Palestra e Amparo Fora do Corpo

Relatos, Relatos Saulo Calderon 2 Comments

03 de agosto de 2004

Fui me deitar às 23:30 h

Corpo muito cansaço após o dia de trabalho. Sabia que seria difícil manter a consciência desperta por causa do cansaço físico que sentia. Não iria dar tempo de praticar as energias de forma correta e segurar a consciência desperta. Mas comecei o processo de energização e alívio das energias densas normais do dia-a-dia.

Estava muito consciente durante o processo inicial, e sentia uma energia muito calma e a impressão que a projeção seria certa naquela noite.

Após mais ou menos meia hora de prática, perdi a consciência durante o processo de absorção energética.

Despertei no corpo físico novamente às 01:30 da madrugada.

Resolvi dar uma elevada nos padrões cerebrais, e então levantei-me para dar uma ativada mental.

Sentado no sofá, comi três laranjas limas. Isso ativou meu corpo de forma sutil e também elevou minhas ondas cerebrais. Me sentia mais centrado, porém ainda relaxado.

Volto pro quarto e recomeço todo o processo energético.

Eram 2:15 da madrugada.

Durante o processo energético, percebi alguns movimentos no quarto. Provavelmente algum amparador ajudando na saída astral.

Perdi novamente a consciência por alguns momentos.

E despertei na sala da minha casa.

Estava com as energias bem leves, devido a boa pratica energética, então sentia minha consciência muito lúcida. Ao sair da sala, novamente perdi a consciência.

Despertei num local cheio de casas. E vi uma casa que me chamou a atenção. De alguma forma era para eu entrar ali. Parecia um tipo de castelo medieval, fiquei receoso de entrar, pois afinal, era casa dos outros, por que eu tinha vontade de entrar ali?
Segui minha vontade e dei um pulo alto, e passei por cima do muro que tinha mais ou menos uns 5 metros de altura. Ao pular, percebi que era uma casa diferente. Algo de ruim protegia a casa. Logo na entrada vi animais deformados. Pareciam lagartos e tartarugas com aparências monstruosas. Não tive coragem de passar ao lado deles, pois me olhavam e rosnavam enquanto um mordia o outro com raiva.

Porém, fui surpreendido por espírito de aparência muito grotesca, que me pegou me deu um soco forte que me jogou na piscina enquanto outros que estavam ali, riam da minha situação com fortes gargalhadas.

Levantei corajosamente e exteriorizei energias na direção dele, mas ele pareceu rir de minha cara e não fez quase efeito nenhum. Porém, me concentrei no meu plexo solar, concentrei energias nas mãos, e joguei em sua direção. Ele tomou um empurrão que o jogou a uns 3 metros de distância. Após isso, me libertei da sua ação energética e pensei em voltar para o corpo. Mas ainda deu tempo de ele voltar numa velocidade incrível, me pegar pelo pescoço e apertar. Mas ainda bem, abro os olhos no corpo. Levei a impressão do momento comigo. Acordei todo arrepiado, e abrindo os olhos e olhando o quarto todo procurando talvez alguma visão pela clarividência. Mas nada vi.

Sentei-me na cama e dei alguns sorrisos lembrando da situação que passara.

Após uns 15 m de meditação sobre o ocorrido, olhei para o relógio e vi que eram 3:20.

Deitei-me novamente pensando em sair.

Instalei o EV durante todo o processo de saída.

Perdi a consciência durante o processo.

Despertei num local onde estava o Wagner Borges e também mais alguém ligado a ele (não sei quem era, mas parecia ser o Lázaro).

Wagner estava dando uma palestra para várias pessoas sentadas em cadeiras. Eu tinha sido levado até lá, para ajudar na palestra. E assim o fiz. Revezava com o Wagner e o Lázaro as palavras.

As pessoas que assistiam muitas delas estavam sonolentas, dormindo nas cadeiras. Pensei: Poxa, que povo mais preguiçoso, vem fora do corpo assistir a palestra e até aqui dormem. Comentei com o Wagner que deu uma gargalhada gostosa afirmando com a cabeça.

Depois que terminou a palestra, me juntei com o Lázaro e outra pessoa que não sei quem é. E começamos a tocar um pouco. Tinha uns instrumentos de 4 cordas, parecia com cavaquinho, mas era bem mais moderno e o som mais limpo e bonito.

Então, chegou um amparador no ambiente.

O Wagner falava com ele, esse amparador nos passou um tipo de ingresso magnético. Parecia um cartão telefônico. Ele nos daria acesso a um determinado local para um trabalho espiritual que fazeríamos.

Nos deu também um pote com uma substância que parecia um mel muito denso.

Ele passou nas nossas mãos, e fiquei vendo aquela energia. Parecia aquele doce puxa-puxa.

Entendi que aquela energia densa, era para abaixar o nosso padrão vibracional, e assim conseguirmos fazer o trabalho que vinha.

Rapidamente aparecemos numa casa grande. E ficamos sabendo que chegaria uma senhora difícil. E precisaríamos falar com ela.

Nesse momento, perdi a visão do Wagner, talvez eu tenha baixado mais o meu campo vibracional. Mas sentia ele no ambiente. Via um amigo ajudando no processo. A senhora chegou numa cadeira de rodas. Eu não consegui ver o seu rosto, pois estava coberto com algum tipo de pano de renda preta. Ela passava uma energia de amargura, tristeza e rancor muito pesado. Fiquei olhando de longe, e vi que tiraram dela um espírito. Não sei se ela estava fora do corpo, ou já desencarnada, mas tive a sensação que ela estava fora do corpo. Vi na mão do amigo espiritual que ajudava, a lista do que se tratava o trabalho. Vi nomes de uma família inteira. E soube que era a mãe de duas pessoas espiritualistas. Eram dois irmãos. Um homem e uma mulher. Vi seus nomes inclusive, mas não consigo me lembrar. O espírito que tinha sido tirado, pareceu ser o pai deles. Estava num estado muito desequilibrado. Tinha aparência horrível. Magro, cabelos brancos lisos porém em desalinho total. Olhos profundos e cheios de marcas de tristeza e ódio. Sentia a raiva que emanava dele. Seus dentes rangiam. Ele tentou correr, mas foi bloqueado pela energia do momento. Então se sentou no chão abraçando os joelhos, e ficou lá com uma cara de medo e raiva.

Senti uma forte sensação de me aproximar e assim o fiz. Levantei minha mão em sua direção e dei um passe dispersivo. E após terminar o passe, comecei a exteriorizar energias para ele, e a falar:
– Olá amigo, tudo bom? O que aconteceu com você? Por que tanta raiva?
Ele respondeu:
– Ela vai me pagar. Eu preciso fazer justiça. Quero o meu dinheiro. E vou receber ele, nem que seja a última coisa da minha vida.
Eu continuei entendendo todo o processo que me chegava à minha mente muito forte:
Mas meu irmão, já não chega de tanta perseguição? Olhe para você! Todo acabado, feio, descabelado, olhe seu corpo? Está magro, sem banho, olhe!! Até seus olhos estão fundos, você precisa sair disso. Viemos aqui agora para lhe ajudar!
Nesse momento, comecei a ver o Wagner novamente. Ele colocou suas para-mãos na minha coluna. E senti uma energia muito forte e gelada me circular. Ele estava ajudando no processo de passe magnético para a entidade. E continuei falando:
– Eu conheço uma senhora que passou por isso que você está passando. Depois de muito tentar, ela percebeu que não adiantava ficar cobrando algo, pois já não pertencia ao mesmo mundo, ela não teria como pegar nada e o ódio fazia mal a ela. Perdoar é importante amigo.
Ele rangendo os dentes, me olhou com uma cara de ódio muito forte, pegou no meu ombro e disse:
– Por isso mesmo amigo, que preciso fazer justiça, por mim e por esses que esquecem suas dívidas, agora que eu vou mesmo cobrar daquela desgraçada.
– Mas meu irmãozinho. Não vê? Olha só quantos vieram te ajudar! Vai deixar isso para lá? Aproveite a oportunidade e deixe a gente te ajudar. A gente não vai mudar você do dia para a noite, deixe pelo menos aliviarmos sua dor, se quiser ficar, é um direito seu, a gente compreende você e te respeita.
Quando falei isso, ele veio abraçou eu e Wagner, que fazia uma cara de receio ao sentir à vibração do espírito, mas era uma cara engraçada, como se sentisse aquele peso, mas entendesse que ele precisava dar aquele abraço. O espírito falou:

Agradeço vocês, e muito obrigado por me entender. Mas não posso deixar essa desgraçada ir. Ela já está na cadeira de rodas, só vou sossegar quando ela me pagar o que deve.

Wagner me olhou com uma cara de que não tinha mais nada a se fazer.

Fui me afastando devagar enquanto via o ódio ainda nos olhos daquela entidade.
Ela estava totalmente desequilibrada. Sua cabeça balançava de um lado para o outro.

Dei um tchau a todos.

E após isso, abri os olhos no corpo físico. Sentindo uma energia fantástica circular meu corpo, com arrepios e EV.

Permaneci sentado captando todas essas lembranças.

Já estava começando a amanhecer, e eram 5:33.

Vou ligar para o Wagner e ver se ele lembra de algo. Agora são 06:48 e termino de escrever este relato.

Agora vou comer algo, pois sinto uma fome muito grande. É normal isso após uma madrugada inteira de trabalho de energias. Um corpo saudável é fundamental para a projeção. E as práticas energéticas gastam também energias do corpo físico. Por isso, se alimentar bem é essencial!

Abraços

Comments 2

  1. Olá, Saulo. Você disse no final do relato que iria ligar para o Wagner e ver se ele se lembrava de algo. Poderias nos informar, por gentileza, se ele também passou por isso na mesma noite? Agradeço a gentileza. Forte abraço!

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