Projeção saída Classica / Tecnica do Raduga

[Thiago Cunha]

Olá projetoras e projetores, relato aqui minha experiência da madrugada anterior. Embora não tenho muitas projeções no meu "cv", já não tenho mais dúvidas do que tenho vivenciado e humildemente já não me questiono mais se é sonho ou projeção. Há muita coerência e repetição em minhas projeções, minhas saídas quando raras, são sempre classicas; catalepsia, sensações físicas, levitação,  voos etc. Estou muito feliz e aproveito para compartilhar o tópico já compartilhado pelo Sandro:

Relato >>>

Deitei determinado a ter uma experiência extra corpórea. Estou tentando uma nova técnica deste antes de ontem apenas.

Fiz uma meditação baseada na respiração apenas para relaxar e logo dormi. De repente acordei (como previsto) e já me concentrei na orientação de não mover o corpo nem abrir os olhos pois ja senti algo de diferente (ou seja. eu meio que pulei a primeira etapa de acordar apos o primeirosono, levantar e ficar de 3 à 50 minuyos acordado etc). Imediatamente  comecei a aplicar as tecnicas indiretas.

Tinha que aplicar 1 de 5 por vez, por 3 a 5 segundos e passar para a seguinte imediatamente se a primeira não  funcionasse. Tudo isso durante 1 minuto no máximo.
Concentrei meu pensamento fortemente em meu corpo girando para a direita e para a esquerda. Sem mover un músculo sequer. Meu pensamento foi determinado, motivado e agressivo, como indicado.

Entrei em catalepsia projetiva (paralisia do sono para quem desconhece o assunto), ouvia os ruídos intra cranianos bem caracteristicos, meu corpo se formigou todo, sensação única e deliciosa de energização de cada célula do meu corpo.

Estava realmente conciente, no controle da situação e sabia o que estava por vir.
Me preocupei com a presença de minha esposa pois o nosso acoplamento aurico já me impediu várias vezes de me projetar; mas foquei fortemente meu objetivo.

Nem precisei mudar para a tecnica seguinte, senti que precisava agir e decidi girar meu corpo para o lado na intenção de me escorregar para fora, sair do corpo.
Caí (?) lentamente e levemente na cama do meu filho de 2 anos que esta dormindo em nosso quarto;  a cama dele fica exatamente do meu lado.

* A cama dele é estilo montesoriano, não tem os "pés", fica ao nível do chão, razão pela qual afirmo que caí de minha cama para a cama dele.
Assim que pousei suavemente, me senti muito fraco, como se estivesse muito bebado ou dopado. Vi meu filho dormindo e pensei que tinha caido de verdade da cama, pensei que fosse acorda-lo, mas ele nem se mexeu. De repente, retomei consciência do que estava acontecendo e me lembrei do que tinha feito e que poderia esta fora do corpo.
Desconfiei e decidi levantar a cabeca para olhar para meu lugar na cama, e ME vi.
EU ME VI!!! (Estou gritando enquanto escrevo) Eu me vi pela primeira vez!!!

Minha esposa ao meu lado!!! Eu dormindo com meu pano no rosto. Coberto dos pés ao pescoço.
A tecnica do Raduga tinha funcionado apenas no segundo dia de tentativa.
Me levantei virando de costas para o meu corpo, já não me sentia mais fisicamente fragil e pensei muito rapidamente: se estou fora do corpo posso voar. Apontei os bracos para cima, flexionei os joelhos, fiz um pequeno empuxo simplesmente decolei,  VOEI!!!!!! atravessando o teto do quarto e de casa !!!!!!!!! !!!!!!! !!!!!!!

VOEI muito e me vi imediatamente em outro lugar. Era noite, e comecei a explorar esta cidade. Não consegui identificar que estava em Ottawa, era noite e fui passear entre os prédios. Parecia ser uma cidade muito prospera, muito bonita, iluminada, só via penthouses, bares com terrasses abertas e pessoas desfrutando.
Meu sonho de criança era ser piloto, adoro viajar de avião mas a sensação de voar por si so, é indescritível. Sentir o vento morno e agradável  no rosto. O sentimento de liberdade é inigualavel.

Observação  1: abro aspas: Posso entender porque projetores são muntas vezes apontados como pessoas que procuram uma fulga da realidade, confundindo sonhos com experiência fora do corpo porque para mim, o que sinto ao voar não cabe em palavras; muita vezes melhor do que a maioria da experiências que vivo no dia à dia (com ressalvas). Não ligo para isso. Fecho aspas.

Pela premeira vez eu consegui voar e voar rapido. Não me sentia limitado à nada. Não era puxado para baixo, não perdia altitude, tinha total controle em voar.
Interagi com uma pessoa que me reconheceu, "era" uma ex colega de trabalho, de sobrenome Tourinho. Ela me disse, "ei titi, está voando hein?" Sorri, comprimentei-a e segui em frente sem me questionar muito.

Um certo momento decidi ir a Gatineau (cidade vizinha à Ottawa, separadas por pontes apenas). Neste exato momento eu retomei consciência que estava projetado e estava em Ottawa.

Observação 2: Percebo que ao longo de experiências assim, que minha lucidez oscila. Por momentos eu me esqueço de todo o contexto de estar fora do corpo, e de repente, a consciência volta e me lembro de como cheguei ali, saindo do corpo no quarto, caindo da cama do meu filho etc.

Tomei a direção e VOEI para Gatineau. Chegando lá já não era mais noite, era fim de tarde, meio crepusculo. Passei perto de um hotel conhecido que fica proximo ao Casino onde tinha trabalhado por muitos anos e voando por fora, percebi olhando para dentro, que na verdade não era um hotel. Era uma espécie de hospital ou centro de acolhimento de pessoas precisando de cuidados.

Pensei que estava sendo egoísta de apenas aproveitar a experiência para mim e que poderia fazer algo de útil, ajudar alguém.
Entrei voando por cima das pessoas e uma mulher aparentando entre 45 e 50  anos olhou para cima, me viu e falou comigo. Surpreso eu a perguntei se ela estava me vendo e ela afirmou que sim (falava português). Le lembro dela ter os cabelos presos por um lenço. Era mais baixa do que eu, demonstrava uma certa humildade, era dócil, gentil.
Desci pondo os pés no chão e dei atenção para aquela senhora. Ela me pediu algo que não me lembro, precisava de ajuda ou de um favor. Mas era algo que eu precisava fazer quando voltasse para o corpo e acordasse.
Eu disse que tentaria mais que seria muito difícil para me lembrar. Sugeri que ela tomasse nota de meu numéro meu celular (perda de lucidez?) mas não conseguia me lembrar, tentava mas não lembrava. Sorrimos da situação.

Deveria ter perguntado se ela estava fora do corpo também ou se ela morava ali).
Saquei o meu celular (pelo que entendo, consegui plasma-lo) mas não conseguia le-lo. Como explicar. Eu via as informações passarem com o movimento do meu dedo na tela, fundo cinza escuro e letras brancas, mas não conseguia ver, processar. Via mas não via.

Pedi para ela procurar meu número e anotar. Entreguei meu celular nas sua mãos. Via que ela passava através da lista de contatos, mas eu não via. Não era borrado, as letras não eram trocadas. Estavam todas lá. Eu via mas não via. Era como se meus olhos vissem mas ao entrar na retina, a informação não seguia adiante em direção ao meu cérebro. Não me lembro de mais nada à partir daí.

Observação 3: No "caminho" voando para Gatineau, sentindo a sensação maravilhosa de voar, pela primeira vez entre as poucas experiências de saída clássica que já vivi, tive o seguinte e  simples pensamento. "Espera, eu estou voando, sei  e me lembro que estou fora do meu corpo, se estiver realmente vivendo isso aqui vou ter mais dedos nas mãos. Olhei e contei: 2+2+2"

MINHA MÃO TINHA 6 DEDOS!!!!!!!!!!!
Acordei maravilhado, escrevi meu relato e praticamente não consegui mais dormir.

[SimplesViajante]

Olá @Thiago Cunha

Vou aproveitar o belo conteúdo do teu post para tecer alguns comentários numa perspectiva didática e informativa. Esse fórum é um ambiente valioso de ensino e aprendizado, e minha intenção é auxiliar todos aqueles que são iniciantes neste campo.

A experiência detalhada começa descrevendo o uso de uma técnica específica para induzir a experiência fora do corpo. O foco e preparação do projetor demonstra a eficácia da técnica de Raduga, ressaltando a importância da metodologia na obtenção de uma projeção consciente. A sensação de paralisia do sono, referida como catalepsia projetiva, é frequentemente associada à etapa preliminar de uma experiência fora do corpo. Este é um indicativo de que o corpo astral está prestes a se desvincular do físico.

Ao descrever o momento em que "caiu" na cama do filho e depois viu seu próprio corpo, o projetor apresenta uma vivência clássica de observação do corpo físico a partir da perspectiva do corpo astral. Esta visão do próprio corpo é muitas vezes referida como um indicador de que a experiência é genuinamente extra-corpórea. Em seguida, o relato da sensação de voo nos oferece um vislumbre da liberdade que o corpo astral pode experimentar, uma liberdade que desafia as leis da física terrestre.

É interessante notar que, durante a experiência, o projetor descreve momentos de alta lucidez intercalados com momentos de confusão. Esta flutuação é comum e demonstra que, durante as projeções, nossa consciência pode transitar entre diferentes estados de percepção. A interação com outras entidades ou consciências é outro ponto de destaque. A comunicação com a mulher no hospital sugere a possibilidade de interações profundas em outros planos de realidade.

O ato de contar os dedos como uma verificação da realidade é uma técnica que tem raízes no campo dos sonhos lúcidos e serve como um meio de discernir o estado de consciência em que se encontra. Por fim, a prática de documentar imediatamente após o retorno é crucial para solidificar a memória da experiência e para uma análise posterior.

Em resumo, esta narrativa fornece uma visão rica e detalhada das experiências fora do corpo e nos oferece uma oportunidade de aprender e crescer no campo da projectologia e conscienciologia. Para todos aqueles que se aventuram neste território, histórias como essa servem como guias valiosos na jornada de exploração da consciência.

[Thiago Cunha]

Waw SimplesViajante, não tenho palavras para agradecer seu comentario. Tenho lido outros comentários seus em outros relatos e sinceramente, sua presença nesse fórum, juntamente com o Sandro, é de grande valor para todos nós, e acho que sobretudo para iniciantes como eu. Um garndissimo obrigado e até breve!