Observando minha casa no futuro

[Eder]

Quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011. 7:42

Acordei as 7 e dormi de novo de bruços exteriorizando energias pra minha cama.

Depois de um tempo senti o estado vibracional e já me vi flutuando no meu quarto de cabeça pra baixo, com absoluta lucidez. Me desvirei e olhei pras coisas ao meu redor, estava de cara com a parede. Meu quarto estava diferente.

Resolvi sair da minha casa, e já me vi imediatamente do lado de fora.

Ela estava toda diferente. Minha mãe estava lá fazendo os serviços dela.

A casa estava muito confortável, e eu sabia que não estava mais morando ali com meus pais.

Sabia que estava no futuro, mas não sabia quanto tempo no futuro eu tinha ido mas também não quis procurar descobrir em que ano estava. Só sabia que era um futuro um pouco distante.

Olhando a casa de frente estava construída uma área pintada de branco do lado esquerdo, do lado direito uma garagem. O chão era de piso avermelhado, e por alguma razão, haviam feito um pedaço com ardósia. Vi uma máquina de lavar do lado direito, fizeram outra lavandeiria lá. No muro da divisa com a casa do vizinho havia um quartinho que construíram lá, mas não quis entrar pra ver o que tinha e ele estava coberto, ligado ao portão com telhas e madeira na parte de baixo. Fizeram um telhado bem alto em forma de V ao contrário.

Na parte de baixo vi a graminha esmeralda que meu pai disse que iria plantar, e a caída pra corrigir a falha da altura do terreno pra água escorrer. Enquanto observava as coisas, ia narrando pra mim mesmo tudo o que via pra transferir as informações pro meu corpo físico.

Flutuava lentamente e subi no muro da divisa com a casa da Camila. Não senti a presença do meu pai e comecei a sentir uma certa tristeza. Imediatamente parei o processo emocional que estava começando a se formar e recuperei a tranqüilidade. Entendi que estando vivendo no mundo físico ou no mundo astral ele estaria ali e que estava tudo bem.

Resolvi então voltar pro meu corpo pra registrar essa experiência.

Voltei pro meu quarto e fui descendo lentamente. Curiosamente, eu sentia meu corpo lá deitado de bruços mas não o via, talvez por eu estar no futuro; fiz isso também de “cabeça-pra-baixo” da forma que saí pra experimentar essa sensação de novo.

Entrei no meu corpo e fiquei parado, sem mover nenhum dedo, me recordando de trás pra frente pra não perder nenhum detalhe.

[naosei]

Daqui alguns anos você vai vir ler esse relato e não vai acreditar se bater tudo certinho!