostaria de saber como as coisas terminaram já que já se passou 1 ano do seu relato. Você está bem?

Realmente já mais de um ano do término. Vou tentar relatar minhas impressões e sentimentos ao longo desse tempo, primeira vez que paro para essa reflexão cronológica.

Sobre a parte financeira, mantive a ética (pelo menos com o básico). Olhando pra trás, não me arrependo, pois fiz o melhor que pude no que eu acreditava que estava sendo ético e "honrado". Hoje vejo que o que me incomodava era a sensação de estar sendo passado pra trás, mas ao mesmo tempo meu entendimento é que era "só dinheiro".

No início do ano paramos de morar juntos, em que os primeiros 2 meses foram bem pesados pois literalmente tudo no apartamento lembrava ela. Lembro de comer bastante chocolate e pizza, inclusive eu me condicionei a pensar "eu gosto de pizza" a cada vez que me percebia pensando nela. Sei que não é o melhor pra saúde, mas ajudava a quebrar o pensamento.

Tive como prioridade me mudar, ajudou muito pois não tinha mais as coisas dela ou memória dela em algum móvel ou cômodo da casa. Ao longo do ano, lembro de ter sentido solidão em vários momentos principalmente se chegava cansado do trabalho (questão de não ter ou qualquer amigo próximo). Durante o ano, foquei bastante no meu trabalho e recuperar o financeiro. Também comecei a falar com mais frequência com meus pais e irmãos, o que foi aliviando ao longo do tempo.

Eu diria que após a mudança de apartamento: tinha muito sentimento por ela, sentia um pouco de solidão e isolamento, e nem cogitava a possibilidade de querer um novo relacionamento.
Durante o ano: meus sentimentos por ela caiu para metade, sentimento de solidão chegou ao ápice e reduzi o isolamento ao retomar contato com meus familiares, pensava em relacionamento mas sabia que era só carência.
Hoje: vejo que o relacionamento fez amadurecer muito, meu sentimento é de gratidão e querer vê-la bem. Solidão ainda tem um pouco, mas nada fora do normal de morar longe do BR. Hoje já estou aberto para conhecer alguém.

Curiosidade: Por meses após o término eu não conseguia ouvir nenhum tipo de música falando de relacionamento ou paixão. Agora tá normal.

Ouvi o audiobook de "um reporter no além". Me fez entender que era um aprendizado que "a vida" estava me apresentando, e que precisava ter resignação, seguir em frente e que as cosias estão continuamente melhorando.

Ao longo do ano, trabalhar e economizar um pouco todo mês começou a me trazer mais sensação de segurança e estabilidade. (ainda antes de terminar o relacionamento eu estava virtualmente falido financeiramente).

Nem tudo flores, fiquei mais desorganizado, procrastinando mais e ganhei uns 20 kg de peso. Mas mental ok sabendo que ao organizar minha rotina isso melhora.

Estou a disposição para maiores conversas.
PS: Os conselhos e gentileza de todos que responderam ajudaram no equilíbrio emocional no momento.
PS2: Peço desculpas pelo anonimato, mas é para preservar a outra pessoa envolvida nos meus relatos.

Abraços

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11 hours ago, Raposo said:

Não tinha visto esse tópico antes. Bastante interessante o relato. 

Sei que é difícil, mas com certas  situações  o correto já está bem claro na nossa mente. Por apego, amor, esperança de que as coisas mudem.... continuamos batendo em ponta de faca.
Qualquer situação onde você é colocado de lado e ainda usado para unicamente favorecer a pessoa, não é de se pensar duas vezes e se afastar. Eu sei que é fácil eu chegar aqui e dizer....mas também tive algo um pouco parecido com uma ex namorada e demorou muito para que eu tomasse a atitude que eu deveria ter tomado desde o inicio. Muito melhor tomar um soco bem forte agora, demorar um pouco pra se recuperar, do que tomar socos menores, mas  constantes e que só vão cessar se  você tomar alguma providência.

Realmente é isso mesmo. Eu vejo que escolhi a ponta de faca,  só pensava, "casei agora vou aguentar tudo o que vier pela frente". 

Primeira coisa que devo dizer é que essa atitude que você tomou com a ex-namorada mostra muita sabedoria e coragem.

Imagino e desejo que esteja tudo bem contigo neste momento.

Abraços

 

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5 horas atrás, Alma em turbulência disse:

Realmente é isso mesmo. Eu vejo que escolhi a ponta de faca,  só pensava, "casei agora vou aguentar tudo o que vier pela frente". 

Primeira coisa que devo dizer é que essa atitude que você tomou com a ex-namorada mostra muita sabedoria e coragem.

Imagino e desejo que esteja tudo bem contigo neste momento.

Abraços

 

Não foi nada fácil e também levou um bom tempo ( anos, na verdade), por isso eu disse que foi fácil pra eu dizer o que tem que ser feito, mas na prática eu sei como foi bem díficil. Também fiquei dando murro em  ponta de faca por um bom tempo. O que posso dizer depois de todo esse tempo é que: enquanto você permanecer no apego, no sentimento, na esperança de que talvez as coisas mudem, só vai baixar sua frequência, você vai ficar mal.....e acabar travando a sua vida. No fim a vida segue, aparece outra pessoa que você vai amar tanto ou mais do que a pessoa que você tinha na sua mente como a sua metade, ou amor eterno e etc.... e  o melhor, sendo correspondido e  não passando pelas mesmas situações anteriores....aí que você enxerga o tanto de tempo que perdeu. Parece tudo meio clichê, e é...mas é assim que é mesmo. No meu caso foi uma história que acabou sem um motivo concreto pra ter terminado como foi, então só piorou mais ainda. Fiquei naquela de querer entender o que tinha acontecido, o porque das razões do termino, que se sobrepuseram ao que tinhamos, pois se fossem da minha parte eu não pensaria duas vezes em  bater o pé no chão e brigar por ela. Até hoje não entendo, mas o mais importante é que tenho minha consciência tranquila.....esse carma não vou seu eu que vou carregar ( Mas também não desejo mal ou qualquer coisa do tipo a ela). Infelizmente dizer que estou bem mesmo não  estaria sendo  verdadeiro, mas escolhi seguir em frente, algo que pelo seu relato, vejo que está acontecendo com você também. É isso aí, faça a vida seguir ! Uma oração ao ir dormir, um pedido a Deus, ou ao que você acredita, com certeza vai ajudar.....e muito.  Abraços e tudo de bom ae.

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Relacionamento amoroso é um tipo de "esporte radical"

(Sabem como é quando acontece um acidente num esporte radical né? kkkkkk)

Ninguém nos avisa  disso quando somos jovens, a sociedade é um enorme balde de caranguejos, ehehe

Qualquer escolha consciente que alguém mais lúcido queira fazer para não cair nas mesmas admadilhas que ele  observa que todos caem, por viverem vidas de imitação da manada, sofrerá todo tipo de critica. E aí, se ceder e fizer as mesmas escolhas que os demais, quando estiver enredado nos mesmos problemas que eles  e se queixar,  a resposta será

" kkkk, ah é, mas é assim mesmo, não adianta reclamar"

O negocio é observar a manada para NÃO fazer as mesmas escolhas

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Como eu gosto de games, fiquei contente de você colocar esse jogo aí do "malucão" do kojima, e por ser um jogo dele, pode ser tudo o que o cara disse aí no video mesmo kkkkk.  E ralacionamento, seja amoroso ou não é sempre complicado. As pessoas falham desde sempre.....e como somos pessoas ( achando que não somos), falhamos também, mas não temos a capacidade de enxergar  nossos erros, ou o julgamento necessário pra isso. É bem complicado, mas em relação somente a relacionamentos amorosos, existem regras que quando quebradas já é motivo pra sair fora, desistir, correr pra bem longe pra evitar consequencias.  Mas esse lance do caranguejo faz mais sentido ainda porque nessas horas é dificil ser lúcido, vc vira apenas mais um caranguejo junto  aos demais. 

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13 hours ago, Alma em turbulência said:

Olá 

Realmente já mais de um ano do término. Vou tentar relatar minhas impressões e sentimentos ao longo desse tempo, primeira vez que paro para essa reflexão cronológica.

Sobre a parte financeira, mantive a ética (pelo menos com o básico). Olhando pra trás, não me arrependo, pois fiz o melhor que pude no que eu acreditava que estava sendo ético e "honrado". Hoje vejo que o que me incomodava era a sensação de estar sendo passado pra trás, mas ao mesmo tempo meu entendimento é que era "só dinheiro".

No início do ano paramos de morar juntos, em que os primeiros 2 meses foram bem pesados pois literalmente tudo no apartamento lembrava ela. Lembro de comer bastante chocolate e pizza, inclusive eu me condicionei a pensar "eu gosto de pizza" a cada vez que me percebia pensando nela. Sei que não é o melhor pra saúde, mas ajudava a quebrar o pensamento.

Tive como prioridade me mudar, ajudou muito pois não tinha mais as coisas dela ou memória dela em algum móvel ou cômodo da casa. Ao longo do ano, lembro de ter sentido solidão em vários momentos principalmente se chegava cansado do trabalho (questão de não ter ou qualquer amigo próximo). Durante o ano, foquei bastante no meu trabalho e recuperar o financeiro. Também comecei a falar com mais frequência com meus pais e irmãos, o que foi aliviando ao longo do tempo.

Eu diria que após a mudança de apartamento: tinha muito sentimento por ela, sentia um pouco de solidão e isolamento, e nem cogitava a possibilidade de querer um novo relacionamento.
Durante o ano: meus sentimentos por ela caiu para metade, sentimento de solidão chegou ao ápice e reduzi o isolamento ao retomar contato com meus familiares, pensava em relacionamento mas sabia que era só carência.
Hoje: vejo que o relacionamento fez amadurecer muito, meu sentimento é de gratidão e querer vê-la bem. Solidão ainda tem um pouco, mas nada fora do normal de morar longe do BR. Hoje já estou aberto para conhecer alguém.

Curiosidade: Por meses após o término eu não conseguia ouvir nenhum tipo de música falando de relacionamento ou paixão. Agora tá normal.

Ouvi o audiobook de "um reporter no além". Me fez entender que era um aprendizado que "a vida" estava me apresentando, e que precisava ter resignação, seguir em frente e que as cosias estão continuamente melhorando.

Ao longo do ano, trabalhar e economizar um pouco todo mês começou a me trazer mais sensação de segurança e estabilidade. (ainda antes de terminar o relacionamento eu estava virtualmente falido financeiramente).

Nem tudo flores, fiquei mais desorganizado, procrastinando mais e ganhei uns 20 kg de peso. Mas mental ok sabendo que ao organizar minha rotina isso melhora.

Estou a disposição para maiores conversas.
PS: Os conselhos e gentileza de todos que responderam ajudaram no equilíbrio emocional no momento.
PS2: Peço desculpas pelo anonimato, mas é para preservar a outra pessoa envolvida nos meus relatos.

Abraços

Fico feliz que você esteja bem. Não é uma situação fácil a que você relatou. Me deu até um alívio que tudo terminou bem. Sucesso!

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