Svedese_Sil Posted November 16, 2010 Report Share Posted November 16, 2010 Medo da Vida:: Osvaldo Shimoda :: O homem é livre de tudo o que sabee escravo de tudo o que ignora. RohdenO medo está presente, é uma constante na vida da maioria das pessoas. Quantas coisas você deixa de fazer por conta de seus medos?Você deixa de fazer por não confiar em si. Então, muitas pessoas levam uma vida cheia de limitações, frustrações e angústias; enfim, vivem uma vida que não gostariam de estar vivendo.É o medo de achar que não vai conseguir algo e aí fica realimentando fantasias, crenças de que não é capaz, de que não consegue. Tudo é reforçado em função de suas experiências passadas, principalmente quando algo não sai como você quis.Você fica apegado às experiências negativas de seu passado e, quando algo sai errado, de repente as mesmas sensações e emoções do passado vem à tona.Portanto, através de nossas crenças o destino de cada um é cumprido, as vidas são vividas, as profissões são escolhidas e os relacionamentos são feitos. Por exemplo, você vive se lamentando porque seu casamento não deu certo, e aí quando conhece e se interessa por alguém, fica com medo de abrir o seu coração para esse novo amor, porque você diz para si mesmo(a): Você vai sofrer novamente, só você sabe o quanto já sofreu.Desta forma, por conta do medo de sofrer - caso venha a se envolver novamente - você acaba não dando chance de ser feliz. Isso se chama sabotagem e, o pior, é que você não percebe que está fazendo isso. Daí a importância de, em 1º lugar, tomar consciência de onde vem seus medos e, num segundo momento, se desapegar e se libertar de seu passado.Neste sentido, você fica cheio de mágoas, de ressentimentos, preso ao passado ou antecipando o futuro.Desapegar-se do passado, significa se libertar dos pensamentos e sentimentos negativos que você experimentou no passado.Você fica com medo de viver, querendo controlar tudo para não sofrer e acaba ficando rígido, inflexível. Aí sua vida acaba não fluindo, porque você não está aberto a um novo relacionamento.Diz um ditado hindu que Deus não dá aquilo que você pede, mas o que você acredita.Não adianta pedir a Deus de joelhos para que ele atenda seus pedidos se não acredita ou não se julga merecedor daquilo que você pede.Você pede e, ao invés de se entregar e confiar, fica duvidando, sofrendo por antecipação, perdendo noites de sono, vivendo algo que nem sabe se vai acontecer.É necessário, portanto, que você se liberte de suas crenças limitadoras, que se iniciaram, muitas vezes, em vidas passadas e que na vida presente se manifestam em forma de vários tipos de medos, fobias e bloqueios e que podem ser liberados através da regressão a vidas passadas.A regressão de memória vem ajudando muitos de meus pacientes a superarem seus medos. Os mais comuns em meu consultório são:- Medo da solidão em função da dificuldade de se relacionar afetivamente com o sexo oposto. É o medo de se entregar por conta de experiências negativas do passado, ou seja, sucessivas decepções amorosas. O medo da solidão em muitos casos vem acompanhado do medo de ser traído(a). É o temor de ser enganado(a). Essa pessoa se torna muito desconfiada por cultivar a crença de que o sexo oposto não é confiável;- Medo de contrair doenças incuráveis e/ou também que seus entes queridos as contraiam como o câncer, por exemplo. São pessoas que por qualquer motivo, seja uma pequena verruga na pele ou mancha, já acham que estão com câncer. Ficam constantemente se torturando psicologicamente;- Medo de falar em público. Em verdade, é o medo de se expor, de ficar em evidência. Muitas vezes essas pessoas acabam perdendo bons empregos e oportunidades de crescerem profissionalmente por sua excessiva timidez;- Medo do fracasso, de ficar sem dinheiro. É o temor intenso de perder o emprego, de falir, de não conseguir pagar suas dívidas;- Medo de lugares fechados como metrô, elevador, avião. Atendi uma pessoa que subia todos os dias 18 andares - a pé - porque trabalhava no 18º andar de um prédio. Evidentemente, ela só morava em casas térreas, pois não conseguia entrar num elevador;- Medo intenso da morte. Essas pessoas, na maioria das vezes, tiveram uma morte trágica, dolorosa em vidas passadas.Portanto, a TVP (Terapia de Vidas Passadas) é um instrumento valioso para melhorar a qualidade de sua vida atual.Pode trazer melhorias à sua saúde, a relacionamentos difíceis, dolorosos e truncados e também prosperidade. Sem dúvida alguma, a regressão a Vidas Passadas é uma terapia avançada neste começo de século.O Dr. Brian Weiss, famoso psiquiatra americano, diz em seu livro A Cura Através da Terapia de Vidas Passadas: A terapia de regressão não se limita a buscar lembranças de Vidas Passadas. Ao entrar em profundo estado hipnótico e de relaxamento, muitas pessoas descrevem experiências místicas e espirituais. Essas vivências têm muito poder e chegam a transformar suas vidas. A visão do paciente sobre a vida e a morte muda essencialmente. Os valores se convertem.Caso Clínico: Inconformismo e Irritabilidade acentuadaMulher de 38 anos, divorciada.Veio ao meu consultório por conta de sua insatisfação, irritabilidade e inconformismo acentuados. Ficava remoendo as experiências de seu passado e não conseguia digerí-las. Queixava-se de que sua vida estava parada, travada. Incomodava-se muito com os defeitos alheios e não suportava as injustiças e as coisas erradas que presenciava no seu dia-a-dia.Apesar de seu ceticismo e insatisfação exacerbadas, tinha dificuldade de expressar de forma adequada o que pensava e sentia, tornado-se uma pessoa queixosa e rabugenta. Quando ficava tensa e irritada, somatizava em forma de eczema e crises alérgicas acentuadas, minando também sua resistência imunológica.Ao regredir me relatou: Está escuro, não estou vendo. O lugar é muito apertado, estou encolhida. É um lugar úmido e frio. Acho que estou presa... É só o que sinto.- Eu vou contar de 4 a 1 e então você vai retroceder, voltar antes dessa cena para que possa entender como foi parar nesse lugar.4,3,2,1 ... Volte antes dessa cena, peço à paciente.Estou numa rua bem movimentada. É uma rua antiga. Tem bastante gente... agora estou descendo a rua.- Mentalmente, olhe para os seus pés e para as suas mãos. Veja como você é, peço-lhe.Estou calçando uma bota de amarrar, pesada, minhas mãos e as unhas estão sujas e ásperas. Uso uma calça e um colete. Eu sou um rapaz, meus cabelos são castanhos e lisos. Sou branco e devo ter por volta dos 18 anos. Eu tenho que ajudar a carregar uns caixotes de madeira. São muito pesados, cansa muito... Vejo agora um homem sujo, grosseiro que grita comigo, fala para eu ir mais rápido e diz que sou muito lento.O lugar onde trabalho é um porto. Eu passo frio, a cidade é fria, úmida, fica na beira do mar. Eu me sinto muito oprimido, ganho moedas, não dá para nada. Fico cansado porque sou franzino, fraco fisicamente. Fico deprimido porque não consigo mudar, melhorar as minhas condições de vida. Moro com a minha mãe e com os meus irmãos. Ela é velha e os meus irmãos são ainda muito pequenos. Eu fico deprimido porque tenho que fazer aquele serviço pesado e não posso estudar, não tenho dinheiro. Eu gosto de trabalho intelectual, de estudar.Moramos na beira do rio, a casa é pequena, antiga. Minha mãe costura. Ela também é uma pessoa triste, calada, seu rosto é sofrido. A gente não conversa muito em casa. Meus amigos são muito ignorantes. Eu falo só o necessário com eles. Quando saio do trabalho, fico andando, perambulando sozinho pela cidade. Eu queria ir ao teatro, mas não tenho dinheiro, roupa, ando mal vestido. A minha família é muito pobre, as pessoas não me dão valor”...- Avance mais nessa cena, anos depois, peço-lhe.“Estou apanhando da polícia (chora baixinho). Entrei num partido político e fui preso. A gente estava fazendo um protesto, queríamos mudar as nossas condições de vida. Eles estão batendo em nós... Vejo-me agora numa cela gelada, escura, fico encolhido porque estou com muito frio. Estou sozinho, não tem nada para fazer. Eu quero sair daqui! (grita chorando). Eu fico nessa cela, vou ficando. O tempo não passa... Estou muito irritado porque fico preso. Não fiz nada de errado! Eu quero sair daqui! (Grita desesperadamente). Eu fico com muita raiva, as pessoas são burras, idiotas”!Peço para que ela repita mais vezes e mais alto a frase: “Eu fico com muita raiva”! (O objetivo de pedir para que ela repita esta frase algumas vezes em tom de voz alto é ajudá-la a liberar, soltar a energia da raiva que sentiu nessa vida).“Eu sinto muito raiva e desprezo! (a paciente repete gritando). Essa polícia vive como se fossem animais: comem, obedecem... Fico muito frustrado, irritado porque não posso fazer nada”.- Você consegue fazer uma conexão dessa vida passada com a atual em relação à sua irritabilidade e inconformismo? Pergunto à paciente.“Eu trago à vida atual os mesmos sentimentos de inconformismo e irritação. Eu me sinto muito frustrada na vida atual quando não consigo mudar a minha realidade da mesma forma de quando estava preso naquela cela. Fiquei muito tempo preso naquela cela escura, fria e úmida”.- Vá agora para o momento de sua morte nessa vida passada, peço-lhe.“Eu vejo a polícia... Eles deram um tiro na minha nuca. Eu não fiz nada! (chora copiosamente).Eu morri muito revoltado porque não consegui fazer nada do que queria. O povo obedecia de forma muito submissa. Eu queria mudar isso. Essa polícia idiota também faz parte do esquema, não sabe nem o que está fazendo. Só cumpre ordens. Eu fico triste com essas coisas. Não adianta... Eu não consegui mudar nada e ainda perdi a minha vida. Isso explica o sentimento de inconformismo que trago à vida atual. Explica também o porquê de hoje não gostar das pessoas ignorantes, folgadas e acomodadas. O pior é encontrá-las no poder, sem nenhuma sensibilidade.Eu fico profundamente irritada quando exploram os menos favorecidos. O pior é que levo esse sentimento para minha casa”.No final da sessão de regressão, a paciente estava mais calma e sua expressão facial estava tranqüila. Nas sessões seguintes, pedi para que ela recordasse novamente aquela vida passada para que liberasse por completo todo o ódio e inconformismo que sentira ao ser presa. Procurei incentivá-la a expressar seus pensamentos e sentimentos, evidentemente, sem agredir as pessoas. Ela entendeu também a diferença entre se queixar e reivindicar. Expliquei-lhe que se queixar é se lamentar, o que só reforçava o seu vitimismo, isto é, seu sentimento de auto-piedade. Por outro lado, reivindicar é ir à luta, lutar pelo que quer, é ser pró-ativo, tomar as rédeas de sua vida. É fazer as coisas acontecerem, ao invés de esperar que as coisas simplesmente aconteçam.Posteriormente, ao final do tratamento, resolveu ingressar na política, superando o medo de ser presa como ocorrera na vida passada.Osvaldo Shimoda é colaborador do Site, terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo. Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site.Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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