leonne Posted May 19, 2011 Report Share Posted May 19, 2011 Alguém bate à porta principesca. Ela, a dona da casa, atende. Abre a porta e encontra pobre velhinho à frente. Andrajoso. Cansado. Feridento. É um pedinte que roga auxilio. Fria e insensivelmeflte, ela despede o visitante, dizendo nada ter que possa dar. E volta. resmungando à intimidade doméstica, maldizendo o infeliz. — É malandro! — declara. E acrescenta: — Para vadios, só a cadeia. Nisso, pequeno rato desliza-lhe pelos pés. Assustadíssima, clama por socorro. Chora. Fecha-se, superexcitada, em quarto próximo, a lastimar-se. Bate-lhe o coração fortemente, as mãos tremem, a face está lívida e, por fim, depois de um copo d’água, procura o festejado gato de estimação para exterminar o camundongo. * Assim são muitas de nossas comoções. Não vibramos ante os quadros dolorosos que pedem ajuda e agitamo-nos, agoniados, diante de incidentes banais. * Amigo, controle a sensibilidade, vigiando reações e policiando as idéias, para que o rendimento maior dos seus dias, à luz do Evangelho Vivo, seja realidade em seu caminho. Recorde que muita gente na Terra enfeita gatinhos prediletos e se enoja diante de irmãos em luta. E há milhares de almas outras que exibem clamorosa frieza ante os apelos do bem e mostram imensa emoção à frente de um rato. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
klayser Posted November 1, 2012 Report Share Posted November 1, 2012 Concordo Leonne,precisamos estar sempre vigiando as nossas reações, para procurarmos dar sempre o de melhor.Um abraço. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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