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Dúvida sobre encarnação


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Eu acho que com esse tipo de tema é importante ter sempre em mente as próprias limitações, caso contrário ficamos andando em círculos.

Respostas para esse tipo de assunto tendem a ser de três tipos, me parece:

1-    Investigativa: dependente de sujeitos altamente capacitados em termos de ferramentas de investigação (parapsiquismo bem desenvolvido, assessoria de mentores, missão de vida de suar suas habilidades para esclarecer a humanidade, divulgando suas descobertas através de livros, vídeos palestras)


2-    Doutrinária: elaborações gerais fornecendo uma racionalização artificialmente construída a partir da fonte 1. Por exemplo: “todo mundo sempre terá que reencarnar mais cedo ou mais tarde, até que  supere essa etapa, porque...”


3-    Leituras e estudo dos materiais das fontes 1 e 2, e se possível algumas experiências práticas, que talvez respaldem uma pequena parte dos materiais gerados pelas alternativas 1 e 2

Quando você entra na vibe “Não acredite em nada, tenha suas próprias experiências”, você está partindo do princípio que tem as mesmas ou melhores condições que a fonte 1. Isso é mais ou menos o mesmo que um joão-faz-tudo achar que está em melhores condições de descobrir uma resposta para um problema científico do que um cientista, que tem a sua disposição diversos laboratórios, equipamentos, métodos de análise, e outros pesquisadores com quem trocar idéias. Pode acontecer? Sim, pode, porque as vezes não adianta ter tudo na mão mas faltar capacidade pessoal. Mas é exceção.

Então quando vemos o caso da Teosofia, por exemplo, tendo a Blavatsky e o Leadbeater como figuras principais, é o caso de grupo que surgiu através de um mix de leituras de fotnes alternativas, capacidades investigativas incomuns, assessoria de mentores. O caso da Gnose Samaeliana também, o Samael conhecia esses materiais doutrinários todos, Teosofia, espiritismo Rosacruz, Maçonaria, etc, e ainda somou a isso experiências astrais, memórias de vidas passadas etc. construindo um mix, alterando algumas coisas, etc. E vários outros grupos com doutrinas próprias devem alegar o mesmo.

Eu diria que as capacidades investigativas de uma pessoa “normal” nessa área são muito limitadas, o que vai gerar respostas concretas apenas numa gama muito estreita de assuntos, motivo pelo qual em geral essas pessoas tendem a ser céticas em relação aos resultados das investigações de outros mais talentosos (ou “alegadamente mais talentosos”). Basta ver a divergência que há, por exemplo, na questão do corpo mental, que para alguns grupos espiritualistas não possui uma forma, enquanto para outros possui forma tal como o corpo astral. E em função disso alguns alegam que após a dissolução do corpo astral  o espírito fica vivendo apenas em corpo mental, e não reencarna mais, enquanto outras alegam que o corpo mental faz parte do quaternário inferior, e todo o quaternário será dissolvido por quem não encarna mais, o Espírito ficaria se manifestando apenas nos seus corpos superiores, Atman, Buddhi e Manas, que para o primeiro grupo, nem existem... “porque nunca os viram”, eheheh.


Além disso, não temos como saber, hoje, se os indivíduos mais talentosos do passado, fundadores do grupo X ou Y, não eram apenas “médiuns fascinados”, “mitômanos”, “esquizofrênicos”, o que nos leva a confiar mais nos de menos capacidade, e que por isso mesmo terão respostas mais limitadas, deixando muito do quebra-cabeças sem ser solucionado. Como isso nos deixa mais espaço para fazermos nossa própria especulação, nos parece sempre mais sensato acreditar nos indivíduos de menor capacidade, enquanto que “ter que engolir respostas prontas, tudo encaixadinho, tudo quadradinho demais, perfeitinho demais” não nos dá liberdade de acharmos o que bem entendermos, o que parece gerar um tipo de “desgosto” em algumas pessoas, que os leva a duvidar de toda “explicação muito quadradinha”


A meu ver não temos saída para essa situação, é uma limitação nossa, porque toda resposta que obtivermos será de segunda mão e não temos  como nos certificar de nada. É importante que quem busca respostas perceba a armadilha mental em que está metido, ou pode se deixar iludir pelas conclusões que tira, se não sabe o que o está motivando a essas conclusões.

Ou seja, a situação do nosso atual nível de conhecimento nessa área é muito precária, quase etérea, de modo que podemos acreditar ou duvidar de qualquer coisa alegada, que não estaremos errando de forma absurda.

Logo, achar que algo não foi muito convincente, ou não parece fazer muito sentido, não significa que aquilo não seja verdade, significa apenas que de fato aquilo tem a mesma fragilidade que todas as outras respostas alternativas, mas que não agradou a quem fez a pergunta por algum motivo muito pessoal do ouvinte, não da resposta.

 

Acho importante lembrar isso a quem lê, porque diferente da ciência, ou da história, em que um tema pode ser debatido até que as falsas alegações sejam derrubadas, por falta de sustentação material, nessas questões aí não é possível chegar numa resposta final sem que um grau não muito pequeno de credulidade tenha que ser usado para funcionar como “cola” para os fragmentos soltos de informação.

E acho que isso se aplica  mais  aos temas da espiritualidade ligados à origem do universo, finalidade da encarnação, transições planetárias, divisões entre dimensões/densidades, múltiplas, raças, 144 planos de sei lá o que.... essas coisas muito "hiperbólicas". 

É diferente de assuntos mais diretos como situacoes do astral, o que acontece com.o espirito neste ou naquele tipo de morte, porque nesses casos é mais fácil cruzar com alguem que tenha tido experiência direta nisso. Se saiu um pouco disso, se foi para algo mais geral, como colônias do astral, templos, grandes zonas purgatoriais,  já comeca a entrar em terrenos complicados, porque para ter acesso a isso você depende de alguém  TE MOSTRAR. E nem tudo que te mostram é real, o plano astral não é como  no fisico e tanto mentores quanto obsessores podem te fazer  ver o que eles colocam na sua mente. 

Ainda mais se você for um divulgador do que te revelam. Aí comeca a ser interessante te mostrar certas coisas para.que você as divulgue, e o interesse de quem te fornece essas experiências pode não ser o mais ético. 

 

 

Dito isso,  o que eu posso dizer sobre a pergunta específica? 

- Depende do que você chama de chefões. Em geral chamamos de chefão algum chefe de organização umbralina que tenha sob seu comando milhares de subordinados, envolvidos em processos de obsessão dos encarnados. Pelo que vi do grupo em que trabalhei, e que é conhecimento meio comum nos grupos de apometria, após a libertação dos escravos/soldados desses chefes, eles são “encaminhados”, o que pode significar desde exílio em outros planetas, até tratamento e reencarne. Em alguns casos de regeneração eles ficam fazendo trabalho voluntário junto aos mentores, sempre sob supervisão, claro, porque são criminosos em recuperação né? Não dá para deixar solto assim. Você encontra alguns relatos desse tipo nos livros do Robson Pinheiro, que como eu já falei antes pode fabricar muita coisa, para vender mais, mas o TIPO de coisa que é narrado ali é baseado no que  acontece mesmo. 

Em alguns casos seus corpos astrais são destruídos durante a operação e o que resta é entregue aos mentores, e SUPOMOS que  eles são direcionados compulsoriamente para o processo de reencarnação após as etapas necessárias serem cumpridas.  Quando não são capturados eles vão apenas se afundando no umbral, até terem seus corpos inferiores  e toda a sua psique (ego) destruídos. O que vem depois é o que a gnose explica como sobrando apenas a essência, que é a partícula divina que existe em todos nós, e que ela reingressa no processo reencarnatorio percorrendo todas as etapas iniciais novamente (elemental mineral, vegetal, animal) até voltar a ingressar no reino humano mais uma vez. 

Não sei se esses chefões que tiveram seu corpo astral destruído em combate também terminam dessa forma, ou se os mentores que recolhem o que restou deles dão algum tratamento artificial, por exemplo recriando corpos sutis e jogando-os de volta no ciclo humano outra vez, ou se eles seguem o caminho natural, recomeçando pelos reinos elementais.

-Mas pode haver outros tipo de chefões de um escalão mais elevado, que podem seguir outros rumos. O Samael, da Gnose tem um livro em que relata a trajetória do sujeito conhecido como Belzebu. Como sempre, não temos como saber se o que ele relata é verdade, mas ele relata que Belzebu se tornou um demônio se não me engano em outro Mahavantara, ou seja, antes do Big Bang do atual universo. Então quando a Terra  foi povoada ele já estaria lá exercendo suas atividades infernais, o que explicaria ele fazer parte da História. E aí o Samael fala que conseguiu fazê-lo sair dessa e que os Mestres o fizeram encarnar já com o kundalini desperto, para acelerar as mudanças necessárias.
Então assim né???? Baita chefão trevoso, que recebeu uma baita colher de chá.... Alguém poderá invocar a parábola do filho pródigo para justificar, ehehehe.  Vemos algo similar neste relato de um livro do Roger Paranhos, quando fala do seu processo reencarnatório, e do amigo Arnach, ambos magos negros da atlântida. Está no pdf anexado  no final do post:
https://www.viagemastral.com/forum/topic/20702-gostaria-de-uma-opiniao-sobre-esse-assunto/?do=findComment&comment=97289]]- 

 

E tem aqueles tipos de chefões que vemos nos livros do Rubens Saraceni, que nos faz pensar em "Agentes da lei Divina". Parecem uma classe  de "Deuses", que atuariam ali no umbral. Se for isso, eles fazem parte dos "administradores da ordem do universo", digamos assim, e não devem nem encarnar.

 

 

 

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