Projetado no Atol das Rocas

Saulo Calderon Relatos, Relatos Saulo Calderon 2 Comments

Projetado no Atol das Rocas.

Olá amigos. Bom dia.

Essa noite eu tive uma experiência totalmente diferente das que estou acostumado. Normalmente quando me vejo lúcido procuro ser útil. Eu estava viajando, estava numa praia da Paraíba. Fui dormir cedo. Despertei a consciência da projeção estando num tipo de barco bem alto, era um navio. Haviam várias pessoas ali em visita. Era uma visita espiritual. Ouvi alguém falando: estamos perto! O mar estava alto mas sua cor era linda, um azul tão forte que parecia roxo. Olhei para o lado para tentar focar no local que estava, abrir a lucidez. Vi várias pessoas (Espíritos), não sei se estavam fora do corpo ou se eram do lado de lá mesmo. Sei que nesse momento passaram ao redor do local, vi umas ondas baterem numa rocha, e perguntei brincando, que isso, a África? Pois estava cheio de vida aquele lugar. E um rapaz que ficou ao meu lado a partir daí falou: É o Atol Das Rocas. Estamos aqui para ver a vida e a energia desse lugar.
Nessa hora o navio se posicionou ao lado, e fiquei impressionado com o que vi. Uma vida fora do normal. Meus olhos espirituais pareciam ter ganho um tipo de zoom, pois eu via vida embaixo do mar, vida em cima, pássaros, sentia o cheiro daquela água, a cor linda. E o rapaz me convidou para ir até o ATOL. Pegou em minha mão e decolou me levando. Foi bem rápido, um vôo totalmente bem controlado, pousamos no centro num local onde podíamos ver um local mais calmo, onde menos ondas batiam. Senti uma alegria me dominar por inteiro. Uma liberdade incrível. Senti aquela natureza falando comigo. Senti um amor fora de série por aquelas criaturas ali. Era de uma harmonia perfeita, e perguntei sem agüentar segurar a língua: mas essa vida só existe aqui nessa dimensão? Ele disse: Não, é bem intensa a vida na dimensão material também. Claro que aqui além de maior é freqüentado por todo tipo de espírito da natureza, você não consegue ver, mas estamos cercados por seres de todo tipo. Olhei ao redor, mas não vi nada além do que já tinha visto. Mas sentia uma energia boa, muito boa. Pedi ao amigo se podia me ajudar a ver o que ele via. Mas ele disse que tínhamos que sair, pois o Barco já estava de saída. Mas perguntei: Pra que Barco, se podemos voar?
E ele comentou que era normal haver excursões e grupos virem juntos a esses lugares, e que como tínhamos vindo com eles, voltaríamos com eles.
Mas acho que não adiantou nada, pois só me lembro de chegar ao Barco e quase que imediatamente abrir os olhos no corpo.
Posso até ter feito outra coisa, mas não lembro de absolutamente mais nada além disso.

Eu sequer pensei no atol, que já havia ouvido falar, mas nunca visto, ainda mais pessoalmente.
O mais impressionante é que nem sabia que ficava na costa brasileira, e nem sabia o seu formato, e vi vídeos e certamente o local era parecido. Eu não via tantas rochas, acho que a maré estava cheia lá. Mas era realmente no meio do oceano, bem distante.
Essas experiências quando acontecem comigo mostram como os mentores nos encaixam em grupos de aprendizado, de passeios, de conhecimento. Como a cobrança para o trabalho não é tão forte. E vejo que quanto mais faço mais pareço ter vontade de continuar e sinto que é pouco perto do que recebo.
A energia que senti naquele local foi fora de série. A força do mar, a energia boa dos animais, o cheiro daquele local. A cor das ondas, não consigo tirar da mente a hora que cheguei, o barco virando e aquele mar batendo forte numas pedras.
Olha, se um projetor preso na encarnação consegue visitar lugares como esse às vezes, imagine a beleza e a quantidade de lugares e coisas maravilhosas que não existem para conhecemos do lado de lá…

Queria poder ir fisicamente nesse local, mas fiquei sabendo que só cientistas e pesquisadores podem ir até ali, pois é área de preservação ambiental…
Muita paz,

Saulo

Comments 2

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *