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Se você prestar bastante atenção nas analogias que fiz ali, verá que a principal lógica do raciocínio foi aplicar o princípio hermético da correspondência "O que está em cima é como o que está embaixo".
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Pense da seguinte forma: Todo mundo tem defeitos e no nosso caminho de desenvolvimento, quando passamos a ter um mínimo de consciência, começamos a observar e perceber nossos próprios defeitos que se manifestam geralmente nos momentos de picos emocionais. Mas mesmos reconhecendo nossos próprios defeitos e, ainda sem conseguir dominá-los, somos capazes de nos amarmos compreendendo que não vamos nos tornar perfeitos do dia para a noite. Desta forma, conseguimos nos perdoar mesmo sabendo que ainda não conseguimos dominar completamente aquele defeito. Da mesma forma, não é porque "somos todos um" que precisamos nos submeter àqueles que possuem má intenção ou nos forçar a estar na companhia daqueles que são maus. Nós podemos ter a consciência de que essas consciências também fazem parte do todo e, embora ainda estejam em condição evolutiva onde seus defeitos saltam à vista, dominando todos os seus instintos. Ainda assim, essas consciências fazem parte do todo e seus defeitos não são tudo o que elas são, apesar de assim nos parecer a uma primeira vista. É preciso dar tempo ao tempo. Se você olhar dentro de uma perspectiva limitada de tempo, verá apenas naquele ser, o mal. Mas se você for capaz de ampliar a sua perspectiva em alguns séculos, verá que, provavelmente aquela consciência que parece má a sua vista, provavelmente não permanecerá assim. Agora, enquanto essa consciência não atingir esse nível de evolução o suficiente que a possa separar dos ditos "maus", você não está errado em evitar o risco de estar ao alcance de suas maldades. Assim como é muito justo que evitemos as condições que mais facilmente nos fazem manifestarmos nossos defeitos enquanto conscientes de que ainda não os superamos. Desta forma, o alcoólatra deve evitar entrar num bar, o febril deve se abster do banho quente, e assim por diante. Ou seja: o fato de reconhecermos que "somos todos um" não implica em sermos obrigados a abraçar com carinho o assaltante na rua visto que, assim o fazendo, estaríamos nos colocando em risco de tomar um tiro na cara ou uma facada no bucho. Não se deve confundir amor, consciência e compreensão com tolice. Somos todos um sim mas cada individualidade está no seu próprio caminho em direção à uma maior integração com o todo e tudo tem seu tempo de acontecer.
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Não consegui fazer upload do arquivo da terceira página, mas vou copiar aqui:
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Na verdade, nossa interligação com o todo não está só na nossa origem, ela é onipresente. Eu sei que é difícil de entender isso sem ter vivido alguma experiência que nos traga pelo menos um vislumbre dessa realidade. E isso acontece porque ainda somos muito primitivos. As vontades e automatismos do nosso ego são ainda muito intensas no nosso presente momento evolutivo e ainda temos dificuldade em perceber o verdadeiro amor que une todas as coisas. Na nossa pequenez, costumamos confundir amor com paixão mas o amor é muito mais que isso. O amor é a coisa que verdadeiramente sustenta a existência de todas as coisas. Mas é preciso uma certa sutilização pra chegar nesse nível de percepção. Entretanto, uma vez que se alcance o menor vislumbre disso, é possível, mesmo que por intuição, chegar a constatação de que o "somos todos um" é uma verdade muito maior do que simplesmente a nossa origem. É a nossa origem sim mas é também aquilo que verdadeiramente mantém tudo coeso e sustenta o universo tal qual ele se apresenta. Entretanto, mesmo que vocês não se vejam capazes ou mesmos dispostos a acreditar nisso, não tendo vivenciado tal coisa. Ainda assim, acredito que seja possível entender de forma puramente racional a ideia por trás do "somos todos um". Para ajudar nessa reflexão, vou tentar disponibilizar aqui o scan de três páginas do livro Autobiografia de um Iogue do Paramahansa Yogananda. Trata-se do início do capítulo 14 onde o Yogananda narra uma experiência em consciência cósmica que lhe foi propiciada por seu mestre por meio de Shaktipat. Eu não posso afirmar com certeza mas acredito que esse tipo de experiência aconteça em corpo mental onde é mais fácil compreender que os limites de uma consciência com tudo aquilo que a cercam são, na verdade, muito mais sutis do que realmente percebemos enquanto estamos aqui tão rudemente identificados com a matéria física. Peço que me perdoem pela qualidade das imagens porque algumas partes ficaram um pouco borradas, mas acho que, com um pouco de esforço, dá pra ler:
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Iogui started following O que estou fazendo de errado ? and Somos todos Um?
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Eu acho que isso é uma questão de escala @Ashram. Pela ótica que você aborda o tema, suas descrições estão numa escala muito micro onde fica mesmo difícil se ver como parte de um todo maior e único. Pra você conseguir observar essa coisa do "somos todos um" de um ponto de vista racional, você precisa buscar uma visão mais macro que não esteja limitada pelas necessidades e efeitos do ego. É semelhante ao uso do site do google maps, se você der um zoom out, vai enxergar apenas continentes e países e não verá ruas isoladas como num zoom in. Se fosse possível dar um zoom out num nível ainda maior, não veria nem os continentes e países mas apenas um planeta. Ainda do ponto de vista puramente racional, e apenas levando em conta toda a teoria espiritualista, a consciência não é o ego que a restringe e só a consciência é eterna, o ego não. O que te impede de perceber essa unicidade do todo é uma maior identificação com o ego. De um ponto de vista mais intuitivo, é possível desenvolver um certo "nível de percepção" que te permite ter maior consciência desta unicidade. Por meio de práticas meditativas, se pode alcançar estados de consciência onde é possível se perceber de forma mais clara como parte de um todo com menor influência das restrições do ego e, nestes casos, pode-se obter certos "insights" que lhe podem expandir a compreensão deste tema. Quando vamos para as escolas estudar, notamos que as matérias são divididas em domínios distintos para que se fique mais fácil a compreensão dos estudos. É a estratégia do "dividir para conquistar". Mas conforme você vai se aprofundando, começa a perceber que a divisão entre as diversas matérias é feita apenas para facilitar a compreensão pois os limites entre uma matéria e outra são muito mais sutis do que parecem a uma primeira vista. Na verdade, as divisões são só convenções humanas porque tudo é ciência e é uma coisa só. Da mesma forma, entender o conceito de "somos todos um" não nos impede de observar as possibilidades que o conceito de "individualidade" também nos proporciona. Não é necessário abandonar um em detrimento do outro. Tudo faz parte de um mesmo sistema.
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Isso é porque ela não é uma técnica energética. É uma técnica projetiva. A técnica completa 3 do Saulo, é constituída na parte inicial de exercícios de relaxamento, depois ela fica praticamente toda em práticas energéticas (com bastante foco em estimulação dos chakras e exteriorização das energias) e apenas no finalzinho é que tem a técnica projetiva propriamente dita que é só a técnica da gangorra. Isso é uma característica do Saulo de focar bastante em técnicas energéticas. Todas as técnicas completas dele são constituídas, aproximadamente, da seguinte forma: - 10% - Relaxamento - 75% - Práticas energéticas - 15% - Técnica projetiva propriamente dita
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Me lembrou dessa aqui:
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É difícil mesmo entender certas coisas sem conhecer direito o contexto. É fácil a gente dizer "Ah, se fosse comigo eu faria isso ou aquilo outro..." quando a gente não esteve lá, não conheceu o ambiente, não viveu a experiência. Mas, na medida do possível, ao narrar o ocorrido, procurei não fazer juízo de valores porque, na vida real, as coisas são um pouco mais complicadas do que nos filmes onde existem os "mocinhos" completamente bons e os vilões completamente maus. Na vida, as coisas não são só preto e branco porque entre o preto e o branco existem infinitos tons de cinza. Isso sem falar das outras cores. Nada, ninguém e nenhuma situação são tão simples que possam ser completamente descritas numa simples afirmação. Enxergar as coisas desta forma, em preto e branco é ter uma visão bastante incompleta e inocente de algo realmente muito mais complexo. Antigamente, nas escolas, existia a figura da tão temida "palmatória". Alguns pais mais severos se utilizavam de objetos como cintas de couro para castigar seus filhos quando esses faziam alguma coisa errada e esses castigos eram aceitos como normais pela sociedade. Mas, como todas as outras coisas, nossas relações sociais também evoluem e aquilo que, antigamente era corriqueiro, hoje é visto como desvios violentos a serem evitados e coibidos. Nem por isso, as pessoas que agiam desta forma devem ser rotuladas como monstros. Não sejamos tão simplórios ao acreditar que algo ou alguém possa realmente ser completamente mau ou completamente bom. Pensar dessa forma seria bastante ingênuo. Volto a frisar: pra entender certas coisas, antes de fazer julgamentos de valor, é importante entender o contexto. Isso posto, devo observar que, ainda hoje, tanto na Umbanda quanto no Candomblé continua existindo uma espécie de cultura da violência que pode ser observada nos pontos de desafio, sacrifícios de animais, no conceito de demanda, nas "surras" de orixás, entre outras coisas que são culturais. Essas coisas fazem parte dos motivos que me levaram a sair da religião mas quero deixar claro que isso foi uma necessidade pessoal minha. Não significa que essas religiões sejam inerentemente ruins. Muito pelo contrário, acredito firmemente que existem muitas coisas positivas nelas. E não sejamos hipócritas: Essa cultura da violência está espalhada em muitas outras coisas da nossa sociedade moderna. Vejam os temas da maioria dos filmes que passam na televisão, a forma como as crianças tratam, nas escolas, àqueles que não estão dentro dos "padrões" aceitos, e a forma como muitas outras formas de violência são, não só mesmo aceitas como incentivadas no nosso convívio social. A respeito da minha busca por estabelecer e fortalecer uma atitude de não violência nos vários aspectos da minha vida que, entre outras coisas, acabou me levando a sair do Candomblé eu falo um pouco em alguns outros tópicos aqui neste forum. Dentre eles:
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Já me aconteceu de, logo ao acordar e abrir os olhos, ver algo meio leitoso e fluorescente no teto e por todas as paredes. Aí depois de, no máximo 2 segundos foi sumindo até a visão ficar normal. Mas acho que é só porque o espirito ainda deveria estar meio desencaixado do corpo físico e acabei tendo uma dupla visão de algum padrão energético. Eu sou um cara estranho... Já tive todo tipo de fenômeno tipicamente projetivo mas nunca me projetei de forma consciente.
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Não acho que vá acontecer. Só comentei porque seu relato me lembrou dessa situação. Mas é um caso completamente diferente. Eu já contei essa história aqui no fórum num tópico muito interessante sobre incorporação mediúnica: ... Mas na hora de acordar isso nunca me aconteceu não. Talvez seja só algum fenômeno ocular ou mesmo energético. Não deve ser nada demais.
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Já me aconteceu de estar acordado e de pé e irem surgindo uns pontos pretos espalhados na minha visão. Eles foram aumentando de tamanho e minha consciência foi diminuindo meio que "embaçando", até que eu apaguei completamente. Foi o que senti em uma das primeiras vezes em que encorporei um espírito. Teria sido até interessante se não fosse um exu me dando uma surra. Tacou minha cara na parede algumas vezes. No outro dia eu estava com a cara toda ralada e dolorida.
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Bom... vamos por partes. Os "guias" "escolhem" seu médium pra trabalhar na terra porque é o planeta em que tanto eles quanto os médiuns habitam. Se eles habitassem em Marte ou Jupiter ou qualquer outro planeta, escolheriam trabalhar lá. Quanto ao motivo de eles quererem se expressar usando seu veículo, esse motivo pode ser o mais diverso possível. É a mesma coisa que eu querer saber o motivo de um espírito querer reencarnar como filho de outro. Pode ser por afinidade, para dar continuidade ao trabalho que se iniciou junto, por sintonia das energias, por ser o que estava disponível no momento, por questões cármicas, projeto em comum previamente acordado, etc... etc... Não se esqueça que a relação de um guia com um médium é algo muito próximo. Muitas das vezes envolve mesmo ligações cármicas ligadas a encarnações passadas em conjunto (Veja o exemplo de Emmanuel e Chico Xavier). Entretanto, estamos falando aqui da relação de mentores e médiuns, ou "guias" e médiuns (a mesma coisa falada com palavras distintas). Nem todo tipo de manifestação mediúnica possui esse tipo de característica. No espiritismo kardecista, é comum as reuniões de desobsessão, onde o espírito comunicante, na esmagadora maioria das vezes, não possui vínculos com o médium. E esse, serve como canal para este espírito poucas vezes ou mesmo uma única vez. Talvez seja porque existe muito trabalho a ser feito, né? 🤷♂️
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Iogui started following Hino dos Projetores e Viajantes Lúcidos
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Hino dos Projetores e Viajantes Lúcidos
Iogui replied to Sidinei's topic in Bom Humor Espiritualista
É, pessoal... pra mim, nada disso indica que a inspiração do clipe tenha sido em viagem astral. Eu sei que vocês gostam do assunto e naturalmente tendem a buscar por isso ao seu redor. É natural e tem a ver com a forma como lidamos com nossos interesses. Mas daí a ter certeza quase absoluta sem base concreta... me parece que seja como forçar um quadrado a entrar no furo redondo. Quando eu disse que acredito que a inspiração do clipe não tenha origem no tema viagem astral, me baseei nas próprias palavras do autor extraídas de uma entrevista sua para a revista Rolling Stones. São as palavras dele que eu transcrevi no quadro acima. Não é uma suposição minha. Então ao menos o significado da música parece não ter relação alguma com a ideia de viagem astral. Como, normalmente os clipes possuem relação com o significado da música, tudo indica que a motivação do clipe também não tenha relação alguma com o assunto. O fato de o autor praticar pilates e meditação também não significa que ele possua afinidade com o assunto viagem astral, mesmo que ele conheça o tema. Nesse aspecto, prefiro manter o meu pé no chão. Isso não quer dizer que não exista alguma inspiração no tema "viagem astral" por trás da confecção do clipe. Só que não existe absolutamente nenhum elemento que ateste essa relação. Na verdade, pelo contrário, há elementos que relacionam os objetivos da filmagem com outros tipos de ideias. Acho que é importante para o espiritualista, manter esse "espírito de descrença" para não começar a ver "espíritos em qualquer sombra". Senão o risco que você corre é de virar aquele tipo facilmente influenciável que acredita em qualquer coisa que parece ter algo de "fora do comum". Daí para acreditar em fake news é um pulo. A gente até pode "achar" que existe alguma relação, mas sem uma prova concreta isso não passa de uma suposição. É importante saber a diferença. -
Hino dos Projetores e Viajantes Lúcidos
Iogui replied to Sidinei's topic in Bom Humor Espiritualista
Olha, o clipe propriamente dito eu não sei mas a letra da música tem isso aqui: Ao que tudo indica, a coisa é toda muito mais poética e parece não ter relação alguma com viagem astral. Provavelmente o autor é católico e tem aquela visão de que pessoas boas vão para o céu quando morrem então o vídeo meio que tem essa visão ao falar sobre momentos difíceis de separação no caso da morte de alguém. Esse artigo apresenta uma análise nesse sentido: https://justrandomthings.com/2017/05/10/meaning-behind-sign-of-the-times-video-harry-styles-lyrics-review/ -
NOVA TÉCNICA PROJETIVA COMPLETA 5
Iogui replied to Saulogva2's topic in Materiais Educativos do Saulo (em construção)
Essa eu notei mas o sussurro feminino não notei. Na verdade, é tão "sussurrado" que eu nem fiz muita distinção se era voz feminina ou masculina.