Finkry Posted October 19, 2011 Report Share Posted October 19, 2011 Olá a todos! Criei um tópico para esclarecer a mim e a todos várias coisas sobre psicografia, tipo técnicas, experiências que vocês já tiveram, frases/livros psicografados, tudo... Se quiserem dispersar, é de boa falar de outros assuntos, o importante é instruirmo-nos, aperfeiçoarmos o nosso conhecimento do espiritismo e viagens astrais também... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Finkry Posted October 20, 2011 Author Report Share Posted October 20, 2011 Allan Kardek - O Livro dos MédiunsCAPÍTULO XIIIDA PSICOGRAFIAPsicografia indireta: cestas e pranchetas. - Psicografia direta ou manual.152. A ciência espírita há progredido como todas as outras e mais rapidamentedo que estas. Alguns anos apenas nos separam da época em que se empregavam essesmeios primitivos e incompletos, a que trivialmente se dava o nome de "mesas falantes",e já nos achamos em condições de comunicar com os Espíritos tão fácil e rapidamente,como o fazem os homens entre si e pelos mesmos meios: a escrita e a palavra. A escrita,sobretudo, tem a vantagem de assinalar, de modo mais material, a intervenção de umaforça oculta e de deixar traços que se podem conservar, como fazemos com a nossacorrespondência. O primeiro meio de que se usou foi o das pranchas e cestas munidasde lápis, com a disposição que passamos a descrever.153. Já dissemos que uma pessoa, dotada de aptidão especial, pode imprimirmovimento de rotação a uma mesa, ou a outro objeto qualquer. Tomemos, em vez deuma mesa, uma cestinha de quinze a vinte centímetros de diâmetro (de madeira ou devime, a substância pouco importa). Se fizermos passar pelo fundo dessa cesta um lápis eo prendermos bem, com a ponta de fora e para baixo; se mantivermos o aparelho assimformado em equilíbrio sobre a ponta do lápis, apoiado este sobre uma folha de papel, eapoiarmos os dedos nas bordas da cesta, ela se porá em movimento; mas, em vez degirar, fará que o lápis percorra, em diversos sentidos, o papel, traçando ou riscos semsignificação, ou letras. Se se evocar um Espírito que queira comunicar-se, eleresponderá não mais por meio de pancadas, como na tiptologia, porém, escrevendopalavras. O movimento da cesta já não é automático, como no caso das mesas girantes;torna-se inteligente. Com esse dispositivo, o lápis, ao chegar à extremidade da linha, nãovolta ao ponto de partida para começar outra; continua a mover-se circularmente, desorte que a linha escrita forma uma espiral, tornando necessário voltear muitas vezes opapel para se ler o que está grafado. Nem sempre é muito legível a escrita assim feita,por não ficarem separadas as palavras. Entretanto, o médium, por uma espécie deintuição, facilmente a decifra. Por economia, o papel e o lápis comum podem sersubstituídos por uma lousa com o respectivo lápis. Designaremos este gênero de cestapelo nome de cesta-pião. As vezes, em lugar da cesta, emprega-se um papelão muitosemelhante às caixas de pastilhas, formando-lhe o lápis o eixo, como no brinquedochamado carrapeta.154. Muitos outros dispositivos se têm imaginado para a obtenção do mesmoresultado. O mais cômodo é o a que chamaremos cesta de bico e que consiste emadaptar-se à cesta uma haste inclinada, de madeira, prolongando-se dez a quinzecentímetros para o lado de fora, na posição do mastro de gurupés, numa embarcação.Por um buraco aberto na extremidade dessa haste, ou bico, passa-se um lápis bastantecomprido para que sua ponta assente no papel. Pondo o médium os dedos na borda dacesta, o aparelho todo se agita e o lápis escreve, como no caso anterior, com adiferença, porém, de que, em geral, a escrita é mais legível, com as palavras separadas eas linhas sucedendo-se paralelas, como na escrita comum, por poder o médium levarfacilmente o lápis de uma linha a outra. Obtêm-se assim dissertações de muitas páginas,tão rapidamente como se se escrevesse com a mão.155. Ainda por outros sinais inequívocos se manifesta amiúde a inteligência queatua. Chegando ao fim da página, o lápis faz espontaneamente um movimento para viraro papel. Se ele se quer reportar a uma passagem já escrita, na mesma página, ou noutra,procura-a com a ponta do lápis, como qualquer pessoa o faria com a ponta do dedo, esublinha-a. Se, enfim, o Espírito quer dirigir-se a alguém, a extremidade da haste demadeira se dirige para esse alguém. Por abreviar, exprimem-se freqüentemente aspalavras sim e não, pelos sinais de afirmação e negação que fazemos com a cabeça. Se oEspírito quer exprimir cólera, ou impaciência, bate repetidas pancadas com a ponta dolápis e não raro a quebra.156. Em vez de cesta, algumas pessoas se servem de uma espécie de mesapequenina, feita de propósito, tendo de doze a quinze centímetros de comprimento, porcinco a seis de altura, e três pés a um dos quais se adapta um lápis. Os dois outros sãoarredondados, ou munidos de uma bola de marfim, para deslizar mais facilmente sobre opapel. Outros se utilizam apenas de uma prancheta de quinze a vinte centímetrosquadrados, triangular, oblonga, ou oval. Num dos bordos, há um furo oblíquo paraintroduzir-se o lápis. Colocada em posição de escrever, ela fica inclinada e se apóia porum dos lados no papel. Algumas trazem desse lado rodízios para lhe facilitarem omovimento. E de ver-se, em suma, que todos esses dispositivos nada têm de absoluto. Omelhor é o que for mais cômodo.Com qualquer desses aparelhos, quase sempre é preciso que os operadores sejamdois; mas, não é necessário que ambos sejam dotados de faculdades mediúnicas. Umserve unicamente para manter o equilíbrio e poupar ao médium excesso de fadiga.157. Chamamos psicografia indireta à escrita assim obtida, em contraposição àpsicografia direta ou manual, obtida pelo próprio médium. Para se compreender esteúltimo processo, é mister levar em conta o que se passa na operação. O Espírito que secomunica atua sobre o médium que, debaixo dessa influência, move maquinalmente obraço e a mão para escrever, sem ter (é pelo menos o caso mais comum) a menorconsciência do que escreve; a mão atua sobre a cesta e a cesta sobre o lápis. Assim, nãoé a cesta que se torna inteligente; ela não passa de um instrumento manejado por umainteligência; não passa, realmente, de uma lapiseira, de um apêndice da mão, de umintermediário, entre a mão e o lápis. Suprima-se esse intermediário, coloque-se o lápisna mão e o resultado será o mesmo, com um mecanismo muito mais simples, pois que omédium escreve como o faz nas condições ordinárias. De sorte que toda pessoa queescreve com o concurso de uma cesta, prancheta, ou qualquer outro objeto, podeescrever diretamente.De todos os meios de comunicação, a escrita manual, que alguns denominamescrita involuntária, é, sem contestação, a mais simples, a mais fácil e a mais cômoda,porque nenhum preparativo exige e se presta, como a escrita corrente, aos maioresdesenvolvimentos. Dela tornaremos a falar, quando tratarmos dos médiuns.158. Nos primeiros tempos das manifestações, quando ainda ninguém tinhasobre o assunto idéias exatas, muitos escritos foram publicados com este título:Comunicações de uma mesa, de uma cesta, de uma prancheta, etc. Hoje, bem sepercebe o que tais expressões têm de impró202CAPÍTULO XIIIprias, ou errôneas, abstração feita do caráter pouco sério que revelam. Efetivamente,como acabamos de ver, as mesas, pranchetas e cestas não são mais do que instrumentosinteligentes, embora animados, por instantes, de uma vida fictícia, que nada podemcomunicar por si mesmos. Dizer o contrário é tomar o efeito pela causa, o instrumentopelo princípio. Fora o mesmo que um autor declarar, no título da sua obra, tê-la escritocom uma pena metálica ou com uma pena de pato. Esses instrumentos, ao demais, nãosão exclusivos. Conhecemos alguém que, em vez da cesta-pião, que acimadescrevemos, se servia de um funil, em cujo gargalo introduzia o lápis. Ter-se-ia entãopodido receber comunicações de um funil, do mesmo modo que de uma caçarola ou deuma saladeira. Se elas são obtidas por meio de pancadas com uma cadeira, ou umabengala, já não há uma mesa falante, mas uma cadeira, ou uma bengala falantes. O queimporta se conheça não é a natureza do instrumento e, sim, o modo de obtenção. Se acomunicação vem por meio da escrita, qualquer que seja o aparelho que sustente o lápis,o que há, para nós, é psicografia; tiptologia, se por meio de pancadas. Tomando oEspiritismo as proporções de uma ciência, indispensável se lhe torna uma linguagemcientífica. 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xalaca Posted March 7, 2012 Report Share Posted March 7, 2012 Uma dúvida: dormência nas mãos com formigamento podem ser indícios de tentativa de comunicação por um espírito? E quais os riscos de uma comunicação através da psicografia? Alguém que já teve a experiência da psicografia poderia relatá-la?Obrigado pessoal, grande abraço! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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