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Minha primeira viagem astral


Eder

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No início do ano de 1996, quando eu morava na chácara com 13 anos de idade, praticava viagem astral todos os dias mas sem nenhum resultado.

Houve um dia em que eu tinha estado muito alegre o dia todo. Durante a noite estavam a minha mãe e a minha avó que já faleceu assistindo novela, e eu sentado no sofá de frente pra porta da sala olhando a lua cheia subindo até o momento que ela desapareceu e então fui dormir normalmente.

Pra mim, muito tempo tinha se passado, e eu estava novamente na mesma situação, minha mãe e minha avó vendo novela e eu de costas pra TV no sofazinho de 1 lugar olhando a lua. Só que quando a lua ultrapassou a altura da porta, eu continuei vendo ela através da parede.

Então eu me levantei meio assustado, mas nem minha mãe e nem minha avó perceberam a situação estranha.

Então logo percebi que poderia estar fora do corpo e pensei em ir até meu quarto, então no mesmo instante me vi no meu quarto.

Foi engraçado porque eu estava meio com medo de olhar meu corpo na cama e então fui olhando meio que de lado, só foi o suficiente pra eu ver minhas pernas e comprovar que eu estava fora.

Pensei “nossa, finalmente eu consegui” e puxei meu dedo indicador com a intenção de esticá-lo, e então senti como se ele desse um estalo, como se quebrasse a resistência e ele esticou como se fosse de borracha. Ele formiga um pouquinho.

Então fui até a sala, o mais estranho de tudo era que eu não notava diferença entre estar no corpo astral e estar no corpo físico, e sinceramente se não fosse aquela coisa muito estranha de enxergar a lua através da parede, eu nunca teria percebido.

Outra coisa que eu não entendia era o porque eu não conseguia atravessar as coisas, e porque eu tentava voar ou flutuar e não conseguia.

Lá fora, eu me lembro de como o céu era estrelado, era incrivelmente estrelado, nem parecia noite, eu podia ver tudo claro, mas eu sabia que não estava totalmente lúcido, sentia muito “sono”. Devia estar com uns 50% de lucidez se comparado ao mundo físico (só um parâmetro de comparação).

Comecei a tentar voar bem baixinho, quase que rente ao chão; aquilo era incrível pra mim, estar flutuando ainda que só um pouquinho, sem que a gravidade me puxasse.

Tinha um senhor perto de mim e eu sentia que ele tinha muita sabedoria, mas ele não me falava nada, só que de repente ele apontou pro céu e eu vi um amigo meu, que era um senhor de uns 60 anos amigo da minha irmã também chegando voando, com os braços esticados, vestindo um pijama horroroso. Foi engraçado, eu nunca tinha imaginado ver ele assim.

Ele chegou e sentou no telhado da minha casa e ficou me observando, tirando sarro de mim e conversando com aquele moço que eu nem sei quem era.

E eu ficava tentando voar mais alto e nada. Tentava fazer minha mão atravessar um forno de tijolos que tinha lá pra assar pão e nada também. E toda hora puxava meu dedo pra ver ele esticar.

Então de repente eu resolvi sair em corpo mental. Nem sabia controlar o corpo astral já queria ir pro plano mental. E a técnica que eu tinha aprendido pra isso era dizer “corpo astral, sai de mim” e dar um pulinho pra trás.

Só que quando eu dei na verdade um pulão pra trás, senti uma força me puxando que me fez ficar flutuando. Uma das coisas mais incríveis do astral é que sempre que estamos lá, sabemos das coisas intuitivamente, então olhei pro meu amigo e vi que era ele quem estava fazendo aquilo, e olhei pra parede bem na minha frente e pensei: “não, o senhor não vai fazer isso comigo”. Não deu nem tempo de pensar e ele me fez voar contra a parede. Me lembro da sensação da parede vindo de encontro ao meu rosto, se o corpo astral pudesse morrer, aquela teria sido a primeira e última experiência.

Só que não aconteceu nada, e eu nem vi o momento e nem como eu atravessei a parede. Ele na verdade fez aquilo pra me ensinar como fazer, e me dizia que se eu imaginasse que aquilo era sólido por estar condicionado ao mundo físico, eu não conseguiria atravessar, mas que na verdade aquilo não era barreira.

Foi uma experiência mais voltada pra descobrir como é a sensação maravilhosa de estar no corpo astral, é indescritível, sentir que é eterno, tão cheio de energia, sempre de bom humor, com uma visão incrivelmente ampliada, descobrir que não é com o cérebro físico que a gente pensa, diferente do que os cientistas dizem, poder voar, se sentir além do tempo.

Ele tirava sarro porque ele voava lá em cima perto das nuvens e eu voava bem baixinho pra não ter nenhum problema se caísse. Demorou pra eu perder o medo de voar.

Então de repente ele me disse: “Ih, sua mãe vai te acordar.” Me lembro bem do sotaque valinhense dele me falando isso.

Eu pensei: “Como assim, o senhor nem está olhando pra dentro da minha casa, como sabe disso?”

Então ele me disse que se eu fizesse um trabalho sobre mim mesmo, eliminar meus defeitos, que com esse trabalho eu iria conseguir sair em astral com muita facilidade.

Então eu perguntei: “Mas como assim? Eu não vou sair sempre agora que eu consegui?” Era o que eu imaginava.

Não queria acordar de jeito nenhum e finalmente fiquei 100% lúcido. Só que comecei a ficar com medo, muito medo porque a minha mãe iria me acordar e eu não queria e nem sabia o que iria sentir quando voltasse pro corpo, e em consequência do medo, senti uma coisa forte, muito estranha no lado direito superior das costas, quase perto do pescoço.

Então voltei pro corpo com a minha mãe me chamando pra ir pra escola, foi um choque muito estranho, mas eu nem vi como foi que eu voltei, foi rápido demais.

Quando eu estava saindo pra ir pra escola, eu olhei pro lado e de repente apareceram dois seres pequenos parecidos com gnomos vestidos de verde e cinza, um correndo atrás do outro, e então desapareceram.

Fiquei o dia inteiro sentindo aquela sensação estranha perto do pescoço.

Depois desta experiência comecei a enxergar algumas coisas que antes não enxergava.

Na primeira oportunidade que eu tive, fui até o consultório dele, pra conversar sobre aquilo, quando fomos à minha casa ele me disse: “eu fiquei sentado ali em cima, você se lembra?” Minha mãe não entendia nada do que estávamos falando. Só que ele me disse que não sei quem tinha dito pra ele, que eu não devia ficar contando isso pras pessoas.

Mas eu era muito novo, por umas duas semanas não conseguia parar de pensar naquilo e saía falando pra todo mundo, não conseguia me conter. Elas achavam que eu era louco.

Durante um bom tempo eu saía do meu corpo e ficava lá fora da chácara... às vezes esse meu amigo ia lá pra conversar comigo. Uma vez ele me disse que ia me levar na lua e até hoje nada...

Só que sempre que isso acontecia, eu ficava lá fora aprendendo a voar, voava baixinho, ficava sentindo meu corpo, sentindo a sensação maravilhosa do mundo astral, olhando as estrelas no céu, e de vez em quando ele vinha e ficava lá comigo; mas tinha uma moça linda que sempre estava lá comigo, me observando... morena de pele clara, olhos azuis que não se vê no mundo físico, cabelos bem escuros lisos, com um vestido azul que nem dá pra descrever e uma expressão angelical... quando eu olhava nos olhos dela, eu via como se ela fosse feita de puro amor.

Eu sempre perguntava pra esse meu amigo no mundo físico, quem era aquela mulher mas ele nunca queria responder.

Às vezes tinham outras pessoas também, mas ela sempre estava presente.

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Goste,vc saiu pela primeira vez coma mesma idade que eu :D ,legal vc era muito esperto pra um memino de só 13 anos!!!

Hmm... bela observação!

E acho que "sei" a razão disso também.

Com base na minha resposta nesse relato dele: viewtopic.php?f=3&t=10430

Ele, em vidas passadas, já possuía essa capacidade projeciológica, e, como bem sabeis, quando está em astral recupera parte das suas habilidades pretéritas e conhecimentos pretéritos.

Bem, ele possuía conhecimento pretérito notável, por isso a "esperteza" rsrsrs.

abç!

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  • 6 months later...

Olá Narutopgn,

Naquela época as únicas técnicas que eu praticava era relaxamento, começando dos cabelos indo até os pés, dizendo mentalmente assim: "Os meus cabelos estão relaxando...a minha testa está relaxando..."

E também a técnica do saltinho, que é assim: Sempre que você vê uma situação diferente por menor que seja, por exemplo, você chega em casa e vê o sofá em outro lugar, pode ser que você já esteja no astral e não saiba porque no astral vemos coisas estranhas e diferentes... então você se pergunta: "eu estou em corpo físico ou em corpo astral?" e puxa um dos dedos com a intenção de esticá-lo e logo em seguida dá um saltinho com a intenção de ficar flutuando.

Obviamente não vai acontecer nada. Só que depois de uma semana praticando muitas vezes por dia, o que vai acontecer é que isso vai se tornar um hábito automático. E todo hábito se reflete no astral. Então quando menos esperar, no meio de um sonho vai automaticamente repetir a prática, quando puxar o dedo ele poderá esticar ou não, mas quando der o saltinho vai ficar flutuando e então, ou você irá despertar, ou então irá se assustar e voltar pro corpo já em estado de catalepsia, aí é só aproveitar e esperar sair de novo, só que dessa vez lúcido.

Foi assim que eu consegui sair em astral com uma média de 2 ou 3 vezes por semana quando era novinho.

Espero que isso te ajude também.

Um abraço

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Olá Narutopgn,

Naquela época as únicas técnicas que eu praticava era relaxamento, começando dos cabelos indo até os pés, dizendo mentalmente assim: "Os meus cabelos estão relaxando...a minha testa está relaxando..."

E também a técnica do saltinho, que é assim: Sempre que você vê uma situação diferente por menor que seja, por exemplo, você chega em casa e vê o sofá em outro lugar, pode ser que você já esteja no astral e não saiba porque no astral vemos coisas estranhas e diferentes... então você se pergunta: "eu estou em corpo físico ou em corpo astral?" e puxa um dos dedos com a intenção de esticá-lo e logo em seguida dá um saltinho com a intenção de ficar flutuando.

Obviamente não vai acontecer nada. Só que depois de uma semana praticando muitas vezes por dia, o que vai acontecer é que isso vai se tornar um hábito automático. E todo hábito se reflete no astral. Então quando menos esperar, no meio de um sonho vai automaticamente repetir a prática, quando puxar o dedo ele poderá esticar ou não, mas quando der o saltinho vai ficar flutuando e então, ou você irá despertar, ou então irá se assustar e voltar pro corpo já em estado de catalepsia, aí é só aproveitar e esperar sair de novo, só que dessa vez lúcido.

Foi assim que eu consegui sair em astral com uma média de 2 ou 3 vezes por semana quando era novinho.

Espero que isso te ajude também.

Um abraço

Verdade Eder ... sempre que percebo alguma coisa estranha no astral eu puxo o dedo e o danado estica :mrgreen::mrgreen::mrgreen: ... esse é o meu teste de realidade .... sempre dá certo..

Quanto ao relato kra .... ficou perfeito, muita riqueza de detalhes e alem disso voce teve um encontro legítimo .. uma confirmaçao de um encontro... uma coisa nada facil de se fazer ...

Gostei ...

Fica na paz Irmao

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Nossa, que incrível relato, afinal, acho que você teve muita sorte e facilidade, pois ha um bom tempo tenho praticando essas trocas de energias, mas a partir de hoje, vou começar a praticar a tecnica do saltinho, que você comentou acima.

Um grande abraço para você, e se um dia eu conseguir sair, espero te ver no astral!!

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