AlexandreMiguel Posted November 18, 2007 Report Share Posted November 18, 2007 O tempo do Agorapor Lee CarrolEstá bem, o tempo é o tempo. Quando olho para o relógio ele avança sempre à mesma velocidade.Para além disso, temos esses cientistas que medem o tempo como uma forma de vida, que nos deram relógiosatómicos – calibrados de acordo com a física finita, e exactos ao segundo durante milhares de anos. Assimpoder-se-ia dizer que o tempo é absoluto e que a ciência o demonstrou, não é verdade? O contrário, porém, éque é a verdade. O tempo é variável e a ciência também o provou. Kryon disse que vivemos em 4D. Oscientistas actualmente denominam-na como o “três mais um”… mas estou-me adiantando a mim mesmo, jáque a exposição sobre a dimensionalidade vem a seguir. Dentro desta conversa gostaria de comentar queKryon considera o tempo como uma das quatro dimensões que nós, como Humanos, reconhecemos como anossa realidade. Os físicos constataram-no recentemente. Kryon também estipula que cada uma destas quatrodimensões é variável e de natureza conceptual: altura, largura, profundidade e tempo. Estas são as quatro.Também há que notar que nenhuma delas identifica coisas – são conceitos. Mais adiante exploraremos esteassunto.Ainda que os nossos relógios funcionem a uma velocidade precisa, aparentemente só numa direcção(para diante), um dos nossos maiores cientistas estabeleceu uma teoria diferente. Em 1917, Albert Einsteinbrindou-nos com a Teoria da Relatividade, a qual explicava o tempo variável. Agora vou tratar de explicarE=MC² nestas páginas. Eu sou o canal, não o cientista (não estão contentes?). Mas gostaria de vos transmitir aprincipal questão com que Einstein nos brindou. Ele disse que o tempo era variável (ou relativo) dependendo dequão rápido nós fossemos. Deu-nos o paradoxo do relógio. Este é um divertido exemplo fictício acerca deviajantes do espaço que abandonam a Terra e viajam, quase à mesma velocidade que a luz, para um lugarlongínquo, e a seguir regressam. Quando voltam da sua viajem, cada um dos que deixaram para trás na Terraenvelheceu notavelmente! Aparentemente, o tempo tinha-se acelerado para os que estavam na Terra... outalvez se tenha movido com maior lentidão para os viajantes. No entanto, em cada um dos casos, os relógiosque levavam consigo pareciam permanecer constantes para cada um dos grupos. O que sucedeu (segundoEinstein) é que a variação da velocidade produziu uma diferença no tecido do tempo. Portanto, o tempo erarelativo face à velocidade. Isto soava bem para os Físicos, mas não pôde ser provado até que a aceleração deuma pequena partícula demonstrou que Einstein estava correcto. Mais ou menos ao mesmo tempo, osastrónomos demonstraram que a teoria de Einstein a respeito de que a gravidade podia dobrar a luz, eracorrecta. Portanto, sabemos por um dos principais cientistas que, efectivamente, o tempo é variável.Tenho outra metáfora acerca disto, que se relacionará, mais adiante, quando discutirmos a realidade docomboio. Dois comboios abandonam a estação ao mesmo tempo. Um deles vai mais rápido que o outro echega ao destino antes que o outro. Durante todo o tempo, os relógios em ambos comboios indicavam amesma hora, mas um dos comboios chegou antes que o outro. Você poderá dizer, “Claro que é assim. Isto temsentido real”. No entanto, a realidade do nosso comboio Humano vê o tempo somente como “o relógio”. Nósnão percebemos uma dimensão que permita outro tipo de tempo interdimensional – a velocidade do comboiono qual nos encontramos.Por quê passar por esta história? Para que possam entender mais sobre o tempo do Agora e darealidade. O tempo do Agora foi mencionado várias vezes nos trabalhos de Kryon. Desde o princípio, Kryondisse-nos que estávamos num tempo falso, manufacturado, chamado tempo linear. O enquadramento de7tempo de Deus é o Agora. Para nós é linear. Pode ser “falso” segundo Kryon, mas para mim, é a forma comoas coisas funcionam. Para mim, todas as coisas se movem ao longo de um caminho recto. À medida que semovem ao longo deste caminho, a linha de tempo é criada representando o que fiz ontem (o passado), hoje(agora) e o que planeio para amanhã (o futuro). Pode haver algo mais comum e compreendido do que isto? Noentanto, Kryon chama-o de atributo manufacturado para as nossas vidas de quatro dimensões. Além do mais,Kryon continua discutindo (nas canalizações científicas) diferentes enquadramentos de tempo noutras partes doUniverso visível.Kryon diz-nos que a “piada” é que estamos parados no Agora, mas que a nossa percepção linear é algoque está “impresso em cima dele” para nos fazer sentir cómodos. Ele pergunta isto: A que é que chamampresente? A resposta, como é óbvio, é o que chamamos de “hoje” ou Agora. Ele continua perguntando: quandochegam ao amanhã, como lhe chamam? A resposta novamente é hoje ou agora. Então ele pergunta de novo: eamanhã? (que se converterá no nosso “hoje”), quando olharem para trás no tempo, como chamarão aopassado quando estavam nele? A resposta, outra vez, é hoje ou agora. Kryon assinala isto e diz que nãoimporta o que os Humanos considerem como passado ou futuro, sempre se manifesta como hoje ou agorano instante da sua expressão. Portanto, agora é sempre a sua realidade e a minha, e o passado e o futuro sãosó conceitos. Por isso, vocês estão sempre no Agora.Sei que isto soa esotérico, mas é bastante divertido! Significa que a única realidade que temos é oAgora, e que “ontem” e “amanhã” são só aparências. Kryon diz que deveríamos considerar isto, pois é a basedo tempo espiritual do Agora. Esta discussão não é científica mas espiritual, já que o tempo do Agora énecessário para que o Humano se sente no Trono Dourado, que Kryon refere. É parte da energia do novomilénio e requer que os Humanos se relacionem com ela.Deixem-me explicar o que Kryon chama à diferença entre a realidade do tempo do Agora e a ilusão dotempo linear. É a minha melhor aproximação, mas recordem que a totalidade é interdimensional em conceito,portanto, é difícil que uma mente linear a possa interpretar (especialmente a minha).O tempo do Agora é um círculo. Tudo o que foi alguma vez ou alguma vez será, ali está de algumaforma. Estamos no meio do círculo do tempo. As coisas que fizemos ainda estão connosco no Agora. (Têmalguma foto do que fizeram há algum tempo atrás? E o que há sobre as vossas recordações?). Ainda estão comvocês agora mesmo e conformam a vossa realidade. O futuro, ainda que não se tenha manifestado na vossarealidade, existe como “potenciais de manifestação” no vosso círculo do Agora. Portanto, eles também estãocom vocês no Agora. Este inteiro círculo do Agora é atravessado por uma energia chamada de nossa realidade,a qual está feita do presente, do passado, e dos potenciais para o futuro. Kryon continua a dizer que, à medidaque manifestamos os potenciais (ou não), o atravessar da nossa caixa de realidade muda.À medida que vocês mudam, os potenciais desta mistura do Agora também mudam a realidade actualpara vocês próprios. Kryon diz-nos que o Trabalhador da Luz é um “transformador da realidade”, capaz demudar a Humanidade e o planeta em que vivemos, ao mudar o Agora. Isto tem sido o tema de Kryon desde1989. Quando a realidade muda para nós, os atributos do tempo tendem a mudar também, mesmo que, talcomo os viajantes acelerados no exemplo de Einstein, não o possamos ver, já que tudo ao nosso redor tambémestá em viajem.O tempo linear é aquele a que estamos acostumados. O “ontem” é o que sucedeu e não se poderepetir. “Hoje” é o que vos está a acontecer agora – a vossa realidade – e o “amanhã” é desconhecido e só umconceito de esperança. Mas os conceitos estão a acontecer todos numa série infinita de momentos no Agora.Leiam só isso, sim? Hei!... Esse foi o seu Agora e, dentro de momentos lerão o próximo parágrafo, e esse seráo vosso Agora também. Então, onde está o Agora real? Está onde quer que vocês estiverem!No tempo do Agora, a vossa existência é uma fotografia completa da energia do passado existente, opresente existente e o potencial existente, que criaram para o futuro. Portanto, há um quadro equilibrado,completo, do que são e em quem se podem converter. É também um quadro de autocontrolo, capacidade esabedoria. Esta existência do Agora cria um Humano capaz de viver com o passado, através dos olhos de umoutro que sabe o porquê subjacente, e pode ser pacífico com o presente, através dos olhos doutro que conheceo potencial do porquê para o futuro. Este é um Humano que se dá conta de que o círculo é tambémsuficientemente pequeno para poder ser compreendido, e que todo ele – passado, presente e futuro – éconhecido de uma forma interdimensional. Este Humano também compreende que o seu círculo do Agora lhepertence. Isto cria sabedoria e paz. Vocês podem controlar o que criaram, e são responsáveis por isso. Arealidade não é algo que “vos está a fazer algo a vocês”.Em lugar do Humano linear, lamentando-se do passado e a tratar de se amanhar com ele, enquantoequilibra o presente e teme o futuro, o Humano do Agora está em paz com o conceito que diz: “Todas as coisasque alguma vez fui ou serei estão contidas numa energia minha, justamente Agora. Portanto, tenho todas asferramentas e equipamento necessários para penetrar em qualquer potencial que tenha gerado ou venhaalguma vez a gerar”. O futuro linear pode parecer desconhecido na sua manifestação, mas a sua energia não énada desconhecida. Isto cria uma sensação de “estive ali, fiz isso” para o Humano iluminado – mesmo se oacontecimento que chega não parece realmente ser ainda “conhecido”. É parecido com um filme. Contaram-voscomo termina, mas ainda não conhecem os detalhes.8Alguma vez conheceram uma pessoa que se sentisse em paz acerca de qualquer coisa que pudesseacontecer? Quero dizer, verdadeiramente em paz – não simplesmente dando vida ao conceito de que “Deus vaicuidar de mim”. Se é assim, conheceram uma pessoa que entende a divindade do tempo do Agora. Ele ou elaentendem que não importa o que aconteça, está bem dentro do quadro das suas habilidades, já que, dealguma forma, eles criaram essa realidade. Que tal isto como um conceito interdimensional?A piada? Diz Kryon que todos nós temos este potencial, mas que temos que “desaprender” o que adualidade da condição humana nos dá. Tudo isto, de facto, faz parte do teste no qual temos estado aparticipar: trepar para fora da caixa de quatro dimensões na qual estamos, e dar uma razão às nossas própriasvidas.Não é necessário dizer que isto não significa entregar o nosso poder a outro Humano ou a qualqueroutra entidade do Universo. É sobre a auto-habilitação, discernimento próprio, responsabilidade própria, e, sim,o desenvolvimento da autovalorização. E isto, amigos (e ler este livro!) é do que trata a Nova Era.Exemplo – Realidade A: Bob: Esta pessoa está constantemente desenterrando o passado e isso moldaoem algo que ele não gosta. Portanto, ele está no Agora, não gostando do que vê. Além do mais, a mesmapessoa gosta de se lamentar sobre o futuro, devido à experiência que teve no passado. Dessa forma, criou umAgora que está inclinado para o medo, a vitimização e a falta de auto-estima.Exemplo – Realidade B: Bob: Esta mesma pessoa começa a entender como funcionam as coisas. Olha opassado e reclama responsabilidade sobre ele. Portanto, esse passado existiu com a sua autorização, e deu-lhevalor dentro do alcance da sua experiência actual. Sente-se muitíssimo melhor a respeito de si próprio e agoraconfia em que o futuro está cheio de promessa espiritual. Esta pessoa (a mesma) criou um Agora que estáinclinado para o amor, a compreensão, a responsabilidade e a esperança.De modo que... será que o Bob real quer pôr-se de pé, por favor? Kryon diz que Bob mudou a suarealidade. Não só mudou a sua perspectiva ou projecções – não, mas começou a pensar positivamente! Bobmudou a sua compreensão interior, e inclusive o seu enquadramento de tempo. Porque o que Bob tem agoraestá muito mais alinhado com o Anjo dentro dele.Lee Carrol Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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